terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Yannis Tsarouchis

Yannis Tsarouchis (13 de Janeiro de 1919 – 20 de Julho de 1989) foi um pintor grego, nascido em Pireus; estudou na Escola de Belas Artes de Atenas (1929-1935), tendo também estudado Arquitectura.
Em 1935/1936 visitou Istambul, Paris e a Itália, tendo entrado em contacto com a arte renascentista e o impressionismo e conheceu artistas influentes como Henri Matiise e Alberto Giacometti.
Voltou para a Grécia em 1936 e dois anos mais tarde fez a sua primeira exposição pessoal em Atenas.
Mais tarde combateu na II GG e em 1949 com outros artistas gregos formou um grupo de arte – “Armos”. Expôs em Paris e Londres em 1951 e em 1958 participou na Bienal de Veneza.
Em 1967 estabeleceu-se em Paris.
Encheu as suas telas com imagens de homens vulneráveis e (em muito menor grau) de mulheres fortes.



















sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Vêm aí os Óscares

Quer se queira, quer não e por muito que se goste do cinema independente e/ou do cinema europeu, os Óscares continuam a ser um dos momentos mais importantes do ano cinematográfico.
Basta ver a esmagadora maioria da produção americana na distribuição cinematográfica da maior parte dos países, para se ver o alcance que os filmes premiados ou mesmo só os nomeados têm; eu gosto do cinema americano, embora me recuse a ver todos aqueles "blockbusters" baseados nos heróis da BD, as inúmeras sequelas de um ou outro pequeno sucesso comercial, a imensidão de filmes gratuitos sobre vampiros, zombies ou mortos vivos ou os muito bem sucedidos filmes de animação cada vez mais rebuscados.
Sucede que recentemente tive e tenho a possibilidade de sem pagar um cêntimo ter acesso a filmes recentes, devidamente legendados, bem como séries (disso falarei um dia destes), e num espaço de tempo extremamente rápido.
E assim tenho para ver inúmeros bons filmes, alguns deles candidatos aos Óscares relativos a 2013; já vi três deles, dos quais aqui vou deixar os "trailers", mas muitos outras vou ver talvez ainda antes da cerimónia: "Gravidade", "Golpada Americana", "Capitão Philips", "Her - uma história de amor".
Ainda não tenho outros que gostaria, mas devem estar a chegar...: "Nebraska", "Blue Jasmin", "Philomena" e principalmente o candidato ao melhor filme estrangeiro "A Grande Beleza".
E aqui estão os três filmes já vistos.
O primeiro é um filme que provavelmente conquistará os Óscares das interpretações masculinas - Matthew McConaughey, como actor principal e Jared Leto, surpreendente, como actor secundário; trata-se de "O Clube de Dallas"
Depois vi "O Lobo de Wall Street", do grande Scorsese, que embora não seja para mim, um dos seus melhores filmes. é sempre um filme de Scorsese, e está tudo dito. Aqui reside a única hipótese de Matthew McConaughey não ganhar o Óscar; é se a Academia resolve premiar finalmente o excelente actor que Leonardo Di Caprio realmente é e aqui o demonstra perfeitamente.
Finalmente o terceiro filme que já vi, é um bom filme de um realizador que se tem vindo a afirmar - Steve McQueen, extremamente forte sobre a escravatura no sul dos EUA, no século XIX; grande aposta para os Globos de Ouro, apenas ganhou um, mas muito importante - o melhor filme. Aqui aposto na interpretação secundária - Lupita Nyong'o.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Claudio Abbado

Faleceu, com 80 anos, Claudio Abbado, um dos maiores maestros do século XX, e que eu tive o privilégio de ver ao vivo, dirigindo a Orquestra Filarmónica de Berlim, num concerto no Coliseu dos Recreios, integrado no saudoso Festival Gulbenkian de Música (olá Madalena Azeredo Perdigão, onde quer que estejas...), lá pelos anos 90. Numa homenagem ao grande maestro deixo aqui talvez o trecho de música clássica que mais aprecio (ainda ontem numa agradável reunião de amigos referi isso), o Adagietto da 5ª.Sinfonia de Mahler, e que nos traz à memória a fabulosa cena final do filme "Morte em Veneza", de Visconti

