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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Síndrome de Tietz

Desde o princípio da semana que não me sentia bem.
Quem me conhece melhor, sabe que sou um doente cardíaco crónico, desde há muitos anos, pois sofro de uma angina de peito, ou seja tenho uma isquemia numa das quatro partes do coração, o que me provoca por vezes, e por efeito de cansaço, ansiedade ou stress, uma sensação estranha no coração, como que um aperto ou uma pressão anormal, que é rápida e que com algum descanso, a tomada de ar fresco e a ingestão de água, desaparece rapidamente, sem ter que utilizar os pequenos comprimidos que uso sempre comigo, para numa emergência, colocar debaixo da língua. Estes comprimidos têm um efeito vaso-dilatador em todo o corpo, o que provoca terríveis dores de cabeça, devido à dilatação dos vasos aí localizados (só os utilizei uma vez, em toda a vida). Esta lesão que tenho no coração está controlada por exames regulares, tendo mesmo feito há meia dúzia de anos uma angiografia: cateterismo cardíaco que não exigiu a instalação de nenhuma válvula correctora do afluxo sanguíneo e muito menos de um bypass, pois a lesão não é das mais graves.
Mas, o que me aconteceu esta semana foi algo diferente: acontecia todos os dias, em variados períodos do dia, sem qualquer indício justificativo e a localização era um pouco diversa, mais acima do que na outra situação descrita anteriormente.
Devido à manutenção do mal estar, e porque com estas coisas não se brinca, dirigi-me na quarta feira, pelas 17 horas à urgência do Hospital Amadora-Sintra; feito de imediato um eletrocardiograma, que não acusou nada de agudo, o que logo me descansou um pouco. Depois foi a terrível angústia de uma urgência hospitalar: apenas fui visto por uma médica, aliás excelente, cerca das 23 horas, e depois de analisado o caso, ela pôs a hipótese de não ser nada cardíaco, principalmente depois de me ter feito pressão num dado ponto, que me provocou dor. Seria algo diferente, mas para o diagnóstico ser seguro, teria que fazer uma despistagem, com uma análise sanguínea e lá esperei mais uma hora pelos resultados, que felizmente confirmaram estar tudo bem com o coração.
O meu mal chama-se Síndrome de Tietz ( o médico alemão que detectou esta doença), e que é uma inflamação benigna de uma ou mais cartilagens costais; é vulgarmente confundida pelos pacientes com um enfarte do miocárdio, pois os sintomas são semelhantes, mas esta síndrome não progride para causar dano a qualquer órgão (informação da Wikipédia).
E lá regressei a casa eram quase 1 da manhã, aliviado, mas com uma fome de cão!
Já estou a tomar um anti-inflamatório forte até esta crise passar por completo. Perguntada à simpática médica, a causa deste mal a resposta foi: é da idade, meu caro amigo. Da PDI, pensei eu para mim próprio...

sábado, 16 de outubro de 2010

Valha-nos Deus...



“A epidemia de sida é uma forma de justiça imanente”, afirma o arcebispo católico de Malines-Bruxelas, monsenhor André-Mutien Léonard, num livro de entrevistas agora publicado pelos jornalistas Louis Mathoux e Dominique Minten


“Quando se maltrata o amor humano, talvez ele acabe por se vingar”, disse aquele filósofo e teólogo de 70 anos, em declarações reproduzidas pelo jornal belga “Le Soir”; e que estão na linha de outras suas tomadas de posição.

Em Abril de 2007, numa entrevista ao semanário belga “Télémoustique”, o então bispo de Namur, que só em Fevereiro último transitou para arcebispo de Malines-Bruxelas, atribuíra a “anormalidade do comportamento homosexual” a “um bloqueio verificado durante o desenvolvimento psicológico normal”.

Depois das reacções iniciais à sua tomada de posição sobre a sida, o prelado fez distribuir um comunicado em que explica: “Talvez se trate de uma justiça imanente, mas quanto às causas imediatas são os médicos que estarão aptos a dizer onde é que esta doença nasceu, como é que se transmitiu inicialmente, quais é que foram as vias da sua propagação”.

Se se desejar uma consideração mais geral, prossegue mons. Léonard, ao falar da sida como “consequência de uma sexualidade livre entre adultos”, “maltratar a natureza física leva a que ela nos maltrate; e maltratar a natureza profunda do amor humano acaba sempre por gerar catástrofes a todos os níveis”.

A polémica foi levantada nos últimos dias pelo livro “Mgr. Léonard – Gesprekken”, das edições Lannoo, versão actualizada de uma obra que surgira em 2006 em francês e em que o mesmo género de considerações aparece agora em flamengo, a outra língua da Bélgica.

A chefe da bancada parlamentar do Centro Democrata Humanista (CDH), Catherine Fonck, considerou “inaceitável considerar tal doença como uma forma de punição”; e o político socialista Paul Magnette, antigo professor de Ciência Política na Universidade Livre de Bruxelas, referiu-se ao ponto de vista do arcebispo como “ignóbil”.

O ministro presidente da região valã, Rudy Demotte, escreveu na sua página do Facebook: “Possa Deus, se ele existe, punir de maneira iminente aquele que profere semelhantes alarvidades”.

sábado, 31 de julho de 2010

Por uma boa causa

Fazendo como que uma ligação ao post anterior, em que fica provada a pouca ou nenhuma possibilidade de remediar a maior parte dos tumores, nos diversos órgãos do corpo humano, quando eles se manifestam, gostaria de afirmar que em vários casos de cancro, e que são dos que afectam uma grande parte da população, nomeadamente o da mama e o da próstata, uma regular observação das zonas em causa pode, em muitos casos evitar a morte.
Neste caso está também o cancro nos testículos, não tão comum como os referidos, mas mesmo assim bastante disseminado na população masculina.
Para o prevenir, houve recentemente uma campanha publicitária no Reino Unido, à qual deram a colaboração várias personalidades conhecidas do grande público; aqui ficam os exemplos:

E para finalizar, um vídeo explicativo.