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domingo, 2 de novembro de 2014

92 Anos!!!


Hoje comemora-se o 92º.aniversário da minha Mãe.
E como sempre de há alguns anos a esta parte tenho sempre passado este dia com ela.
Foi um almoço em família, com toda a gente bem disposta e é visível como a minha Mãe está muito bem físicamente.
Mas também tem a cabeça completamente em ordem e surpreende-nos com as suas tiradas opotunas e bem humoradas.
Não sei quantos anos viverá mais, mas se for com esta "qualidade de vida" que sejam vários - vamos contando, um a um...
Para o ano, se o destino quiser, serão 93.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Um "jantarinho"

Conforme anunciado na altura do seu lançamento, vai realizar-se no próximo dia 27 do corrente, um pequeno e despretencioso jantar entre amigos, para comemorar o "aparecimento" deste meu primeiro livro.
Não é de todo, um lançamento nos moldes clássicos, com um apresentador e depois as palavras do autor e do editor, e as consequentes perguntas e respostas da praxe, mas antes um encontro ou reencontro de amigos onde se falará de várias coisas, entre as quais do meu livro.
É aqui em Massamá, num restaurante pequenino, mas com uma sala em baixo que nos vai garantir a privacidade necessária, não há um menu fixo, cada um come o que lhe apetece e os preços são verdadeiramente agradáveis, ficando seguramente bem abaixo do que se pagava nos jantares dos blogs.
Aliás, quero esclarecer que este jantar nada tem a ver com esses jantares, se bem que grande parte dos participantes tem ou teve blogs.
 O nome do restaurante é "O Mirandês", e fica na Av.Prof.Dr.Egas Moniz, nº.4, em Massamá.
Nas traseiras costuma haver estacionamento e para quem vem de comboio, desce em Barcarena e apanha aí, na estação (saíde de cima), o 110, que é a carreira urbana de Massamá, e é logo a primeira ou segunda paragem.
A sala é relativamente pequena, muito agradável, a comida é boa e caseira e podemos estar até tarde. Não levará mais do que cerca de 20 pessoas, pelo que a lotação está praticamente esgotada, mas cabe sempre mais um, e por isso, estejam à vontade e se quiserem participar, basta avisar-me até dois dias antes.
Espero que seja uma noite bem passada.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

"Ilha de Metarica: Memórias da Guerra Colonial"

Ainda sem grandes pormenores e porque o editor publicou um apontamento no Google+, aqui vai a notícia formal.
Vai sair em breve, no formato digital (e-book), mas com edição em papel possível por encomenda, um livro da minha autoria cujo nome é “Ilha de Metarica: Memórias da Guerra Colonial”.

A sua origem tem como base a publicação neste blog, ao longo de vários meses e com começo ainda na parte extinta do mesmo, de uma “saga”, à qual dei o nome de “A tropa cá do João”.
Nela contei episódios sobre a minha vida militar, de uma forma cronológica e com especial destaque para a guerra colonial, como é óbvio.
Muita gente, desde logo se referiu à possibilidade de daí advir um livro, mas confesso nunca pensei nisso a sério.
Todavia, recentemente fui contactado por algumas pessoas que estiveram na Ilha de Metarica, duas comigo e outras numa altura diferente, tendo há semanas aqui publicado uma postagem sobre um livro que uma dessas pessoas publicou entretanto.
Logo o Miguel, a Margarida e principalmente o João Máximo, editor (com o Luís Chainho), da Index me começaram a pressionar de novo e eu desta vez fui em frente.
Depois de conversar com o João, reescrevi os textos, acrescentei outros, escrevi uma introdução e uma conclusão, arranjaram-se mapas (fotos eu tinha) e após algumas trocas de impressão muito profícuas com o João – fiquei a saber coisas muito interessantes sobre a edição de um livro -, o livro aí está e vai ser lançado muito brevemente.
Deixo além desta foto que nem é a capa nem a contra capa, antes uma mistura de ambas, um trecho que o João escolheu para figurar penso que na contra capa.


"Tive tempo, muito tempo mesmo, enquanto estive em África, principalmente na Ilha de Metarica, durante as horas mortas no aquartelamento, ou nas operações de dias e dias pela mata, para pensar na minha vida e nos meus problemas, e cheguei à conclusão que era necessário relativizá-los, por muito grandes que eles me parecessem, perante a gravidade de certas situações com que me deparei na guerra. Não quis definir metas para a minha vida para quando regressasse a Portugal, mas tinha a certeza de que voltaria um “homem” novo e em variados aspetos – humano, social, político e principalmente sexual - foi ali, em África, que cheguei finalmente à conclusão de que, apesar da minha orientação sexual não ser a mais comum, eu era um homem normal."

