quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Grécia ... e nós, por cá!

A situação na Grécia está incontrolável, economicamente, politicamente e de uma forma especial, socialmente.
Os gregos já não sabem para onde se voltar e quase já não têm país.
Claro que muitas das culpas desta situação, vem desde há muito do descalabro da forma de viver dos gregos, com falcatruas, mentiras e inconcebíveis medidas, das quais (e são tantas), só refiro a mais ridicula: ser cabeleireiro era considerada uma profissão de risco, e como tal susceptível de reforma aos 50 anos!!!!!!!!!!!
Só quem nunca esteve em Atenas se pode admirar, pois se tomas um táxi, tens que o partilhar com mais 2 ou 3 pessoas e depois todos pagam...
Mas, claro que não foi só por causa destas coisas que a Grécia está como está: o mundo económico está numa espiral perigosíssima, com a Europa e o euro no meio do furacão e quem está a ser "triturado" nessa onda é principalmente a Grécia.
Sinceramente, não encontro, a curto prazo, uma solução para ver, sequer a luzinha ao fundo do túnel; mas eu não sou nem economista nem político.
Em vez de fotos chocantes dos acontecimentos chocantes dos últimos dias em Atenas e homenageando o desgraçado povo grego, aqui deixo dois vídeos com 35 anos de intervalo, ambos focando uma das mais conhecidas músicas e danças gregas, o tema de "Zorba, o grego", que Teodorakis compôs e Anthony Quinn dançou, no filme, com Alan Bates e depois com o próprio Teodorakis, quando já tinha 85 anos.

E porque quem fala na crise grega, fala logo em Portugal, aí está a primeira medida "salvadora" de Passos Coelho: vamos todos passar um Natal mais alegre; sim, pois como diz o povo "pobrete, mas alegrete"!!!!
E a procissão ainda está no adro...

Se fosse Sócrates a tomar esta iniciativa, já estaria convocada uma greve geral...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nomes...


O meu nome é João, como muita gente sabe; mais propriamente João Carlos, e assim calhou porque o meu Pai se chamava Carlos e o meu Avô se chamava João.
Ao contrário de muita gente, gosto bastante do meu nome e se pudesse tê-lo-ia mesmo escolhido.
Ao longo da nossa vida, e por diversos momentos e em variadas ocasiões, o nosso nome tem um chamamento especial. No meu caso, o mais vulgar é chamarem-me apenas João, apesar de haver muitos. Curiosamente, os meus Pais desde sempre me trataram por João Carlos.
Na minha infância, a minha irmã que era apenas um ano e meio mais velha que eu chamava-me Bão e assim também me chamaram quando eram crianças, as minhas sobrinhas – Ti Bão!
Na vida profissional, o chamamento sempre foi Sr. João, poucas vezes, Sr.João Carlos e algumas outras, pelo meu nome de família – Roque. Aliás na vida militar é este o tratamento normal e assim fui sucessivamente Alferes, Tenente e finalmente Capitão Roque.
No que respeita a nomes afectivos, aí sim, houve vários, uns com alguma raiz no nome, como Janito, outras, sem qualquer relação, como agora, por exemplo sou o Chako Pako para o Déjan.
Nunca me chamaram muito diminutivos, tal como o vulgar Joãozinho, mas houve uma pessoa, que ainda hoje é viva e de quem muito gosto que sempre me tratou e ainda trata por João Carlinhos; é de uma enorme ternura este tratamento e já não é a primeira vez que aqui no blog falo dessa pessoa – é a Lurdes, que veio para casa de meus Pais a servir como cozinheira quando eu tinha dois ou três anos e por lá esteve muitos anos, até depois de eu ter ido para fora estudar e ela ir casar. É uma das pessoas mais importantes da minha vida e pese embora hoje tenha uns belos 85 anos, continuo a tratá-la por tu, mas com um imenso respeito, por tudo o que me deu.
Por vezes, quando estava junto à banca da cozinha, pedia-me, enquanto fazia o jantar: “menino João Carlinhos, venha fazer-me companhia e leia-me um dos seus livros”; e eu lá ia, com o meu livro de leitura da escola primária a ler-lhe aquelas páginas, muitas vezes, de pé num banco pequeno, para ela ouvir melhor. E ela ouvia com muita atenção e no fim dizia-me com aquela simplicidade das raparigas de aldeia: “como o menino lê bem; se continuar assim ainda há-de ser, sei lá…Presidente da República!”
Para ti, Lurdes um beijo grande de agradecimento por tanto que me deste e me ensinaste, e para ti, Eva, não arranjei melhor que isto, para colaborar na tua iniciativa do Concurso da Escrita Criativa 2011. Espero não te  desiludir...