 Para quem gosta mesmo de música clássica, e principalmente da música de Mahler, fica a sinfonia completa, um óptimo refúgio para depois de um dia de trabalho.
 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Viagra

Um amigo deu-me a conhecer esta curta metragem e confesso que me ri a bom rir.
Num dia triste como o de hoje, pelas sacanices cometidas na AR, e pelo tempo feio, gostaria de partilhar um pouco de boa disposição...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Men in "drag"...

Este post não mostra fotos de “drag queens”, mas sim fotos de homens que por razões várias alguma vez se vestiram total ou parcialmente como mulheres.
Se alguns não causarão muita estranheza, até pela sua forma de viver a sua sexualidade, já outros serão surpresas.
E há de tudo, a começar num empresário multimilionário, dono da “Virgin” – Richard Benson.
E há conhecidos cantores, como John Barrowman, que faz uma esplêndida mulher
Ronan Keating, dos “Boyzonne”
o nunca esquecido Freddy Mercury, dos “Queen”
Iggy Popp (tão feio como mulher, como homem)
David Bowie
e David Tennant, dos “Pet Shop Boys”.
Actores conhecidos, quer aos pares, como Tony Curtis e Jack Lemmon, que participaram juntos no filme “Some like it hot”
ou Gael Garcia Bernal e Javier Câmara, em “Mala Education”
quer isolados: Kevin Kline
Liev Schreiber
Rupert Graves
John Cleese
Tim Currey
Stephen Fry
Jude Law
 ou Terence Stamp
Há depois os menos prováveis, desde o circunspecto Sir Alec Guiness
passando por uma eventual montagem de Sir Sean Connery
e também Harrison Ford
Sean Penn
Daniel Craig
James Franco (lind@)
Robert Downey Jr
Michael Fassbender
ou ainda Zack Galifianakis.


Deixei propositadamente para o fim, uma das melhores caracterizações que conheço, de um homem a fazer de mulher – o fabuloso Quentin Crisp, a fazer de Elizabeth I, no filme “Orlando”.

E porque vi ontem um magnífico filme "Dallas buyers club", que provávelmente renderá dois Óscares aos actores masculinos, Matthew McConaughey (principal) e Jared Leto (secundário), não resisto a deixar aqui a foto de J.Leto neste filme

domingo, 12 de janeiro de 2014

"Wake in fright"

Hoje trago até aqui um filme que vi há dois dias atrás e que pretende comemorar o 40º. Aniversário da sua apresentação, já que a mesma ocorreu em 1971. Trata-se de um filme chamado “Wake in Fright”, realizado por Ted Kotcheff, um canadiano que dirigiu com competência variadíssimos filmes em Hollywood.
O filme foi apresentado nesse ano no festival de Cannes, onde foi candidato à Palma de Ouro e tem como principal intérprete um desconhecido actor (pelo menos entre nós), de nome Gary Bond
e que andou “perdido” entre séries televisivas, tendo aparecido no entanto em filmes como “Zulu” e “Rainha por mil dias”. É um excelente actor que nos faz recordar o recém desaparecido Peter 0’Toole dos seus melhores tempos.
Entre outros actores aparece o magnífico Donald Pleasance, com a sua perturbante fisionomia e que eu vi em tantos e tantos filmes, desde o fabuloso “Cul de Sac” (O Beco) , um dos primeiros filmes de Polanski.
Penso que o filme não terá sido exibido comercialmente em Portugal ,e no Brasil teve o nome apropriado de “Pelos caminhos do inferno” e socorro-me de uma critica então publicada por um blogger (Ronaldo Perrone) para dar uma ideia do enredo do filme.

