domingo, 17 de novembro de 2013

Até sempre...

Tenho pensado muito nesta questão da blogosfera, como ela está hoje, o que ela foi há pouco tempo atrás, mas principalmente o que ela foi e é hoje, para mim.
Estou em pleno gozo de uma pausa, que confesso pensaria mais curta e na qual me estou a sentir muito bem. E pondero, com uma cada vez mais forte razão, prolongá-la ou mesmo torna-la definitiva.
A blogosfera foi para mim algo de muito importante, e peço desculpa de generalizar, o que é sempre perigoso, mas esta blogosfera de agora não me satisfaz.
Perdeu-se aquele entusiasmo que havia de partilhar, comentar, expor ideias e entusiasmos.
Hoje, na grande maioria dos casos os blogs são um repositório de casos banais, muitas vezes repetidos à exaustão com coisas de interesse muito relativo.
Claro que há excepções, e quero realçar um blog, talvez o único dos tempos passados que mantém inalterados ao longo de todos estes anos a mesma teia e se mantém igual a si próprio – o “Innersmile” do Miguel! Honra lhe seja feita.
Não esqueço um outro blog (e estou a ir por um caminho que não quereria, que é pessoalizar demais esta postagem) que devo referir, por ser do mesmo tipo de o do Miguel e trata-se de um blog que não pertence ao “grupo” que se tem formado na blogosfera e que é uma das razões que adiante irei desenvolver; trata-se do blog da Justine,“O Quarteto de Alexandria”.
Esse “grupo” de que falo e no qual me integro, mas do qual me escapo para outros blogs com interesse, fecha-se em torno de si próprio, comenta-se a si próprio e não vai mais além, muito raramente…
Por vezes aparece alguém com um blog novo que se integra, é “aceite” e nada mais.
E muitos blogs vivem disso, dessa “vivência conjunta”, muitas vezes repetida e pouco ousam além disso.
Há nesse grupo, por uma razão ou outra, blogs que deveriam expandir-se porque são blogs de muito valor e necessitariam de uma maior amplitude de divulgação, como o da Margarida, do Mark e até muito recentemente uma reformulação do blog do Ribatejano.
Há outros blogs que têm interesses específicos e que sempre têm um interesse próprio em qualquer pessoa que os conheça.
Como é sabido, leio muitos blogs (demasiados) embora alguns, a maior parte, a título meramente informativo ou porque os acho interessantes no seu conteúdo quer político-social, quer pictórico ou qualquer outro e dos quais retiro por vezes coisas interessantes quer para o meu Pinterest, um dos meus hobbies preferidos, quer pequenas anotações que não resisto a partilhar nas redes sociais, mas que não justificam uma postagem no blog.
Também este menor interesse actual pela blogosfera não é reflexo de falta de motivos para manter o blog activo, longe disso; mas sim uma inércia que está a tornar-se cada vez mais permanente.
Não me vejo a andar afogueado a ler os posts que sigo, para os comentar muitas vezes com lugares comuns, só porque assim “deve ser”.
Na minha lista (interminável) de postagens a ler, no “Feedly”, começando alfabeticamente do “z” para o “a”, ainda não passei do “d”, pois há sempre mais e mais posts a ver.
Curiosamente, tenho aqui e ali comentado um ou outro post e quando o faço é com enorme satisfação e nunca por obrigação, e é assim que devia ser.
Recordo-me quando há um par de anos, talvez um pouco mais, o espírito de partilha na blogo era enorme e se chegava aos 100 comentários com facilidade, mas sem a tal obrigação; claro que o número de blogs era inferior em quantidade, mas infinitamente superior em qualidade – foram ficando pelo caminho…
Portanto, este não será um post de encerramento do “Whynotnow”, mas apenas uma satisfação a quantos me seguem de que só aqui virei de tempos a tempos, como só vos visitarei nas mesmas circunstâncias. Continuarei a ler-vos, sempre que me seja possível.
Daí, o abandono do “até já ou “até logo” para um mais ambíguo "até sempre".