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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Por toda a Vida (Is for Life)

For you my love, just today, because you need it...
Is for life
What is burning in my veins
This flame fed and full
Sparked by you
Is when we love
Is when we fight
And it's for life
My love for life
There is nothing to tie in
What unites us to anything
There is one word
That takes us out of fairy tale
This love that leaves me
Invades your body
Not watertight, runs the wire
Run slippery
As relentless run
To the sea, river water
And it's for life
What is burning in my veins
This flame fed and full
Sparked by you
Is when we love
Is when we fight
And it's for life
My love for life.

sábado, 25 de junho de 2011

A experiência


A redacção que se segue foi escrita por um candidato numa selecção de Pessoal na Volkswagen. A pessoa foi aceite e o seu texto está a fazer furor na Internet, pela sua criatividade e sensibilidade.


"Já fiz cócegas à minha irmã só para que deixasse de chorar, ja me queimei a brincar com uma vela, ja fiz um balão com a pastilha que se me colou na cara toda, ja falei com o espelho, ja fingi ser bruxo.

Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista; ja me escondi atrás da cortina e deixei esquecidos os pés de fora; ja estive sob o chuveiro até fazer chichi.


Já roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um caminho errado e ainda sigo caminhando pelo desconhecido.

Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, ja me cortei ao barbear-me muito apressado e chorei ao escutar determinada música no autocarro.

Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais difíceis de esquecer.

Já subi às escondidas até ao terraço para agarrar estrelas, já subi a uma árvore para roubar fruta, já caí por uma escada.
Já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei sozinho na casa de banho por algo que me aconteceu; já fugi de minha casa para sempre e voltei no instante seguinte.

Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei só no meio de mil pessoas sentindo a falta de uma única.

Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já mergulhei na piscina e não quis sair mais, já tomei whisky até sentir os lábios dormentes, já olhei a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o meu lugar.

Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já quase morri de amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial.

Já acordei no meio da noite e senti medo de me levantar.

Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei rosas num enorme jardim, já me apaixonei e pensei que era para sempre, mas era um 'para sempre' pela metade.

Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua; já chorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram outros novos e que a vida é um ir e vir permanente.

Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados pela lente da emoção e guardados nesse baú chamado coração...

Agora, um questionário pergunta-me, grita-me desde o papel:

- Qual é a sua experiência?

Essa pergunta fez eco no meu cérebro. Experiência....
Experiência... Será que cultivar sorrisos é experiência?

Agora... agradar-me-ia perguntar a quem redigiu:
- Experiência?! Quem a tem, se a cada momento tudo se renova???"

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Senza farsi male!

Este é um dos temas musicais do filme que acabei de ver, "L'uomo che ama" , na voz belíssima de Carmen Consoli.
É daquelas músicas que apetece ouvir uma vez, outra vez, e outra ainda, isto numa opinião pessoal, é óbvio.
O filme é uma agradável surpresa, penso não ter sido exibido comercialmente no nosso país, é de 2008 e é realizado por uma senhora de que nunca tinha ouvido falar - Maria Sole Tognazzi.
É um filme que nos fala das relações sentimentais e do fim das mesmas, as suas razões e também quando não há razões...
O curioso é que tomei conhecimento do filme por tê-lo descoberto num site de filmes de temática gay e há razão para lá estar, pois não sendo a base do argumento, é um tema importante no filme.
Filmado em Turim e no Piemonte, com os Alpes lá no fundo, é um filme verdadeiramente beloe que merece ser visto, de preferência bem acompanhado.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Dzi Croquettes"


“Não somos homens, nem mulheres, somos gente.”

