quarta-feira, 21 de maio de 2014

Mardsen Hartley

Nascido em Lewiston, Maine, em 1877, Marsden Hartley mudou-se com os seus pais para Cleveland, em 1892, onde frequentou o Instituto de Arte de Cleveland.
Depois de se estabelecer em Nova York em 1898, ele estudou com William Merritt Chase e, posteriormente, na Academia Nacional de Design, mas o seu estilo foi fortemente influenciado por Albert Pinkham Ryder e pelo impressionista Giovanni Segantini.
Teve a sua primeira exposição individual na "291" a galeria de Stieglitz em 1909. Através da "291", conheceu as obras de Cézanne e Picasso , cujas ideias prontamente absorveu.
Enquanto vivia no estrangeiro, em Paris e Berlim (1912-1915), o seu estilo foi redirecionado para a abstração, pela influência de Kandinsky , Franz Marc e pelos fauvistas.
Trabalhou em Provincetown, Maine, New México, Califórnia e Nova York, antes de voltar para a Europa em 1921.
Em 1920 a pintura de Hartley tinha-se tornado cada vez mais representativa.
As suas paisagens posteriores, dotados de um poder rústico, expressam um forte apego romântico à sua terra natal.
Retornou aos Estados Unidos em 1930, e viajou bastante, enquanto trabalhava principalmente, em Maine. Além da pintura, Hartley também compôs poesia e escreveu sobre a arte moderna.












































sábado, 17 de maio de 2014

Allan Massie

Historiador, jornalista e escritor britânico, nasceu a 19 de outubro de 1938, em Singapura.
Cresceu em Aberdeenshire na Escócia e foi educado na Inglaterra estudando em Glenalmond e no Trinity College, em Cambridge, onde se formou e passou a lecionar História.
Também morou e lecionou durante vários anos na Itália .
Atualmente é resenhista-chefe do The Sotsman, colunista do Daily Telegraph e do Spectator, membro da Real Sociedade de Leitura e juiz do Prémio Man Booker .
Autor prolífico, já publicou mais de 30 livros, incluindo 19 novelas, destacando-se especialmente pela popularidade alcançada por seus romances históricos.
Um grande admirador de Sir Walter Scott Sir e do russo Andrei Makini , Massie mora há 25 anos com sua esposa Allison e seus três filhos na cidade de Selkirk , na fronteira escocesa.
Foi a sua escrita sobre a História, em particular sobre Roma, que mais o celebrizou.
Allan Massie escreveu cinco livros sobre a vida de cinco” imperadores”* romanos: César, António, Augusto, Tibério e Calígula, aqui ordenados por ordem cronológica.
Li todos eles, à excepção do primeiro, que lerei oportunamente.