36 comentários:

  1. Também o sinto, João. Isto já não é o que era. Avec le temps, voilà. Tout s'en va.
    Até já.

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    1. Paulo
      poucas vezes uma música de fundo (bem linda, por sinal esta canção de Ferré) tem tanto a ver com o contúdo dum texto aqui publicado.
      E tu reconheces isso, pois também és "desse tempo", embora o teu blog (excelente) seja dos tais que eu refiro como muito específicos e fundamentais para quem se interessa pela boa música, principalmente a clássica e com uma tonalidade forte na ópera. Se tu algum dia fechasses o teu blog, a Elizabete Mattos nunca mais cantaria...hehehehe.
      Abraço amigo.

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    2. (Ou antes ao contrário: esse é um dos motivos que me fazem manter o blogue no activo.)

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    3. Eu sei, Paulo
      estava a entrar contigo.
      Abraço amigo.

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  2. Com muita pena, também escrevo "Até Sempre"

    O teu canto, é daqueles que tem visita obrigatória :)

    Abraço amigo João e Bom Domingo

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    1. Francisco
      não tenhas pena...eu andarei a pairar por aí, e de quando em vez passarei por aqui para matar saudades.
      Abraço amigo.

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  3. estou triste, pronto. e nem me apetece dizer aqui todas as razões porquê.
    e se é verdade que a net já me deu muitos amigos, também já me levou alguns. e isso preocupa-me, porque se é um facto que o meio virtual é frágil, apesar de tudo vai mantendo uma 'conexão' que permite construir outras coisas a partir dela. como, felizmente, já me tem acontecido.
    mas também é verdade que avec le temps tout s'en vá. vamos ver o que ele ainda vai trazer.

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  4. Miguel
    tocaste num ponto muito delicado para mim e que eu não referi no meu texto, propositadamente, para não me ferir.
    Os amigos, os muitos amigos que aqui encontrei, uns mais que outros, é normal, mas sempre amigos.
    Esses amigos permanecerão sem a mínima alteração e tu sabes que isso é imprescindível para uma pessoa como eu. Mais amigos? Sinceramente não preciso de mais amigos...
    E os jantares dos blogs? E essas coisas todas? Pois haverá quem os promova e eu estarei presente, sempre que possa. e Haverá outros jantares, estilo do último que fizémos, combinado por mim, por ti ou por outra pessoa e que no "diz-se e passa-se" sempre vai arranjando um grupo interessante.
    Se "avec le temps tout s'en va", também é verdade que "je ne regrette rien"...
    Abraço amigo.

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  5. João, "engraçado" vir até aqui hoje e ler este teu post. Foi hoje, um pouco antes de cá vir, que dei por encerrados os trabalhos no meu tasco. Perdi grande parte da vontade de escrever e, exceptuando alguns blogs, do qual o teu faz parte, também deixei de comentar em muitos. Não sei se abandono por completo este mundo mas vou fazer uma pausa, uma espécie de depuração.
    Grande abraço e vamos nos vendo por ai.

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    1. Catso
      os blogs podem desaparecer, mas os contactos e a amizade, mesmo que virtual, permanece sempre.
      Tudo de bom para ti e para os teus.
      Abraço amigo.

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  6. João

    Começo por agradecer a referência ao meu blogue. E contrariamente ao que escreveste eu não me importo de ficar pelo "grupo", pois já os conheço pessoalmente, algo que nunca pensei que pudesse acontecer. É assim a blogosfera, no meio de tantas coisas menos boas, às vezes dá-nos a oportunidade de conhecer outras pessoas, principalmente as que deixam boas impressões. E ao contrário do que pensas até ando por outros lugares blogosféricos, talvez muito diferentes mas de bastante interesse. Sou apenas um miúdo neste mundo virtual, mas vou crescendo aos poucos.

    Saber que andas a seguir-nos deixa-me feliz, pois sempre vi em ti um crítico dos melhores que até hoje conheci (pena até que não hajam mais).

    Não me vou despedir porque os amigos não precisam disso.

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    1. Ribatejano
      fico-me pela tua frase final, porque concordo inteiramente com ela; e ainda por mais, detesto despedidas...bem basta aquelas que têm que ser.
      Abraço amigo.

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  7. :) um grande abraço. Creio que nada mais posso acrescentar… :) um grande abraço!

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    1. iLove...
      tudo tem um fim; e este blog nunca esteve tão perto de acabar. Vai ser uma saída calma, sem dramas, natural como a vida.
      Abraço amigo.