"Só de olhar pra essa arte aí em cima eu já começo a sentir um calor desgraçado, uma das tantas sensações que este filme provoca. Na verdade, Wake in Fright  foi uma das experiências mais intensas que eu tive este ano em termos de cinema. E olha que já tinha visto antes! Mas é um caso curioso, porque até há algum tempo este filme australiano rolava por aí numa versão de péssima qualidade, acho que tirada de um VHS ou ripada da TV, mas que não fazia juz à grandeza desta obra prima de força descomunal, algo que eu só pude realmente sentir quando conferi a versão restaurada lançada em 2009.
Este pesadelo filmado é uma coisa desesperadora, tem direção de Ted Kotcheff, responsável pelo primeiro "Rambo", e é estrelado por Gary Bond como John Grant, professor de uma escola no meio do outback, o deserto australiano, e que consegue suas almejadas férias na qual pretende ir a Sidney, curtir uma praia e reencontrar sua garota… só que a viagem é uma merda. Primeiro pega um trem até uma cidade chamada Bundanyabba, onde precisa esperar uma noite inteira para pegar um avião no outro dia até o seu destino final. No entardecer, o nosso amigão resolve sair para tomar uma bebidinha… e é o suficiente para uma descida ao inferno tão angustiante que não desaponta o título dado ao filme aqui no Brasil! 
Primeiro, o sujeito vai à um bar gigantesco, abarrotado de pessoas entornando cerveja e logo de cara percebe-se que John se sente totalmente deslocado. Não é apenas o público que acha aquelas pessoas e o sotaque estranho (assisti ao filme sem legenda e o inglês australiano é bem complicado de seguir), mas o próprio protagonista se sente um estrangeiro em Bundanyabba, com seus rituais insólitos e uma bebedeira frenética sem fim. Ele conversa com algumas pessoas, com o xerife, e todo mundo bebe canecas de cervejas em uma virada e lhe pagam cerveja atrás de cerveja, fazendo-o beber da mesma forma que eles e putz, nunca vi na minha vida tanta cerveja sendo bebida desse jeito… em dez minutos eu já estava tonto de ver tanta cerveja entornada goelas a baixo. Ao fim da sessão eu precisava de um banho e dormir, sabendo que ia acordar com uma puta ressaca! 
E os habitantes pancados adoram Bundanyabba, acham o lugar um paraíso… Paraíso ou inferno, o negócio é que John fica literalmente preso no local - como os personagens de "O Anjo Exterminador", de Buñuel, só que de maneira mais realista - à partir da primeira bebedeira... Perde todo o dinheiro em um jogo de moedas, bebe, conhece pessoas cada vez mais estranhas, mas que ficam lhe dando cerveja a todo instante – e quando recusa, se sentem ofendidos, como se tivesse jogado merda na bandeira australiana – então ele bebe mais ainda, os dias vão passando e ele tentando arranjar dinheiro pra sair dali, joga, se envolve com a filha de um sujeito que lhe ajuda, bebe, sai pra caçar cangurus, bebe de novo, luta com os amigos bêbados, sempre com a mesma roupa, cada vez mais sujo, suado e tudo indica que tenha perdido a virgindade da “parte traseira” com o personagem do Donald Pleasence! Aí que o cara surta de vez…Mas as cenas mais impressionantes são as da caça aos cangurus, hiperrealistas e cruas. Na verdade, a sequência é uma autêntica prova de tolerância para o espectador, com os animais sendo abatidos cruelmente na tela, sem cortes, sem poupar o público de qualquer imagem mais impressionante. No final do filme há uma nota da produção informando que todas as cenas foram filmadas na época de caça, de forma legalizada, por profissionais. Mas isso pouco importa, a maneira como tudo é mostrado e editado deixa uma sensação extremamente depressiva. 
Como disse, é um pesadelo filmado, Wake in Fright é uma obra prima que deveria ter a mesma importância que "Walkabout", de Nicholas Roeg, para o cinema australiano, que começava a ganhar uma forma. E nada melhor que subverter. A coisa aqui é barra pesada, mas maravilhosamente bem filmada. O filme mexeu com meus nervos com muito mais eficiência que maioria dos filmes de terror que existem por aí… Rola uma história de que por muito tempo o negativo original havia se perdido e encontrado lá pelo ano de 2004, por isso sua restauração é tão recente. Mas sua redescoberta é obrigatória! a versão vagabunda, que eu assisti há alguns anos encontra-se disponível até no youtube. Recomendo, no entanto, a versão restaurada para uma experiência quase única, que tanto pode tangir o sublime quanto o perturbador."