Gaio Júlio César Germânico - Calígula - é considerado pelos historiadores um dos mais cruéis, sangrentos e autoritários imperadores romanos. Tinha menos de 25 anos quando se tornou imperador, sem nunca ter servido no exército ou assumido um cargo público. Seu reinado foi breve e marcado pela instabilidade mental, com relatos de orgias e devassidão sexual, delírios de loucura e grandeza. Nesta biografia romanceada, o autor questiona a versão da maioria dos historiadores e filósofos a respeito desse personagem símbolo da decadência romana.
"Quis o acaso que tivesse lido em primeiro lugar “Calígula”, e a seguir “Tibério”, o que é curioso pois comecei a ler historicamente, de trás para a frente. Sucede que Massie, naturalmente, ocupa bastante das suas primeiras páginas com os tempos mais recuados do imperador que está a descrever, e portanto já em “Calígula” se falava algo de Tibério, o então imperador reinante; neste livro (“Tibério”), grande parte do livro, quase metade é passado nos tempos do imperador Augusto, seu padrasto, o que me vai levar a que seja a biografia deste último imperador a minha próxima leitura de Massie. E também é curioso que tivesse ido a recordar, após ter acabado de ler este livro, as primeiras páginas de “Calígula”. Eu gosto muito de História e Roma, como a civilização grega, sempre me fascinou; já tinha lido antes livros sobre Adriano (M.Yourcenar) e sobre Juliano (G.Vidal) e começo a ter uma visão muito completa daqueles tempos, e duma forma global, o que me é particularmente grato. Neste livro, Massie dá-nos uma visão muito completa de como era a vida na Roma, imediatamente anterior a Cristo e durante a sua vida terrena (a morte de Cristo aconteceu durante o reinado de Tibério, embora ele nada tivesse a ver com esse acontecimento). É fabulosa a descrição de toda a vida palaciana, com intrigas e acontecimentos sucessivos, sem descurar a parte militar do império e muito interessante a descrição como a vida da família imperial está totalmente nas mãos do imperador, que a modela como bem entende. Massie é um apaixonado pela Roma imperial e eu cada vez estou mais apaixonado pela leitura dos seus livros. Imperdível para quem gosta de História."**
“…mas é de “Augusto” que quero falar, o primeiro imperador romano, já que Júlio César, que o antecedeu no governo romano nunca obteve do Senado o título de “prínceps”, atribuído aos imperadores. Este livro está elaborado em duas partes: o Livro I, que decorre desde o início da actividade pública de Augusto, aos 19 anos e derivada de ser o filho adoptivo de César, seu tio, quando ele morre e que vai até à morte de Marco António e Cleópatra, sendo António o homem que de certa forma com ele construiu os alicerces da paz romana, primeiro em triunvirato com Lépido e depois sozinho com António, numa relação muito conturbada entre ambos, de “amor/ódio” e que os faz extremas a situação a um ponto de conflito. Esta parte lê-se muito bem, é muito descritiva e empolgante e vai num crescendo de interesse. Há depois o Livro II, que nos relata de uma forma mais pausada as memórias de Augusto desde que começou a governar realmente a República, com as referências mais centradas na sua vida familiar, nos amigos e na sua concepção do poder. Não será tão atractiva esta segunda parte do livro, mas para mim é talvez ainda mais importante pois mostra-nos as razões pessoais que levaram Augusto a agir em momentos chave do seu governo e também questionam de certa forma, e por via indirecta a forma demasiado determinada como ele exerceu o poder. O que é um facto é que e ao contrário de António, de grande parte dos seus familiares e principalmente dos seus sucessores, ele morreu com 77 anos, o que na altura era uma muito provecta idade. Massie é um mestre neste tipo de livros, já o havia demonstrado também com “O Rei David”, e é pena que não tenha continuado as biografias dos imperadores depois de Calígula; talvez porque o sucessor deste, Cláudio, já tivesse um livro sobre a sua vida, com grande sucesso, “Eu, Cláudio” de Robert Graves e do qual curiosamente Massie faz questão de se afastar com algumas críticas ao mesmo. Há no entanto um outro livro de Allan Massie, em edição brasileira, que não encontro à venda no nosso país intitulado “Os Herdeiros de Nero”, e que procuro adquirir no país irmão. Mas gostaria muito de ver a forma como Massie trataria dos “reinados” de Cláudio e depois, de Nero. Enfim, “Augusto” é um livro fundamental para quem gosta de História e principalmente, da história apaixonante de Roma. “**
“Allan Massie é cada vez mais um autor imprescindível para quem gosta de pesquisar a vida de Roma desde os tempos de César até Calígula (inclusive). .. …Como já afirmei antes comecei a ler esta obra de trás para a frente, isto é, comecei por ler o livro sobre Calígula, e por mero acaso, tendo depois vindo a seguir um percurso cronologicamente inverso. Depois de ter lido o livro sobre Augusto, que como indiquei na critica que fiz, se desdobra em dois: um primeiro até à morte de Marco António e Cleópatra e um segundo sobre as reflexões do imperador sobre a sua vida, a sua família e o seu percurso até à sua morte, fiquei desde logo com vontade de ler de seguida o livro dedicado a Marco António, “António”, já que a vida dele está muito interligada á de Octaviano (mais tarde Augusto, já como primeiro imperador de Roma). Se tinha visto o percurso de ambos sob o ponte de vista de Octaviano, seria muito interessante ver como descreveria Massie , Marco António, sob o seu próprio ponto de vista. Claro que é fascinante ver as diferenças, e se depois de ler “Augusto”, tinha ficado com uma visão quase sempre muito positiva dele, (apenas na parte segunda do livro, Augusto relembra certas decisões suas que não terão sido muito recomendáveis), depois desta leitura de “António” se fica com uma “fotografia” mais real do grande imperador que terá sido Augusto, mas também do seu lado negativo e que não foi assim tão pequeno… Mas o livro debruça-se é sobre a vida de Marco António, desde a sua juventude ao seu suicídio, passando essencialmente pelo período em que logo após o assassinato de César, tomou em suas mãos, o poder de Roma, primeiro só e depois num triunvirato com Octaviano e Lépido. E também das suas campanhas militares, pois foi um dos maiores generais de Roma, embora com grandes ambições que acabaram por lhe serem nefastas. Nefasta foi também a sua ligação amorosa com Cleópatra, rainha do Egipto, que já havia sido amante de César, e por causa de quem, ele acabou por encontrar a morte. Num ponto os dois livros coincidem: na relação de amor/ódio que sempre houve entre estes dois grandes vultos da história de Roma. Falta-me agora apenas a leitura do primeiro livro, “César”, embora e isso sucede com todos os cinco livros referidos, haja sempre informação sobre as figuras que os antecedem e das que os irão suceder. Por isso já estou na posse de algumas referências fundamentais sobre Júlio César, o que, ao invés e lhe tirar interesse, ainda mais o desperta.“** 