Este documentário, realizado por Tatiana Issa e Raphael Alvarez, em 2009, resgata a trajectória dos actores/bailarinos que se tornaram símbolos da contracultura ao confrontar a ditadura usando a ironia e a inteligência. Os espectáculos revolucionaram os palcos com performances de homens com barba cultivada e pernas cabeludas, que contrastavam com sapatos de salto alto e roupas femininas. O grupo tornou-se um enorme mito na cena teatral brasileira e parisiense nos anos 70.
A palavra irreverente já existia nos dicionários, mas atingiu um novo grau de entendimento depois da criação do grupo Dzi Croquettes.
A década de 70 foi de rompimento, de mudança, de fugir de padrões e buscar o novo, o desconhecido. A contracultura abriu espaço para questionamentos sobre a realidade, a ruptura ideológica e a transformação social. Nesse contexto um Americano desembarca no Rio de Janeiro: Lennie Dale unia a bossa nova a um swing do jazz novaiorquino; o encontro de 13 homens, 13 talentos. Surgia então o furacão que iria abalar as estruturas sexuais das pessoas, abrir portas, quebrar tabus, mudar a cena teatral Brasileira e Internacional. Surgia então os Dzi Croquettes.
O grupo revolucionou os palcos cariocas com os seus espectáculos andróginos. Desobedientes e debochados, decidiram desrespeitar a ordem do regime militar com inteligência. Os sapatos de salto alto e as roupas femininas propositadamente exibiam as pernas cabeludas e a barba cultivada pelos homens do grupo. O primeiro show, em 1972, foi um grande sucesso, apesar de ter sido banido pelo Serviço Nacional de Teatro. A comédia de costumes era um deboche ao sistema de ditadura e à realidade brasileira. O grupo também fez muito sucesso na Europa, especialmente na França, onde levou plateias parisienses à loucura.
Esse documentário conseguiu reunir os integrantes do grupo, assim como amigos e admiradores para uma bateria de entrevistas exclusivas sobre o que é ser um Dzi Croquettes, a formação, os textos, a censura, o sucesso até a desintegração do grupo, mas nunca da ideia. O documentário conta com depoimentos de amigos e artistas consagrados no cenário artístico brasileiro e internacional como: Liza Minnelli (grande admiradora e amiga do grupo), o director e coreógrafo americano Ron Lewis, Gilberto Gil, Nelson Motta, Marília Pêra, Ney Matogrosso, Betty Faria, José Possi Neto, Miéle, Aderbal Freire Filho, Jorge Fernando, César Camargo Mariano, Elke Maravilha, Cláudia Raia, Miguel Falabella, Pedro Cardoso, Norma Bengell, entre tantos e ainda os integrantes originais do grupo: Claudio Tovar, Ciro Barcelos, Bayard Tonelli, Rogério de Poly e Benedito Lacerda, os únicos ainda vivos. Os restantes oito faleceram, quatro devido à SIDA, três foram assassinados e outro devido a um aneurisma.
Mais de 45 depoimentos colhidos no Rio de Janeiro, Nova York e Paris contam a trajectória desse grupo que influenciou suas carreiras e suas vidas em uma trajectória fascinante recheada de sucessos, fracassos, assassinatos, grandes voltas por cima e a recuperação de uma parte da nossa história que não deveria jamais ser esquecida. A busca por novos valores e novos canais de expressão – marcas registadas do movimento de contracultura – e dos Dzi Croquettes!
Dzi Croquettes é hoje o documentário mais premiado do Brasil.