A seu tempo, mais notícias surgirão.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Margarida...e não só...

Hoje venho falar de uma boa Amiga, que nem sequer é uma “velha” Amiga, se comparada com gente que conheço há muitos mais anos.

Estou a referir-me à Margarida, que conheci há pouco mais de 2 anos quando ela me começou a comentar este blog; como é sabido, eu procuro sempre interagir com os meus comentadores e dessa interacção com a Margarida resultou um empurrão que lhe dei e que a levou a iniciar em Janeiro de 2012 o seu blog “Mas tu és tudo e tivesse eu casa tu passarias à minha porta”, o qual é hoje já uma referência na blogo.

Passado pouco tempo dessa data, numa feliz conjugação, conheci pessoalmente a Margarida, durante um jantar em minha casa em que tive também a oportunidade de conhecer pessoalmente o João Máximo e o Luís Chainho; nem sonhava que estava além de os conhecer a estabelecer um primeiro contacto entre eles os três, que mais tarde tão bons frutos já deu…

Pois a Margarida, que depois foi minha colaboradora no último jantar dos blogs, tornou-se por meio da sua simpatia e fácil comunicação uma Amiga que hoje ocupa um lugar especial nas minhas afectividades.

Tem dois vícios terríveis e que eu tenho também: os seus gatos e os livros.

Daí ter sido tão fácil o nosso entendimento; e além de devoradora de livros, a Margarida começou a “escrevinhar” umas coisas aqui e ali, com destaque para as suas colaborações no Pixel do saudoso Eyes Sad (por onde andas tu?) e pelas suas iniciativas de escrever micro-contos relacionados com pessoas que ela conhecia da blogo, mesmo que só virtualmente.

Foi fácil chamar a atenção do João e do Luís, que nos seus tempos livres fundaram uma “coisa” que se chama “INDEX ebooks” (já lá vou) e que fez com que a Margarida publicasse o seu primeiro livro – um livro de micro contos já com o seu nome literário, Margarida Leitão e que recebeu o bonito nome de “Instantâneos: fragmentos de memória”
publicado precisamente pela INDEX.

Esse livro mereceu-me o seguinte comentário no Goodreads:

“Ler um primeiro livro de um autor que conhecemos pessoalmente e de quem somos particular amigo, nem sempre é fácil. A situação piora quando o autor, neste caso a autora, Margarida Leitão, nos privilegia com frequentes consultas sobre um texto ou outro, sobre uma história ainda de contornos não completamente definidos e nos pede uma opinião concreta e sincera. Quando sentimos que contribuímos, de uma forma indirecta, é certo, para o aparecimento dessa obra, pois demos à autora o “empurrão” decisivo para que ela se integrasse e se adaptasse com uma extrema facilidade a uma realidade tão apelativa como é a blogosfera, quando se tem sede de comunicar ideias, recordações, afectos ou anseios, a situação torna-se quase crítica… E a obra nasce, bela, definida enfim, pujante de frases bem construídas que descrevem situações reais, quase nunca ficcionadas (quando muito sonhadas), e mostram uma rara percepção do sentir de pessoas que apenas conhecemos há pouco, mas das quais captámos o essencial, ou então de imagens que nunca abandonaram a nossa mente de infância, povoada de lugares, gentes e factos determinantes da nossa formação, do nosso sentir, do nosso viver de hoje. Se há, aqui e ali, resquícios de uma hesitação, plenamente justificadas numa primeira obra construída com base em pequenas histórias que saíram de um forma pura e natural de dentro do universo da Margarida, por outro lado, encontramos desde já a maturidade adulta de alguém que sabe ter necessidade de se exprimir através da escrita, para se afirmar a si própria.”

Ora a Margarida quis-me presentear no último domingo, a propósito do meu aniversário com uma prenda especial, um vídeo (curioso que das três prendas que recebi, duas são vídeos), e um vídeo que tem tudo a ver comigo, e que é pessoalíssimo, poi ela empresta-lhe a sua voz. Aqui fica o vídeo, que também foi uma forma de ela homenagear o dia da Poesia, ocorrido dois dias antes, com o belo poema de Jorge de Sena

Obrigado, Margarida e espero ver qualquer dia uma segunda obra tua a ser editada pela INDEX.