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    2. Só tem fim a vida… o resto só acaba quando nós quisermos :)

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    3. ILove
      não concordo inteiramente contigo; com a vida acaba tudo, é um facto, mas tanta coisa, ou mesmo tudo tem um fim, ou por nós escolhido, ou por outros factos ou pessoas, mas realmente é um fim.
      Neste caso, é como tu dizes, é porque eu quero...
      Abraço amigo.

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  8. faço minhas as vossas palavras. vamos sentir a tua falta. agradeço-te a referência. se o meu canto merece mais divulgação, a culpa é minha, porque não o faço e, em abono da verdade, não me importo. em quase dois anos, atingi coisas que nunca pensei em atingir quando fui incentivada por ti em abri-lo. nunca pensei em escrever e muito menos que vocês gostassem tanto, como manifestam nos comentários. é a motivação que preciso, mas dá-me trabalho. por enquanto, e embora salutares iniciativas de escrever no pixel e nas histórias do café, nas crónicas do rochedo, não irei escrever noutros cantos. sigo poucos blogues, sim, mas tenho outras prioridades. o blogue dá-me muitas alegrias e conheci gente fantástica, mas não posso viver em redor disto. a amizade fica, mas fora da blogo, claro. e se se organizarem jantares, encontros e afins, estarei presente, se me convidarem.
    desculpa o testamento de uma novata que entrou na blogosfera já esta estava a estrebuchar no chão, moribunda.
    bjs.

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    1. Sim, Margarida
      blogs como o teu vieram a ser afinal boias de salvação de algo que já há muito está condenada - a blogosfera.
      Segue em frente, e mereces, não tenho dúvida alguma uma mais ampla divulgação e tens conseguido isso, pela tua escrita e também pela pessoa que és.
      Acho que serás a pessoa indicada para tomar a iniciativa de organizares o próximo jantar de blogs. Há sítio, há gente e sehouver vontade há jantar. Eu ajudar-te-ei nos contactos, mas estarei fora da organização, embora esteja presente no jantar, claro.
      Mas isso é só lá para Maio...
      Vamo-nos falando pois eu continuo a "pairar" por aqui, assim muito ao estilo do Paulo (Felizes Juntos).
      Beijinho.

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  9. *suspiro*

    la blogosphère c'est juste un reflet de la vie réelle, pas autrement ... c'est tout ce qui me vient à l'esprit...

    Abraço (sempre à espreita)

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    1. André
      C'est ça, vraiment...
      E tu, continua a lutar, em todos os sentidos...incluindo aqui na blogosfera. És o mais antigo, o mais respeitado e és um exemplo que deveria ser seguido, mas, voilá, "avec le temps...", on se va!!!
      Abraço amigo.

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  10. João, fiquei emocionada quando li a tua referência ao Quarteto, vindo de uma pessoa como tu, com um leque tão alargado de interesses e tanta exigência intelectual...fiquei feliz!
    Não era preciso o Léo Ferré vir dizer-nos (mas ele diz de um modo...) que o tempo tudo transforma, e de facto a blogosfera está diferente e menos interessante. Agora, sem o teu blog, menos interessante ainda vai ficar...
    Contigo fui descobrindo muito, contigo fui tecendo uma relação pouco visível mas prazerosa. Isso não vai terminar, quer tu voltes ou não a animar o teu blog.
    Um beijo, até logo, até um dia, até sempre!

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  11. Justine
    vou-te confessar uma coisa; se houve alguém que sempre quis conhecer pessoalmente, dos meus conhecimentos virtuais da blogo, esse alguém és tu.
    Claro que há muito tempo te "fiz a fotografia" que emana do teu blog, simultâneamente tão simples, como belo com a tua tão famosa forma de completar uma postagem, com um texto, uma música e uma foto. Tão simples, não é?
    Aprendi como todos os que te lêem a gostar do Mounty que é um pouco um gato de todos nós.
    Claro que um fim de um blog, e este é um fim, mas com uma componente de presença (pairando), não significa o fim de uma amizade, ainda que virtual.
    Um dia que venhas com um pouco de tempo a Lisboa,contacta-me e poderemos conhecer-nos e tomarmos um café.
    Vou enviar-te por mail o meu contacto telefónico.
    E como digo no título, "até sempre"...
    Beijinho.