O Dzi Croquettes era formado pelos seguintes artistas: Lennie Dale, Wagner Ribeiro, Cláudio Tovar, Cláudio Goya, os irmãos Rogério e Reginaldo de Poly, Bayard Tonelli, Paulo Bacellar, Benedictus Lacerda, Carlos Machado, Eloy Simões, Roberto Rodrigues e Ciro Barcelos. Essa foi a formação original do grupo. Depois, nomes como Dario Menezes, Fernando Pinto e Jorge Fernando farão parte da companhia.
De todos eles sobressaem dois nomes: Wagner Ribeiro, o mentor da formação do grupo e o bailarino americano Lennie Dale, um extraordinário executante que veio a revolucionar o conceito da música brasileira, com a introdução da dança da bossa nova e que foi uma das pessoas que mais influenciou o início da carreira de Elis Regina.

domingo, 19 de junho de 2011

Piglets

Aviso prévio: este blog não vai mudar, de forma alguma, a sua orientação, que tem sido aquela que os leitores conhecem. O facto de, por decisão minha, ter passado a ser um blog considerado para adultos, deve-se apenas ao facto de eu não querer com alguma postagem que aqui traga ferir sensibilidades e inclusive vir a ser sancionado pela blogger.
Já por várias vezes não pus aqui diversas coisas, por causa da eventual repercussão que essas coisas tragam, embora no meu entender não ultrapassem nunca os limites da decência; e assim continuará a ser...
Mas e dou como exemplo o vídeo que aqui apresento, há imagens que podem estar na margem do permitido, e assim prefiro não arriscar.
Este vídeo não é um vídeo pornográfico, é um vídeo cómico e divertido e só por isso ele está aqui no blog.
Divirtam-se...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

"Fúria de Viver"

Penso que exceptuando os mais velhos e os apaixonados pela 7ª.Arte, poucos terão visto o filme "Fúria de Viver" (Rebel Without a Cause), um filme de 1955, realizado por um dos melhores directores de sempre do cinema americano, Nicholas Ray e protagonizado por um trio de jovens actores, que curiosamente faleceram todos precocemente, James Dean, Natalie Wood e Sal Mineo.
Foi dos poucos filmes interpretado por James Dean e além disso tem uma curiosidade suplementar: o relacionamento na tela destes três protagonistas, teve muito a ver com o seu comportamento na vida real.
Na altura, não era fácil apontar um actor conhecido de Hollywood como gay, mas Dean sempre foi referenciado como tal, sendo célebre o que se afirma ser um seu fétiche (usar o tronco como cinzeiro); e ainda mais Sal Mineo, que era bastante mais ostensivo.
Este vídeo é muito interessante pois mostra-nos a cumplicidade dos três intérpretes e embora nada aqui mostre que eles eram homossexuais, há sinais bastante evidentes desse facto, bastando para isso perceber certos "sinais" que passam desapercebidos a muita gente.
Esta postagem é dedicada ao meu bom amigo "Arséne Lupin", fã incondicional de Dean, Mineo e de "Fúria de Viver". (*)

(*) - Como adenda aconselho a ler o post de "O Bom Ladrão", como reacção a esta minha postagem.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Três fotos

Três fotos diferentes, mas interessantes, cada uma por uma razão especial...
E atenção a esta música linda!!!

domingo, 12 de junho de 2011

Fair Play


Quantos casais não vivem esta situação????
É isto que me revolta; eu já vivi uma situação parecida durante uns meses, de ser o "terceiro", até que, por isso e outras razões, pus fim a essa farsa de amar uma mulher e ter um amante masculino para colmatar os desejos de uma sexualidade que pode ser escondida, mas nunca reprimida.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O CV do meu vizinho



Atente-se no CURRICULUM do moço que vai ser Primeiro-Ministro de Portugal

Nome: Pedro Passos Coelho
Morada: Rua da Milharada - Massamá
Data de nascimento: 24 de Julho de 1964
Formação Académica: Licenciatura em Economia (?)
(concluída em 2001, com 37 anos de idade), na Universidade Lusíada

Percurso profissional:
Até 2004, apenas actividade partidária na JSD e
PSD;
a partir de 2004 (com 40 anos de idade) passou a desempenhar
vários cargos em empresas do amigo e companheiro de Partido, o Engº
Ângelo Correia, tais como:

(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;
(2007-2009) Presidente da HLC Tejo,SA;
(2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente,SA;
(2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;
(2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest, SGPS,SA;
(2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;
(2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo, SA.