E agora sim, vamos lá falar um pouco desta editora que como citei ali em cima nasceu por obra do João Máximo e do Luís Chainho, que e em boa hora, resolveram “dar à luz” uma editora de e-books, dirigiada a obras de temas LGBT.

E desde o seu primeiro lançamento, já há mais de dois anos, mais ou menos perto do tal jantar em minha casa, eles já publicaram vários livros, não só de autores que agora começaram a escrever para o público (além da Margarida Leitão, o Miguel Botelho e o Pedro Xavier),e das colectâneas dos contos a concurso nas três edições dos Pixel, mas também outras obras de autores importantes, com destaque para “O Corredor de Fundo” de Patricia Nell Warren e para “Inversão Sexual” de Havelock Ellis.
E têm entre mãos, tendo já publicado o primeiro volume de uma obra fundamental da literatura LGBT portuguesa – “Dicionário de Literatura Gay”.
Aqui ficam todas as obras que a INDEX já publicou:






















domingo, 23 de março de 2014

Obrigado, Nuno

Hoje foi o meu dia de aniversário e tive entre outras coisas agradáveis a surpresa de uma prenda especial. Um amigo mandou-me este vídeo que fez a partir de fotos que tenho publicadas no Facebook.
Gostei muito e como não consigo partilhá-lo nas redes sociais, aqui o partilho.
Mais uma vez, obrigado, Nuno!

segunda-feira, 3 de março de 2014

Uma excelente "noite perdida"


Foi esta noite a grande festa anual do cinema – a distribuição dos Óscares, e eu que há muitos anos sigo esta gala, não dei por mal empregue o facto de ter ido para a cama às seis da manhã, pois foi uma cerimónia muito equilibrada e apresentada soberbamente por Ellen Degeners
Ela é uma comunicadora por excelência, tem uma presença impressionante e teve momentos de um ineditismo total e que só com ela poderiam resultar, como o caso das “selfies”, sendo uma delas aquela que talvez seja no momento a foto mais vista de sempre

 como o peditório para um chapéu, de dinheiro para comprar pizzas  depois a distribuição das mesmas, em pedaços, em pratos de plástico e com um guardanapo – fabuloso momento!
Quase me arriscaria que Ellen passou quase tanto tempo na plateia como no palco…

Mas o que mais interessa é quem foram os vencedores e eu não vou aqui citar todos, apenas os das categorias mais importantes, reservando-me o direito de ter uma imodesta satisfação de ter publicado umas horas antes, nas redes sociais (FB e Google+), os meus prognósticos pessoais para as 9 principais categorias e ter acertado 7…(apenas errei e sem grande surpresa o da melhor actriz secundária, pois apostei em Jennifer Lawrence, e no melhor argumento adaptado em que a aposta foi para “O Lobo de Wall Street”).

Quanto ao melhor filme, sem surpresa, o vencedor foi “12 Anos Escravo”
de Steve McQueen, filme que ganhou apenas mais dois Óscares, mas importantes, precisamente o da actriz secundária, Lupita Nyongo’o
e o do argumento adaptado, e eu deveria ter jogado nesta aposta pois como tantas outras vezes o melhor filme coincide com um dos melhores argumentos.

Alfonso Cuarón foi o mais que justo vencedor da melhor realização por “Gravidade”
um filme assombroso com técnicas aplicadas do melhor que já se fez, e que levaram a que o filme fosse o grande vencedor da noite, com 7 estatuetas, por assim dizer todas técnicas.

Na interpretação, estava quase assegurado o Óscar de Cate Blanchett
em “Blue Jasmin”, por muito mérito que tivessem e tinham as outras candidatas (como pode Meryl Streep continuar a dar-nos interpretações deste nível, que a levam sem qualquer dúvida ao estatuto da melhor actriz de há muitos e muitos anos a esta parte?).

E se havia alguma dúvida entre Mathew McConaughey e Leonardo Di Caprio, era por Di Caprio já ter sido tantas vezes um justo candidato e nunca ter ganho, pois Mathew
é impecável em “O Clube de Dallas”, papel que exigiu um emagrecimento de 20 quilos num actor que até nem é pesado, e que quando vi o filme me fez pensar que ele estaria mesmo doente, tal a realidade do desempenho.
Também neste filme o vencedor da estatueta do melhor secundário, o surpreendente Jared Leto
que pôs por lado a música durante uns tempos para representar um assombroso travesti nesse filme.

No argumento original, Sponke Jonze não deu qualquer hipótese à concorrência com a sua história de “Her”, um filme não muito fácil, como acontece geralmente a todos os seus filmes, mas muito interessante e super actual, nesta altura em que a informática “governa” o mundo.