 Quero deixar aqui uma ou duas opiniões próprias sobre este filme: possivelmente nunca se fez um filme que mostrasse a “outra face” da Austrália, do país profundo e não das modernas cidades como Sidney e outras. É um país muito marcado pelo “homem” e em que a mulher é relativamente pouco importante e de certa forma podemos ver neste filme uma envolvência quase homo erótica, embora isso não seja evidente, nas cenas dos bares onde os homens se divertem em jogos  e bebedeiras, fazendo por vezes lembrar bares gays (sem o serem em absoluto) e também num eventual encontro físico entre as personagens interpretadas por D.Pleasance e Gary Bond.
Finalmente, a cena da caça aos cangurus é talvez uma das mais violentas cenas que eu já vi no cinema.
Deixo aqui o link para se poder ver integralmente este filme num vídeo do You Tube. 
Vejam e apreciem, mas fica o aviso de que é um filme muito forte, mesmo.



quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Acting and Dancing (ladies)

Hoje o tributo a cinco mulheres, que além de serem famosas no cinema, se distinguiram também como grandes bailarinas.
Não serão as únicas, apenas cinco das melhores...
Ginger Rogers
Rita Hayworth
Cyd Charrisse
Betty Grable
Ann Miller

domingo, 5 de janeiro de 2014

Morreu o "Pantera Negra"

Morreu o “King”!
Sim, ele foi o rei, o rei do futebol, o homem que fez algo de impensável para a grande maioria do povo português de hoje – levou a todo o mundo o nome de Portugal.
E como o nome de Portugal era desconhecido ou então conhecido pelas piores razões…
E temos obrigatoriamente que fazer uma comparação entre os tempos de então, nomeadamente a década de sessenta do século passado e os de hoje.
Na altura a rivalidade (sempre muito amigável) era entre Eusébio e Pelé; não havia internet, nem a facilidade das comunicações de hoje.
Imaginemos o destaque que hoje é dado, e justamente a C. Ronaldo em todo o mundo; se Eusébio fosse hoje o jogador que foi, como seria?
É incrível ainda hoje o que o nome do “Pantera Negra” representa para tanta gente lá fora, fora de Portugal.
Não é preciso gostar de futebol para se perceber isto, a importância que este homem teve no nosso país.

Mas claro que há muita gente que gosta de futebol em Portugal e no mundo, e para esses, entre os quais me incluo, a perda é ainda maior, pois os seus feitos são incontáveis.
Ele fez do Benfica o grande clube que hoje é, desde as vitórias na Champions até aos campeonatos que ajudou a ganhar, aos fabulosos golos que marcou.
Talvez o seu feito mais relevante tenha sido o Campeonato do Mundo de 1966, onde Portugal foi terceiro e Eusébio o melhor marcador com 9 golos.
Desse Campeonato deixo aqui um vídeo, de onde destaco principalmente o jogo com a Coreia do Norte, em que marcou 4 golos e fez isso depois de estarmos a perder por 0-3.
Foi o melhor jogo de futebol que já vi…

Mas, ao vivo recordo um jogo a que assisti no velho Estádio da Luz, contra o Real Madrid, a melhor equipa de então, e com os seus três golos (um deles talvez o seu melhor golo de sempre), contribuiu para uma robusta vitória por 5-1.

Não posso deixar de referir algo de fundamental – Eusébio nunca foi vedeta, antes pelo contrário, foi sempre de uma enorme humildade.
Até sempre, Eusébio, pois tu ficarás para sempre, não tenho qualquer dúvida na memória de todos nós.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Do You Remember?