Eis o magnífico Curriculum Vitae do homem que vai governar este País!
Um homem que nunca soube o que era trabalhar, até aos 37 anos de idade!
Um homem que, mesmo sem ocupação profissional, só conseguiu terminar a
Licenciatura com 37 anos de idade (???!!!!...)!
Mais: um homem que, mesmo sem experiência de vida e de trabalho, conseguiu
logo obter emprego como ADMINISTRADOR!... Em empresas de Ângelo Correia,
barão do PSD e seu tutor político!...

E que acha o máximo estar com o Belmiro, o que mais fugas aos impostos faz em Portugal, com a sua rede de centros comerciais e supermercados!

E que nesse universo continua a exercer funções, sendo a eminência parda
deste futuro governante laranja...

É ESTE O HOMEM QUE FALA DE ESFORÇO NA VIDA? E DE MÉRITO?!
É ESTE O HOMEM QUE PRETENDE DAR LIÇÕES DE VIDA A MILHARES DE
TRABALHADORES PORTUGUESES QUE NUNCA CHEGARÃO A ADMINISTRADORES DE
EMPRESA ALGUMA, MAS QUE LABUTAM ARDUAMENTE HÁ MUITOS E MUITOS ANOS NAS SUAS EMPRESAS, GANHANDO ORDENADOS DE MISÉRIA!

É ESTE O HOMEM QUE, EM TOM MORALISTA, FALA DE BOYS? E DE COMPADRIOS?

E para finalizar em beleza o perfil deste nosso futuro primeiro ministro, esta "pérola"

terça-feira, 7 de junho de 2011

Diffidence


Darrel é um argumentista gay, ainda escondido no "armário" e que está a trabalhar num projecto com Ryan. Durante essa parceria, Darrel vê-se confrontado consigo próprio e tem que ir bem ao fundo do seu ser para se aceitar como realmente é...

Não é totalmente inocente a escolha desta curta metragem, neste momento, no meu blog.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A diferença

Será realmente bastante diferente, fazer um discurso de vitória ou assumir uma derrota.
Mas um político democrático, tanto o é, como vencedor ou como vencido.
Vem isto a propósito de uma comparação que tenho que fazer entre o discurso vencedor de Cavaco Silva, no dia em que venceu a reeleição presidencial e o discurso de hoje em que José Sócrates assume por inteiro a responsabilidade da derrota do PS nas eleições legislativas de hoje.
Foi um discurso de um grande político, pese embora os seus adversários “pessoais”, que são muitos, e compreende-se que sejam muitos, dada a impopularidade das medidas que tomou; foi um discurso de um Homem, a quem espero a História faça justiça e para mim, a nível pessoal foi um discurso que me comoveu como amigo pessoal que sou dele.
Não me arrependo, é óbvio, do voto que lhe dei e só espero que o líder que o substitua no partido  - Francisco Assis é o meu preferido -  seja capaz pelas suas conhecidas capacidades, seja num breve período, um candidato a derrubar um Pedro Passos Coelho, para quem não vai haver estado de graça nem tempo para festejar.
Não temo que me chamem, como ontem me chamaram de “estúpido”, ao deixar aqui uma saudação muito especial a José Sócrates!!!!