O melhor filme estrangeiro distinguiu o italiano Paolo Sorrentino
pelo seu maravilhoso “A Grande Beleza”, e com inteira justiça.

Uma referência a dois filmes que ganharam os dois Óscares para que estavam nomeados: “Frozen”, da Disney, que ganhou o melhor filme de animação e o da melhor canção, e “O Grande Gatsby”, com dois Óscares técnicos.

Os grandes derrotados foram “ Golpada Americana” (teve o azar de ser nomeado com inteira justiça em categorias onde sobressaíram outros nomes) e “O Lobo de Wall Street” (quando chegará a vez de Di Caprio?).

Momentos da noite, foram vários, além dos já referidos e protagonizados por Ellen Degeneres, entre eles o ressurgimento de duas grandes figuras de Holywood, a bela (mas muito “recauchutada”) Kim Novak
81 anos e o “Senhor” Sidney Poitier

de 87 anos e que foi o primeiro negro a ganhar um Óscar de melhor actor.

Também a sempre emocionante recordação dos que partiram e tantos nomes importantes este ano passado, com destaque para Philip Seymour Hoffman, para o ainda jovem Paul Walker e as grandes estrelas que foram Shirley Temple, Ester Williams, Joan Fontaine, Sid Ceaser, Eleanor Parker ou Julie Harris. A homenagem findou com uma interpretação muito boa de “Wind beneath my wing” por Bette Midler, sentida e como só ela sabe interpretar (ela nunca canta, interpreta sempre uma canção), e o seu vestido era lindo.
Por falar em vestidos, não sou grande especialista, mas achei deliciosa a apresentação de Whoopi Goldberg, com aqueles sapatos vermelhos e as meias listadas (só ela…).

Enfim, os discursos da noite foram para mim os de Jared Leto (falou até da Ucrânia e Venezuela) e Lupita Nyongo’o (comovente) e a satisfação incontida de Steve McQueen.
Uma excelente “noite perdida”.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Acting and Singing - Female

Se já havia bastante material para uma postagem como a que fiz há pouco tempo (Acting and Dancing -F), para o tema de hoje há muito mais e se eu fosse a pôr aqui tudo o que queria ficaria um post enorme e talvez demasiado cansativo.
Assim limito-me a pôr uma referência às principais cantoras que também fizeram filmes e muitas delas neles cantaram e depois escolhi quatro vídeos que muito me dizem pessoalmente.
Assim, começo com duas belíssimas cantoras, mas que poucos filmes fizeram - Dinah Shore
e a maravilhosa Eartha Kitt
Já mais conhecidas, duas excelentes intérpretes musicais e que se distinguiram num maravilhoso filme que recomendo vivamente, "Carmen Jones"; são elas Pear Bailey
e principalmente Dorothy Dandrige
Continuando a subir na escala, a cantora que encantou muita gente há uma ou duas gerações atrás, principalmente com o seu grande êxito, "Grease", Olívia Newton-John
e que dizer de Cher, a estrela de vários bons filmes (ganhou um Óscar com o seu desempenho em "O feitiço da lua"), mas que só cantou num deles ("Burlesque")?
Refiro depois a única delas que vi num concerto ao vivo, no estádio Alvalade, há já bastante tempo e que é um "animal de palco", tendo participado em vários filmes, com destaque para os "Mad Max" e para um filme que retrata a sua conflituosa relação afectiva e musical com Ike Turner, "What's love go to do with it". Uma fabulosa Tina Turner

E deixei para o fim as quatro actrizes de que seleccionei vídeos. Doris Day
aquela jovem americana das muitas comédias musicais com Rock Hudson, mas que teve uma actuação num dos grandes filmes de Hitchcock, "O homem que sabia demais", um filme que eu vi e revi vezes sem conta, principalmente pela cena final, com ela a interpretar talvez o maior êxito da sua carreira

Uma actriz com um palmarés de grandes sucessos cinematográficos e musicais, e que teve o seu ponto mais alto em "Funny Girl, é Barbra Streisand. E escolhi uma canção, linda por sinal, pois foi para mim uma data especial e com uma pessoal especial que vi este filme

O penúltimo vídeo, e a penúltima actriz cantora é aquele que me comove mais; trata-se de Bette Midler

no filme em que ela interpreta de certa forma a vida e carreira de Janis Joplin, "The Rose"

Para acabar de uma forma mais descontraída e alegre e fazer também uma referência ao bom filme actualmente em exibição "Ao encontro de Mr.Banks", Julie Andrews

Eu adorei o seu filme "Victor Victória" e tinha pensado pôr aqui um vídeo desse filme, mas acabei por me decidir por uma música, SUPERdivertida do "Mary Poppins", pois o fime de que falei aí em cima fala das pouco amistosas relações entre a autora do argumento e Walt Disney

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Do You Remember?