Ainda antes de iniciar a leitura destes livros sobre Roma, tive um primeiro contacto com a obra de Allan Massie, através do seu Livro "O Rei David"
David, rei de Israel, é-nos apresentado neste romance como uma personalidade torturada e fascinante. O mundo de sexo, intriga, conflitos ferozes e obsessão religiosa sugere muitas vezes, não memórias bíblicas, mas alguns dos dramas que ensombram diariamente a terra onde David governou como rei.


Ainda deste autor, e também de cariz histórico li o livro "O Crepúsculo do Mundo"
A acção de "O Crepúsculo do Mundo", o primeiro volume de uma trilogia sobre a Idade Média, decorre durante a época das invasões bárbaras. Marco, o seu protagonista, um jovem nobre romano, é, de acordo com uma lenda, filho do próprio Arcanjo S. Miguel. O romance descreve-nos as suas extraordinárias experiências, em busca de sentido e estabilidade num mundo doravante crepuscular, onde os velhos deuses morreram ou agonizam, mas os seus mistérios atraem ainda muita gente, e onde a nova religião está ameaçada por novos barbarismos.

" Parti para esta leitura um pouco de pé atrás já que o período medieval, a idade das trevas, é a que menos me atrai na história da humanidade. Trata-se do primeiro livro de uma trilogia sobre a Idade Média, centrada num jovem que faz uma aprendizagem da vida numa longa viagem pelos vastos territórios do ainda império romano, já decadente e que o narrador procura fantasiar com variadíssimos episódios nem sempre bem integrados e dos quais o próprio se penitencia. Enfim, um período sombrio da História que encontra numa narrativa também muito cinzenta, o complemento para não me entusiasmar e que só logra as três estrelas pelo muito apreço que nutro pelo autor. Tenho pena de não encontrar os dois livros que se lhe seguem, pois seria interessante saber se Massie consegue sair do novelo em que se envolve neste livro. E o que mais me desagrada é que as referidas “fantasias” utilizadas parecem tão pouco verosímeis que, para quem, como eu, prezo muito o romance histórico, me parece quase blasfemo."**

 O segundo volume da trilogia, entretanto descoberto, é dedicado ao rei que está ligado à lenda dos Cavaleiros da Távola Redonda – “Rei Artur”, o qual vou procurar ler oportunamente.