domingo, 5 de junho de 2011

O Jantar


Realizou-se ontem o 5º. Jantar de blogs, mais uma vez no Restaurante Guilho, na Amadora, que como nos dois últimos anos nos recebeu muito bem.
Foi uma noite bem passada, num agradável convívio e que reforçou, quanto a mim, um espírito de confraternização muito louvável.
Não foi fácil para mim, organizar este jantar, com as habituais desistências de última hora e com algumas ausências justificadas por razões que me custa aceitar, nomeadamente o medo de estarem presentes pessoas que mais tarde fossem conectadas com o mundo gay, a que pertencem, mas que é completamente esquecido nestes convívios. Essa “impreparação” como alguns lhe chamaram quando aparecerá? Ou alguma vez aparecerá?
De qualquer modo e porque nas duas últimas semanas tudo fiz e com muito trabalho para este convívio se realizar e encontrei tanta “resistência”, decidi que foi a última vez que organizei este evento; estarei presente em acontecimentos semelhantes que se realizem aqui em Lisboa ou noutras partes do país, sempre que me seja possível, mas ter a responsabilidade de organizar mais algum, definitivamente, NÃO!
Um obrigado a todas as 30 pessoas presentes, mas permitam-me que destaque a vinda de amigos bloguistas de Braga, Porto, Coimbra e Portalegre.
Estiveram presentes representantes dos seguintes blogs: “Um voo cego a nada”, “O blog das informações inúteis”, “Whatever”, “Meaningless”, “F3lix Photography | O Blog”, Gritos, gostos e gafanhotos”, “Sinfonia do horizonte”, “Beijinhos Embrulhados”, “Tong Zhi”, “Sinais de fumo”, “Abraço-te”, “Comyxtura criativa”, How the enGine throbs…”, “Soul not for sale”, “Ophi 3”, #Psimento#, “Secret garden”,  "O blog do cara-metade", “Felizes Juntos” e “Whynotnow”.  Ahhh, e..."Apenas eu".
A todos um enorme obrigado.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Lovefield

De início, parece ser um filme de Hitchcock, mas...é melhor ver o filme até ao fim. Não se vão arrepender...

domingo, 29 de maio de 2011

Jantar dos blogs

Para quem já está inscrito e para quem ainda não está (agradeço respostas e confirmações rápidas), aqui ficam algumas indicações úteis sobre o evento.
Realiza-se no próximo sábado, dia 4 de Junho, a partir das 20 horas, no Restaurante Guilho, Rua Capitão Plácido Abreu, 9 A (Junto à Antiga Biblioteca Municipal da Amadora e ao Centro de Saúde) - na Amadora. É exactamente no final da N117, voltando imediatamente à direita, antes de se entrar na Amadora, onde há um parque de estacionamento.
A ementa do jantar é constituída por entradas: Pão, manteiga, azeitonas, queijo, chourição e paté da casa.
O prato escolhido é uma massada de peixe, especialidade do restaurante
Haverá as bebidas: vinho tinto da casa, água, cerveja ou sumo e como sobremesa, um conjunto de vários doces.
E claro o café!
O preço por pessoa será, com tudo incluído de 15 euros.
Neste preço não estão incluídas quaisquer bebidas espirituosas que qualquer pessoa peça, antes ou depois do jantar, que será paga, no acto do consumo.
Na eventualidade de o prato escolhido não ser do gosto de algum dos comensais, agradeço que me comuniquem antes, para poder haver o prato alternativo, que será febras de porco, mas como referi, deve-me ser comunicado antes e não no local, para poderem arranjar a carne necessária.
Qualquer dúvida, pode ser esclarecida através de mail jcroque@netcabo.pt
Espero que seja do vosso agrado, e para quem não sabe, o jantar será volante,com mesas de apoio e estará reservado apenas para nós, que o podemos utilizar até à hora legal de encerramento, pelas 2 horas da madrugada.
Por favor, sejam rápidos nas vossas confirmações, pois temos que dar um número muito aproximado de pessoas, com uma antecedência de pelo menos dois dias.
De momento há 35 confirmações, mais algumas pessoas não confirmadas e várias (bastantes) a quem comuniquei, via Facebook ou via mail, que ainda não responderam.
Mesmo que a resposta seja negativa, por favor, respondam.
E informem-me também sobre os eventuais acompanhantes.
Vamos a isto!!!!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

E vão doze...