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  12. Concordo com tudo o que disseste e mais: Quem escreve sente que os temas mais profundos são lidos na diagonal, fazem-se comentários parciais que levam a pensar que não vale a pena abordar e desenvolver os temas porque não são lidos da integra. Isso desmotiva e acabamos por ser mais superficiais também. Antigamente a blogsfera era levada mais a sério e as pessoas que cá andavam demonstravam interesse em debater os temas que se colocavam. As redes sociais terão culpa? Talvez. Nunca fui de publicar com regularidade mas, sempre que o fazia, sentia interesse por quem me lia. A blogsfera tem mudado muito, para pior, e acaba por nos desmotivar. Continuarei por aqui porque gosto disto mas, tenho imensas saudades da partilha que existia. Beijinhos

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    1. Mary
      não podia estar mais de acordo.
      Também eu continuo a gostar da blogosfera, embora tão diferente para pior do que era dantes.
      Por isso, por gostar, continuo "pairando"...
      Beijinho.

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  13. Olá João, como compreendo em parte tudo o que sente, até o meu cantinho já viveu melhores dias, espero que seja um breve até já e que de tempos a tempos apareça por cá.
    Tenho escrito banalidades, e desabafos mas a vida está a seguir outro sentido!! :)
    Espero que falemos em breve.
    Abraço doce e espero que fique bem
    Sairaf

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    1. Olá Sairaf
      o "de tempos a tempos" de que fala poderá acontecer eventualmente, se um dia sentir necessidade de dizer algo cuja partilha julgue mesmo necessário, mas não antevejo tal como algo regular.
      O meu desânimo é enorme e é curioso que da parte das pessoas (conscientes), que aqui têm expressado a sua opinião, a unanimidade de que a blogo não é o que era, é bem patente.
      O teu blog tem sido de uma coerência notável,partindo de um princípio de necessidade de expôr com elegância e simplicidade as contigências que têm norteado a tua vida nos seus múltiplos aspectos.
      Espero que assim continues e não deixes de publicar no final de cada texto, naquela tua habitual letra mais pequena, aquele teu habitual parágrafo, que resume quase sempre numa sintese perfeita o teu estado de espírito.
      É sintomático que só no momento em que tomei esta decisão, um blog mais tivessse cessado a sua actividade, (o do Catso), e outro tivesse mostrado intenções semelhantes (o do Alexandre).
      Enfim, sinais daquilo que eu tenho mostrado, a enorme crise que a blogo atravessa e da qual já não sairá jamais.
      Beijinho.

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  14. Sim, querido Joao, a Bllogsfera realmente mudou... como parecemos todos mudar... com menos tempo, com mais precocupacoes (Ufa... teria sobre esse assunto "abacaxis para descascar"), com mais perguntas, mais medos, menos vontade de "agradar por agradar" e por aí vai a lista... Tenho escrito pouquíssimo, muito pouco mesmo... torno-me aos poucos mais crítico de Ballet do que um "Blogueiro". Sinto falta, sim, muita, de outros tempos mas parece ser um caminho sem volta... Quem sabe nos mantermos em contato? Senao, saiba que sempre admirei sua arte de estar "de bem com a vida", sendo esta talvez o maior ensino que levei do "whynotnow". Obrigado, amigo!

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    1. Amigo Ricardo
      o teu blog é uma das minhas grandes referências na blogosfera e se todos fossem como o teu, eu arranjaria alguma motivação extra para tentar continuar...
      Há algo que dizes no teu comentário que é para mim fundamental, e que é não nos "perdermos de vsta". Eu continuarei a ler o teu blog, mas gostaria que me enviasses o teu e-mail correcto para estar certo que não nos "perderemos"; por isso aqui te deixo o meu jcroque@zonmail.pt
      Estar de bem na vida é fundamental, meu caro e é aí que vou buscar os meus momentos de felicidade e que desejo sejam também os teus.
      Beijo.

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  15. João,

    É com pesar que recebo esta notícia do teu 'definitivo' afastamento. E coloco entre aspas porque ainda admito que reconsideres e voltes atrás na decisão. Vejamos, tu gostas da blogosfera, embora estejas decepcionado. Gostas de escrever, o que fazes sempre com extraordinário rigor e vigor, e sabes o quão apreciada é a tua presença activa por aqui. A tua saída aumenta a decepção geral que reina um pouco por todos, afinal, desmotiva os que ainda resistem e por aqui andam.
    Não me atrevo a aconselhar-te a nada por dois motivos: não tenho idade nem autoridade para o fazer, no entanto, SUGIRO que repenses. Por que motivo não escreves mais espaçadamente, sem qualquer dever de o fazer? Transforma a blogo em algo lúdico, de onde retires, em primeiro lugar, prazer. Se escreveres apenas uma vez por semana, força, é o teu tempo, mas continuas.