Do you remember Venice?
And London, Madrid, Budapest, Milan?
And Lisbon, so many times?
And Beograd, so many times too, but mainly once, the first time we have seen one another?
Do you remember, Déjan, so many wonderful things during this 8 years?
At 29 December 2005 we begun our relationship, so many time ago, but it's like yesterday...
As the title of this italian song "I love only you"...today as 8 years ago, even more, because these years have been difficult, but so strong, so deeply full of love.
You are my love, but more,  you are my life.
I will be always greatful to destiny because it happens that I knew you.
Thanks my wonderful Dejanito for your love and of course you know how much I love you...
And how much I miss you, my God!

domingo, 29 de dezembro de 2013

As "minhas" personagens do ano

Estamos no final de mais um ano, tempo de balanços e de esperança.
Quanto à esperança, confesso que ela é quase nula, em relação a um novo ano melhor que este que agora finda; e não seria difícil, tão mau ele foi…
Balanços, já afirmei ter sido um ano verdadeiramente mau, não só pelas razões que (quase) todos conhecem, mas também a nível pessoal, perdi um ente querido.
Não me vou a alongar em apontar o bom (pouco) e o mau (muito) que houve, quer no nosso país, quer lá fora e apenas deixo aqui a minha opinião sobre quem foram as personagens do ano de 2012.

Uma, pelas piores razões, a escolhida a nível nacional; e porque não pode ser tudo mau, a outra, a nível mundial, pelas melhores razões e nela assenta a maior parte da pouca esperança no ano que aí vem.


Vitor Gaspar, foi o escolhido por mim para personagem do ano nacional, embora houvesse vários outros candidatos e quase todos pela negativa.
A escolha nesta figura baseia-se em ter sido ele o pilar da (des)construção de todo um sistema económico, social e político em que ele confiava cegamente conforme a sua formação junto dos meios internacionais que agora comandam o mundo – os mercados.
A forma como ele governou o país foi catastrófica e o mais curioso é que foi ele próprio a reconhecer o fracasso dessa política, quando da sua demissão escreveu a sua famosa carta que é demolidora e que infelizmente o Governo ignorou e manteve essa forma de governar.



Já no plano internacional, a escolha é bastante consensual.
Este ano tivemos um facto inédito desde há muito – a resignação de um Papa e a eleição do seu sucessor. Independentemente das questões da fé e da religiosidade de cada um, todos sabemos que a figura do Papa tem no mundo um papel importantíssimo.
E a Igreja há muito precisava de sair da “rotina” de Papas ou muito maus (Bento XVI), ou “assim, assim” (João Paulo II).
Este Papa é o primeiro não europeu, originário de uma América Latina, cada vez mais importante no mundo actual.
Desde o princípio que o Papa Francisco nos deu uma boa imagem, mas com o decorrer do tempo essa imagem foi-se cimentando em actos e mesmo naqueles aspectos em que a Igreja é mais conservadora, para não dizer retrógrada, ele tem dado sinais de mudança, de não radicalismo.
E no que respeita aos aspectos sociais e políticos tem tido e terá cada vez mais, um papel muito importante e positivo a representar.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Poema do Menino Jesus

Um dos mais belos poemas de Fernando Pessoa, na interpretação maravilhosa de Maria Bethânia
Este é quase o poema integral que Fernando Pessoa escreveu no seu livro "O Guardador de Rebanhos", do heterónimo Alberto Caeiro e que aqui deixo na integra:

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão 
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

[Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa), Poema do Menino Jesus]

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Natal na pintura


Conrad Soest ou Conrad von Soest 

Petrus Christus 

Sandro Botticelli

Gerard David


Hieronymus Bosch


Geertgen tot Sint Jans 


Lorenzo Costa


Ambrogio Borgognone


Marten (Maarten) de Vos

Caravaggio 

Georges de La Tour

Arthur Hughes

Paul Gauguin

Tintoretto

Ribera
Paolo Veronese

Rubens

Rembrandt

Giotto

El Greco

Murillo

Rafael Sanzio


Jacopo da Ponte ou Basasno


Botticelli

Fra Angelico


Andrea Mantegna


Justino Alves

Paula Rego