Barak Obama
G.W. Bush
Bill Clinton
George Bush (Pai)
Ronald Reagan
Jimmy Carter
Gerald Ford
Richard Nixon
John Kennedy
Dwight Eisenhower
Harry Truman

Falta ainda o Presidente Lyndon Johnson, entre Kennedy e Nixon, de que não encontrei nenhuma foto com a Rainha.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Avala e Smederevo

Desta vez, as novidades turísticas da minha estadia na Sérvia, resumem-se a ter visitado o monte Avala, a cerca de 15 kms de Belgrado, onde está instalada a torre de televisão, construída já depois da original ter sido destruída pelos bombardeamentos da NATO, em 1999
É também aí que está o monumento ao soldado desconhecido, da Sérvia.

E visitei também uma cidadezinha acerca de 50 kms de Belgrado, Smederevo, e que é muito interessante. Foi um importante centro industrial, na antiga Jugoslávia, pois aí era produzido todo o aço nacional, numa imensa fábrica, que ainda hoje existe, ao longo do Danúbio, mas que é agora de capitais americanos (...)
Tem esta cidade uma imensa fortaleza, considerada a de maior área da Europa e tem 25 torres
Tem uma magnífica Catedral
e um magnífico edifício onde está Câmara Municipal

terça-feira, 24 de maio de 2011

5º.Jantar Anual de Bloggers

Ora aqui está o logótipo do nosso jantar deste ano, que como já foi anunciado, se realizará no dia 4 de Junho, no Restaurante Guilho, na Amadora.
De parabéns está o Paulo, do "Felizes Juntos", que mais uma vez foi o autor do mesmo, com a habitual competência.
É tempo de começar a saber quem vai estar presente, e eu já iniciei alguns contactos, primeiro de quem tenho contacto telefónico, e depois irei, através do FB e dos mails, contactar toda a gente.
Mais pormenores sobre o jantar (ementa, preço), irão aparecer aqui no domingo, pois o Paulo, o Zé e eu iremos ao Guillho no sábado, combinar tudo isso.
Para quem vai, será disponibilizada, mais tarde informação complementar com as respectivas coordenadas.

Para os que já foram a algum dos jantares anteriores, não faço qualquer apelo, pois estou certo que só um impedimento pessoal os fará estar ausentes. Para os restantes, quero primeiro que tudo afirmar que não é um jantar de blogs gays, ou de gays com blogs, mas sim um convívio multifacetado, de gente muito variada; daí, nada de ter medo de sair do armário, pois ali não há armário algum... E aos tímidos, que percebo, possam ter algum receio de se sentir isolados, todos os que em anos anteriores passaram por isso, acabaram por adorar, pois toda a gente os fará sentir como amigos de há muito. E o facto de não ser um jantar com lugares defenidos, permite um contacto alargado.
E também sabem, que podem levar acompanhantes: namorad@s, amigos, familiares...
Haverá também pessoas que não têm blogs, ou porque já não têm, ou porque nunca tiveram e neste caso são seguidores e alguns, mesmo comentadores.
Vamos a isto!
Em caso de dúvida, contactem-nos por mail, a mim e ao Paulo, pois os e-mails estão nos respectivos blogs.
E só para primeira informação, ainda quase sem qualquer contacto feito, já somos 29!!!!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vergonhoso!