Uma referência a alguns dos principais outros títulos da vasta bibliografia de Allan Massie: "A Question of Loyalties", "The Ragged Lion", "The Sins of the Father", "Glasgow: Portraits of the City", "The Last Peacock", "Byron’s Travels", "Chalemagne and Roland", "Cold Winter in Bordeaux".

*- Na realidade, imperadores foram apenas os três últimos, pois o título de "Princeps", que significava imperador, apenas foi atribuído pela primeira vez a Augusto. César foi acima de tudo conhecido como "ditador", que na altura demonstrava poder absoluto, sim, mas não tinha a conotação que hoje é dada a esta palavra; e Marco António foi "apenas" quem tomou as rédeas do poder em Roma após o assassinato de Augusto.

** A minha crítica inserida na altura da sua leitura, no site "Goodreads"

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Black Lips

"Black Lips" é uma banda americana fundada em 1999 no estado da Geórgia e era constituída originalmente pelos guitarristas Cole Alexander (vocalista) e Ben Ebergangh,  pelo baixista Jared Swilley e pelo baterista Joe Bradley. Ben Ebergangh veio a falecer em 2002 e é actualmente substituído poe Ian Saint Pé Browm.
É uma banda controversa, principalmente nos seus espectáculos ao vivo, tendo sido famosos os distúrbios causados na actuação no célebre local gay londrino "Heavens" e na sua digressão à India.
Também esteve no centro das atenções quando do massacre de Columbine.
Aliás nos clips musicais aqui apresentados podem notar-se comportamentos alternativos bastante marcantes e que são a sua imagem de marca.






sexta-feira, 9 de maio de 2014

Julie Heffernan

Julie Heffernan é uma pintora americana, nascida em 1956 em Peoria, Illinois, cujo trabalho foi descrito pela escritora Rebecca Solnit como "um novo tipo na história da pintura".
As suas paisagens imaginativas apresentam elementos como cidades explodindo, deuses expulsos e lixo, torrentes de animais, meteoros e pedras caindo.
David Cohen, crítico de arte do The New York Sun, diz da arte de Heffernan numa exposição de 2007: "Essas pinturas são um híbrido de gêneros e estilos, misturando alegoria, retrato, pintura da história, e ainda a vida, e é curioso que eles nos são todos apresentados como auto-retratos ".
 A pintora cresceu no norte da Califórnia e vive em Nova York, sendo casada com um critico de teatro.






















