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terça-feira, 14 de outubro de 2014

WC originais

Para amenizar em parte a seriedade das últimas postagens e dar um ar de modernidade, aqui vão alguns modelos bastante inovadores em matéria de serviços para aliviar as nossas necessidades mais básicas.



















E para finalizar em beleza, o modelo de WC que melhor aproveita o espaço


E, aquele que para mim é de todos o mais original


sábado, 9 de agosto de 2014

"Habanera"

"Habanera" é talvez a mais conhecida ária da ópera "Carmen", de Bizet.
Apresento aqui duas versões "ligeiramente" diferentes dessa ária: uma, a clássica, aqui interpretada por uma lasciva Carmen (Ana Caterina Antonacci),
 e a segunda, uma variante completamente louca, eu diria antes saudavelmente louca.

Como adenda e como continuação da loucura, fica o link do "making off" - http://www.directorsnotes.com/2013/08/08/dn295-metube-daniel-moshel/

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Poesia Matemática


Poesia Matemática

Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
 no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial. 
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária. 
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade como aliás em qualquer
sociedade.

Millôr Fernandes

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Les Ballets Trockadero de Monte Carlo

Les Ballets Trockadero de Monte Carlo é uma companhia de bailado americana constituída por dançarinos “drag” que parodia as convenções e clichés do romântico bailado clássico.
Foi fundada por Peter Anastos, Natch Taylor e Anthony Bassae em Nova York em 1974, produzindo pequenos shows nocturnos em locais muito especiais da Broadway.
O seu primeiro show foi em 9 de setembro de 1974, num sótão da Rua 14, no coração da Broadway. O atual diretor artístico é Tory Dobrin.
 Depois de receber críticas favoráveis na “The New Yorker”, foi descoberto por um público mais vasto.
Os "Trocks" começaram a percorrer o mundo, com compromissos prolongados em muitas grandes cidades. Em 2008, eles tocaram no “Royal Variety Perfomance”, na presença do príncipe Carlos.
 Os bailarinos retratam ambos os papéis: masculino e feminino num estilo bem-humorado, que combina paródias de ballet, com peças clássicas destinadas a mostrar as habilidades técnicas dos artistas.
Muito do humor resulta de ver bailarinos travestidos interpretando papéis normalmente reservados para as mulheres, vestindo tutus e dançando em pontas.
Assisti há poucos anos a um espectáculo memorável desta Companhia no CCB.
Deixo aqui dois vídeos, um com aspectos da própria Companhia e outro com um extracto célebre do bailado “O Lago dos Cisnes”


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Viagra

Um amigo deu-me a conhecer esta curta metragem e confesso que me ri a bom rir.
Num dia triste como o de hoje, pelas sacanices cometidas na AR, e pelo tempo feio, gostaria de partilhar um pouco de boa disposição...

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

"Putas de Lisboa"

Três personagens rodam a noite de Lisboa em busca de clientes: uma prostituta, um prostituto e um travesti brasileiro.
Manuela, Pedro e Samanta contam as suas aventuras e desventura, situações engraçadas e mesmo hilariantes à mistura com momentos dramáticos e menos felizes.
Depois encontram-se os três numa sala da Judiciária: foram «caçados» e aguardam interrogatório. Entre rivalidades e afinidades, surge logo ali uma grande amizade, entrecortada por momentos musicais.
Depois do enorme sucesso na passada temporada, com oito meses de lotações esgotadas no Teatro Estúdio Mário Viegas e mais 4 meses no Teatro Casa da Comédia, volta à cena a irreverente comédia de Ricardo Bargão, "Putas de Lisboa".
Agora, no Auditório Carlos Paredes, em Benfica, e depois de Ana Paula Mota e Sofia Nicholson terem integrado o elenco, seria a vez da cantora Paula Sá encarnar a prostituta, acompanhada do estreante Luis Nogueira no papel de prostituto e de Márcio de Oliveira, interpretando o travesti brasileiro.
 Simplesmente na representação a que assisti, (a última, aliás), por motivos que desconheço, Paula Sá foi substituída no papel de prostituta pelo próprio encenador, Ricardo Bargão, pelo que em palco estavam três homens.
E Ricardo Bargão esteve muito bem, diga-se de passagem, apesar de caber a Márcio de Oliveira a melhor representação.
Espectáculo muito divertido, com alguma interacção com o público e em que estive particularmente interventivo, deu para passar uma hora e meia em que se esqueceram crises e troikas, embora a peça tenha, já que se baseia em factos reais, momentos que nos fazem pensar em todos aqueles e aquelas que pelas ruas de Lisboa, vão fazendo a sua vida, nem sempre fácil, como se poderia supor pelo tom de comédia que impera durante quase toda a representação.
Uma linguagem bem libertina, mas ao mesmo tempo tão libertária e um nu integral fazem com que a peça seja para adultos.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Gatos...

Este é possívelmente o mais extenso post jamais publicado neste post, mas é em termos de texto, perfeitamente minimalista.
Quer gostem ou não de gatos, divirtam-se, e claro que a música ambiente é de um "gato" , o ex Cat Stevens...