Artigo de Vasco Graça Moura no DN

Há coisas que são de uma evidência escandalosa. Tenho vindo a enumerá-las e as circunstâncias impõem que continue a fazê-lo.
O Partido Socialista, nestes anos do Governo, deu cabo do país. Arruinou-o e fê-lo resvalar para um estado de penúria e de impotência que não tem comparação nem paralelo com nenhuma das crises mais graves dos últimos dois séculos. Enfeudou-o sem alternativa a interesses estrangeiros. Desacreditou-o internacionalmente. Tornou-o inviável.
Portugal não vale nada e passou a ser um país "abaixo de cão", ou, se se preferir, um não-país sem conserto. Um não-país que ficou na dependência absoluta dos seus credores. Um não-país que perdeu toda a autonomia política e económica. Um não-país cujos dirigentes socialistas perderam de todo o sentido da recuperação e da decência. Um não-país que nada pode oferecer à geração dos seus filhos e que já comprometeu todos os recursos que deveriam ser guardados para os seus netos.
Portugal é um não-país à imagem do Partido Socialista. O Partido Socialista tornou-se um partido sem dignidade e sem mérito, conduzido por gente sem mérito e sem dignidade. A única metáfora aplicável à situação (simples metáfora, sublinho, não vá algum dos idiotas úteis de serviço pôr-se a fazer interpretações literais) é a de que, nas próximas eleições, o Partido Socialista merece ser corrido a pontapé pelos portugueses.
Num país de abjecta subsidio-dependência e de calaceiros profissionais, isto pode não passar de wishful thinking como, de resto, algumas sondagens parecem indiciar. Mas alimentar essa esperança é a única saída que resta a qualquer cidadão decente: constitui uma obrigação cívica contribuir para o afastamento radical de uma cambada. Essa gente delapidou de tudo o que podia configurar uma independência nacional e representar um património produtivo, dignificador e útil.
Vemos o Partido Socialista, impante, a encrespar-se e a mandar vir todos os dias, como se o desastre não fosse com ele e não tivesse absolutamente nada a ver com o estado em que Portugal se encontra.
Sabe que não precisa de analisar a situação, nem de falar nas causas da desgraça, nem de fazer mea culpa e muito menos de assumir responsabilidades de qualquer espécie. "Lá vamos, cantando e rindo" podia ser o slogan insensato da sua campanha.
Esta estranha inversão dos comportamentos e da realidade dos factos só é possível num país de lorpas, em que a aldrabice infrene se tornou um método de acção política e a irresponsabilidade governamental aspira a transformar-se em princípio constituinte. Se Portugal não fosse um país de lorpas contumazes, é de duvidar que Sócrates saísse ileso dos lugares em que se põe a arengar e a dizer o que diz.
O homem apresenta-se como a encarnação da excelência governativa, paradigma das políticas virtuosas, campeão irrepreensível e bem sucedido do desenvolvimento e do progresso, salvador destemido da pátria. Vê-se na televisão, ouve-se na rádio, lê-se nos jornais e não se acredita.
Mas reconheçamos que em tudo isso há um mérito sinistro. A criatura sabe a quem se dirige e conta, mais uma vez, com a canalha analfabeta e irresponsável do costume para lhe dar um número expressivo de votos. Sabe que não precisará de cumprir nada daquilo que prometer, que terá depois a desculpa das imposições da troika e que a piolheira mais ignóbil provavelmente votará nele porque nunca deixará de esperar que haja sempre mais alguma coisinha a pingar do erário público.
É neste contexto que os responsáveis pelo maior falhanço da nossa história desde a revolução liberal procuram fazer dos outros parvos para lançarem uma estratégia de "sucesso".
Um novo sucesso de José Sócrates seria a última instância do trágico e a catástrofe sem remédio para Portugal. A troika fez um diagnóstico implacável e impôs todo um catálogo coerente de medidas correctivas. Mas, ante a repugnante bronquidão previsível no eleitorado deste não-país, o erro da troika foi um e só um: devia ter imposto a saída imediata de José Sócrates pela esquerda baixa.


(Os destaques são da minha autoria.) 

VGM pode ser um excelente tradutor, que o é. Mas é também um cacique ao serviço do PSD e  à espera de um tacho; sempre foi um lambe botas e não tem qualquer autoridade moral para insultar, como faz neste artigo, portugueses como ele, só porque não compartilham o seu compadrio político.
Vergonhoso!