    O teu papel como impulsionador de outros espaços e como dinamizador, com os jantares de blogues, é notório e louvável. É impossível não ficarmos um pouco 'órfãos' com o encerramento, ainda que provisório, do Why Not Now.

    um grande abraço.

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    1. Mark
      a minha decisão está tomada e o Whynotnow não será nunca mais um blog periódico, mesmo com espaços latos entre postagens. Mas não fecho o blog, nunca disse que o fazia; está aqui muito de mim mesmo.
      Voltarei, de quando em vez, muito, mesmo muito raramente, apenas motivado por algo deveras importante.
      Mas sempre disse que continuarei "pairando" sobre a blogo, e quando hoje passei pelo teu blog e li as quatro postagens que estavam ainda sem ser lidas, mais cert fiquei de que estou perante um blog de excelência, escrito por alguém que acompanho quase de início e que possui um raro sentido do uso da palavra para definir sentimentos e factos.
      Como poderei eu deixar de pairar sobre a blogo, com coisas destas por cá?
      Obrigado pelas tuas palavras, sei que algumas delas são justas, modéstia à parte, pois ajudei, incentivando-os muitos autores de blogs a irem em frente.
      E porque com os jantares promovi encontros que levaram outros a ganharem confiança e a soltarem-se...
      Mas não há na blogo, como em nenhum local, pessoas insubstituíveis.
      Abraço amigo.

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  16. Partilho a tua opinião.
    Deparo-me sem tempo para escrever (o que no meu caso é grave pois é dessa forma que lavo a alma), muitas vezes tenho medo de o fazer face aos inusitados séquitos que existem na escola (imagina que até o website que possuo para meus alunos faz "confusão" a muitas "cabecinhas", sendo motivo de tertúlias quando não estou)),... A blogosfera mudou! A sociedade mudou: valoriza-se agora o efémero. Eis-nos perante o FB que à semelhança das plataformas do passado também ele terá o seu tempo. Ele tem a valia de ser uma porta aberta para o big brother de x, y e z. Importa apenas saber "partilhar"... Mas acredito que os blogues voltarão. Pelo menos nos adolescentes, o tumblr faz sucesso - é um princípio!
    Abraço e... até já!

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    1. Olá Paulo
      tens que perder os medos, meu bom amigo. Se precisas do blog para desabafar deves mantê-lo, e se te vês perseguido, substituis esse por outro que lhes seja desconhecido.
      As redes sociais também acredito que sejam uma moda passageira, mas não creio na resssureição da blogosfera, como ela era antes, infelizmente.
      Enfim, outras coisas novas aparecerão...
      Abraço amigo.

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  17. quando publicaste esta entrada, fiquei em quase choque. embora não fosse uma entrada completamente inesperada. mas a verdade é que ver as entradas posteriores a esta me deixou mais descansado.
    e tenho uma entrada como esta preparada há não sei quanto tempo. mas acho que nem vale a pena publicá-la...

    abraços!

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  18. Quando li isto, não pude deixar de sentir algum peso de consciência por também eu ser tão ausente e levar tanto tempo a comentar. Gosto imenso de ler os teus posts, sobretudo alguns que merecem o epiteto de deliciosos... as viagens, as experiências da tropa e da guerra, a Lisboa de outros tempos, a tua visão das vida (ainda que nem sempre, e ainda bem, igual à minha). Por isso, fiquei com algum sentimento de perda. Entretanto outros posts vieram, e congratulo-me que ainda cá andas. Não posso deixar de concordar contigo, com blogs tão fantásticos como, por exemplo, o do Mark, como é possível afastar?

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    1. Coelho
      sim, por um lado é muito bom que tivesses lido esta postagem tardiamente, pois no que publiquei posteriormente encontraste decerto algumas respostas a questões que aqui pus.
      Regressei é certo, mas mais pausadamente, não com o stress de antes, sem a preocupação do "estar em falta", sem me importar muito com o que não concordo, e sem deixar de ler tudo o que seguia antes e continuo a seguir, sempre ou quase sempre com um imenso atraso. Mas vou continuando por aqui...
      Abraço amigo.

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