Do you remember Venice?
And London, Madrid, Budapest, Milan?
And Lisbon, so many times?
And Beograd, so many times too, but mainly once, the first time we have seen one another?
Do you remember, Déjan, so many wonderful things during this 8 years?
At 29 December 2005 we begun our relationship, so many time ago, but it's like yesterday...
As the title of this italian song "I love only you"...today as 8 years ago, even more, because these years have been difficult, but so strong, so deeply full of love.
You are my love, but more,  you are my life.
I will be always greatful to destiny because it happens that I knew you.
Thanks my wonderful Dejanito for your love and of course you know how much I love you...
And how much I miss you, my God!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Drukpa Kunley

Um post estranho, diferente...

Talvez pouco próprio de um dia festivo como o de hoje, mas todos os dias são bons para se partilhar algo.

Depois, um post em francês, o primeiro neste blog. Talvez uma língua menos conhecida de muita gente do que o corrente inglês, mas uma língua que, para mim, é importante, pois foi esta a primeira lingua que estudei e na qual li a grande maioria dos livros na  minha juventude; a língua de uma Cultura, a francesa, onde nós vamos buscar muito da nossa identidade cultural. E depois seria fácil traduzir a introdução do artista, mas seria dificil traduzir o poema.

Finalmente, o tema, não o o tema geral, já que a chamada "Arte Urbana" está bastante disseminada, mas o motivo escolhido para expressar esta arte, pelo Drukpa Kunley  - os "phallus"...
Drukpa Kunley, connu également sous les noms de Kunga Zangpo Legpai , Drukpa Kunleg, Kunga Legpa, où le Fou du Dragon était un grand maître de mahamoudra dans la tradition bouddhiste qui a introduit le bouddhisme au Bhoutan.
Il était également poète.*
Il entra dans les ordres après le meurtre de son père et les quitta à l'age de 20 ans pour vivre une vie de mendiant.
Son style de vie était en opposition avec les préceptes rigoristes des traditions bouddhiques, en effet il passait son temps entre l'alcool et les filles et apparemment était un sacré obsédé sexuel.
Mais il dénonçait également l'hypocrisie, la suffisance, l'individualisme et la cupidité.
Il serait à l'origine de la tradition de peindre des phallus sur les murs des maisons.
Selon la légende il fit fuir un démon en le frappant avec son sexe. Il est évidemment un symbole de fertilité. En tout cas il nous a permis en visitant certains villages du Bhoutan de découvrir de véritables musées du phallus à ciel ouvert dont certains sont très beau.
Imaginez-vous vivre dans un village dont les murs des maisons sont couverts de bites!


















*La jeune vierge trouve plaisir au désir naissant,
 Le jeune tigre à la consommation de l’acte,
 Le vieillard dans sa mémoire fertile;
 Tel est l’enseignement des Trois Plaisirs.

 Le lit est l’atelier du sexe,
 Il doit être large et confortable;
 Le genou est le messager du sexe,
 Et doit être envoyé en avant-garde;
 Le bras est l’étau du sexe, il doit étreindre fermement;
 Le vagin est avide de sexe,
 On doit le satisfaire sans jamais débander;
 Tel est l’enseignement de la Nécessité.

 On reconnaît un riche à son poing étroitement serré,
 On reconnaît un vieillard à son esprit étroitement resserré,
 On reconnaît une nonne à son vagin qui serre étroitement,
 Tel est l’enseignement des Trois Contractions.

 Le beau parleur s’immisce au milieu de la foule,
 La richesse du monastère va dans l’estomac des moines,
 Le gros pénis pénètre le vagin des jeunes filles,
 Tel est l’enseignement des Trois Immixtions.

 Kunley ne se lasse jamais des filles,
 Les moines ne se lassent jamais de la richesse,
 Les filles ne se lassent jamais du sexe,
 Tel est l‘enseignement des Trois Infatigables

 Bien que les bourses puissent pendre très bas,
 Elles ne sont pas un sac adapté pour porter les provisions d’un ermitage.
 Bien que le pénis ait un manche fort et une tête large,
 Ce n’est pas un bon marteau pour enfoncer un clou.