terça-feira, 6 de maio de 2014

Viagens 11 - Madrid

Antes da minha paragem do blog, há uns tempos, eu tinha algumas rúbricas de carácter mais pessoal que entretanto deixei de publicar. Uma delas, que acho interessante, era sobre as minhas viagens, e eu já ia por volta da dezena de postagens sobre o assunto. Claro que não estão incluídas as viagens que fiz a Belgrado para estar com o Déjan, ou as viagens que fiz com ele, à Croácia, Londres, Itália, Budapeste e Madrid, pois essas fui-as relatando na altura própria. São viagens feitas anteriormente e ainda me faltam uma série delas. Vou hoje reatar essas viagens, começando por falar nas inúmeras viagens que já fiz a Madrid, sem dúvida a cidade não portuguesa que mais vezes visitei, logo seguida por Londres…
Madrid é uma cidade muito bonita e plena de interesse.
A primeira visita, mal me recordo, foi quando era miúdo, com os meus Pais e irmãos. E em família, só uma outra vez estive em Madrid, já há uns anos, quando ofereci uma viagem à minha Mãe e à minha irmã Teresa. Embora já há tempos, a minha Mãe já tinha certa idade e foi uma visita calma, muito baseada ali no centro, privilegiando as compras e alguns passeios clássicos.
 Mas Madrid é essencialmente para mim, uma cidade de descoberta de um “mundo novo”, principalmente quando nos anos 90, a movida fazia de Madrid uma das mais loucas cidades europeias. A Gran Via
pelas quatro da manhã tinha quase tanto movimento como a Baixa lisboeta durante os dias de semana no horário laboral; a vida nocturna era intensa e o centro nevrálgico das minhas noitadas era naturalmente o bairro da Chueca
que começa na Gran Via, na Calle Hortaleza e em tantas pequenas ruas com uma imensidade de bares, discotecas, restaurantes, lojas, e outros locais sempre cheios de gays.
 Para mim era uma descoberta, foi ali que entrei pela primeira vez num quarto escuro
conheci locais maravilhosos, gente bonita e fiz muita, mesmo muita malandrice.
Frequentei saunas e locais de “cruising”
enfim a movida permitia todos os excessos.
Fui a Madrid sozinho, e também acompanhado, quer com o Miguel, meu primeiro namorado, quer com o Duarte, e com ambos ali passei noites de fim de ano, sempre começadas na loucura da Puerta del Sol
Outra novidade que Madrid me deu a conhecer foi o cinema de “engate” com o super conhecido “Cine Carretas”
na calle do mesmo nome, mesmo ali na Puerta del Sol.
Por duas vezes assisti em Madrid ao dia do Pride (Orgulho Gay) e foram celebrações gigantescas, maiores do que as que vi em Londres
Nesses dias, à noite, na Chueca era quase impossível circular e o que mais me entusiasmou foi o imenso apoio do povo madrileno, quer durante o desfile (que na altura começava na Puerta de Alcalá
e terminava no Sol), quer depois à noite na Chueca; havia tanta gente ou mais ainda, hétero que gays… Agora, Madrid está mais calma, mas continua apaixonante.
Estive lá pela última vez com o Déjan, também numa passagem de ano.
Mas Madrid não foi só para mim, como é óbvio, motivo de actividades gays; conheci ao longo de muitas visitas tudo o que é importante na cidade, quer monumentos, quer museus, quer jardins, e ali cheguei por vezes de carro, por comboio ou por avião.
Deu também para visitar alguns locais não muito distantes, como o Escorial

ou Toledo

Continuo a gostar muito da cidade, que considero a mais espanhola de Espanha, já que Barcelona é mais europeia.
Madrid é monumental, é das tais cidades que não esquecem nunca e a que apetece voltar sempre. Apetece repetir um dos mais conhecidos “dizeres” dos tempos da movida: “Madrid me mata…”

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Raoul Vaneigem

Penso que é a primeira vez que neste blog se fala de um filósofo e o escolhido não será daqueles nomes da filosofia quer clássica quer moderna, que são mais comummente conhecidos; é um filósofo quase desconhecido e que eu tenho que agradecer ao João Pedro ter-me dado a conhecer, no seu blog que eu não me canso de propagandar,  como decerto o melhor "blog alternativo" da blogo.
Trata-se de Raoul Vaneigem
Raoul Vaneigem é um escritor e filósofo belga que nasceu em 1934. 
Depois de estudar filologia na Universidade Livre de Bruxelas entre 1952-1956, depois participou na “Internacional Situacionista” entre 1961 e 1970.
Actualmente reside na Bélgica e é o pai de quatro filhos.
Vaneigem e Guy Debord foram dois dos principais teóricos do "Movimento Situacionista".
Ficaram célebres alguns slogans de Vaneigem nas paredes de Paris durante o Maio de 1968 .
O seu livro mais famoso, e que contém os slogans mais famosos, é “A Revolução da Vida Quotidiana”. Depois de deixar o movimento situacionista Vaneigem escreveu uma série de livros polêmicos que defendem a ideia de uma livre e autorreguladora ordem social.
 Recentemente, ele tem sido um defensor de um novo tipo de greve, em que o serviço de transporte e os trabalhadores prestam serviços gratuitamente e se recusam a recolher o pagamento ou tarifas.
Deixo aqui dois vídeos, um deles sobre a sua vida e o seu percurso filosófico

No outro o cantor René Binamé canta uma letra de Raoul Vaneigem