quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O que vem aí...

Passadas que estão as “festas” da quadra natalícia e do começo do ano, é tempo de reflectir no que respeita à situação político-económica do país.
E a comunicação de Ano Novo de Cavaco permite com clareza ser um bom ponto de partida.
É minha convicção – e da maior parte dos portugueses –que este governo cairá durante o ano que agora começou.
 Posta de parte a hipótese de demissão, que me parece totalmente afastada, dada a “convicção” suicida do primeiro ministro continuar a apoiar, por razões que só ele saberá, dois homens nefastos e de perversos desígnios, embora de diferentes cambiantes: o manipulador Relvas e o teórico Gaspar, resta a hipótese de o forçarem a uma demissão; essa demissão poderia acontecer de diversas formas, todas elas de difícil execução.
A primeira e mais lógica seria efectuada pelo Presidente da República, e que ficou com esta comunicação de Cavaco posta definitivamente de parte, quando ele afirma que é contra qualquer crise política, nesta altura. Uma segunda, que nasceria no seio do partido que ganhou as últimas eleições, o PSD, e que tem mostrado através de nomes importantes o descontentamento e o incómodo que este governo lhes causa; mas esta solução necessitaria de um apoio, mesmo que não activo de Cavaco Silva e não o terá, pelo que também estará vocacionada ao fracasso.
Restará que essa demissão forçada nasça dentro do próprio governo, através do rompimento da coligação que constitui a maioria parlamentar PSD/CDS; ora Portas, que tem o pão e o queijo na mão (e PPC parece esquecer-se disso, como se esquece de muitas outras coisas), não parece muito determinado a romper a coligação, talvez porque sendo muito mais um animal político do que qualquer outro membro do governo, sabe que tal situação não lhe trará qualquer compensação eleitoral, a curto prazo; mas pode vir a ser obrigado a fazê-lo por imposição interna, mormente por força do seu grupo parlamentar, que está longe de continuar a apoiar incondicionalmente os dislates deste governo.
Mas, perante a queda deste governo, o que lhe sucede, quais as alternativas?
É aqui que reside o principal problema e simultaneamente o maior apoio que PPC tem actualmente.
Num cenário de eleições antecipadas é dado como certo que elas seriam ganhas pelo PS, mas sem uma maioria absoluta, e mesmo que a tivesse com um primeiro ministro que é tudo menos uma garantia de algo melhor para o país; Seguro é um político fraco, pois quando não se mostra ser um bom líder da oposição, nunca se será um bom chefe de governo.
Por outro lado os partidos à esquerda do PS, mesmo que bem intencionados, nunca terão pelo irrealismo das suas propostas qualquer hipótese de pertencerem à formação de um novo governo, a não ser que façam tábua rasa de alguns dos seus princípios básicos.
Um outro cenário e que começa a ser considerado por diversos sectores mais à esquerda é o de um golpe de estado pela força; ora as forças armadas de hoje não têm uma motivação como tinham em 1974 e embora subalternizadas pelo Estado, estão relativamente conformadas com as suas regalias e refiro-me às hierarquias, pois ainda há pouco tempo soubemos ser Portugal um dos países europeus com mais generais e numa proporção incrível em relação a outros países. E as restantes patentes não têm como no 25 de Abril um estado de guerra que lhes dê suporte.
Uma insurreição popular, comandada pelos sindicalistas da CGTP pode ter algum apoio mas nunca o suficiente para derrubar o governo, numa espécie de “Primavera árabe” que transforme o Terreiro do Paço na Praça Tahir do Cairo, porque lhe falta o apoio do povo anónimo, aquele povo que não é comandado pelos partidos políticos nem pelos sindicatos, mas sim pela exaustão a que está a ser conduzido – o povo que fez a manifestação de 15 de Setembro.
Mas essa grandiosa manifestação tinha como principal objectivo um protesto genuíno e real contra os governantes, incluindo o PR, e na altura um objectivo concreto e conseguido – a aberrante TSU. Falta a este povo uma motivação extra e muito mais ampla, que é um apoio a uma alternativa real e válida.
Essa alternativa, é quanto a mim, só viável através de um golpe de estado, sim, mas dentro de uma instituição que se chama Partido Socialista.
Se houver quem consiga, a bem ou a mal, apear Seguro da liderança do PS, substituindo-o por alguém com coragem para enfrentar uma situação difícil sim, mas sem subserviência, sem alienar a soberania, haverá uma alternativa.
E nomes, perguntarão?
Pois há gente válida dentro do PS: António Costa, Francisco Assis, António Vitorino e porque não um jovem que promete muito – João Galamba?
E haverá muitos independentes disponíveis para um governo desse tipo.
Claro que todos sabemos que o poder dentro de um partido político como o PS, ou o PSD reside no aparelho e em quem o controla, e isso é um problema para remover Seguro do seu lugar, como foi o aparelho, via Relvas que levou PPC à liderança do PSD.

Tudo muito complicado e não sou eu, que não sou analista político, nem estou na posse daquelas fontes que tantas notícias fabricam, que vou fazer futurologia política. Apenas sugiro o que me ocorre no momento actual em que vejo a triste realidade do dia a dia e não me conformo.

22 comentários:

  1. Bom dia João
    Parece-me que ninguém se conforma com este tipo de governos, nem com estas políticas de destruição e venda a retalho de tudo o que nos identifica como povo e nação.
    O fim aproxima-se quer eles queira ou não.
    Quanto mais tarde se der a revolução pior será para todos.
    Parece que é urgente criar uma nova constituição e partidos políticos sejam renovados. Não podemos andar de PS para PSD ou em coligações que destroem e vendem o país. Precisamos de Políticos com programas claros e que nos dêem esperança e futuro.
    Precisamos de um Presidente que tome decisões e não ande com paninhos quentes e de sorrisos falsos.
    João é urgente julgar e condenar com a guilhotina todos quantos se serviram da politica para enriquecerem roubando o povo.
    É por todos eles terem esta impunidade que fazem os erros e continuam empoleirados repetindo sempre as mesmas mentiras.

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    1. Luís
      estou de acordo com o que dizes,mas tenho medo que uma revisão da Constituição a transforme numa lei mais permissiva, para que no futuro se possa ir ainda mais longe na consecussão de políticas lesivas dos cidadãos.
      O que lamento profundamente é que nada na lei impeça que se tomem medidas para com um PR, que jurou no seu acto de posse rspeitar e defender a Constituição e depois a viola, sem qualquer vergonha.
      E infelizmente os partidos à esquerda do PS ainda não compreenderam a realidade em que vivemos, levando-os, sem alterar ideologias, a não estarem agarrados a dogmas ultrapassados e absolutamente inadequados para a realidade do momento.
      Abraço amigo.

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  2. excelente análise, João.

    tal como tu, também acho que o principal problema neste momento é a falta de uma alternativa catalisadora e congregadora no PS. se houvesse, o governo ficaria muito mais frágil, porque ficaria exposta a sua falta de legitimidade (um pouco o que aconteceu quando Sampaio dissolveu a AR para derrubar o governo do Santana Lopes, as pessoas na altura de facto queriam Sócatres no governo e o resultado eleitoral, uma expressiva maioria absoluta, comprovou-o).

    mas a situação é tão grave e tão desesperada que neste momento eu até estou por tudo: prefiro Seguro ao Coelho. o facto é que não pode ser pior, e o PS apesar de tudo tem mais mecanismos internos de defesa contra maus lideres do que o PSD. ou seja, o Seguro a PM não poderia fazer os desmandos que este tipo faz porque o partido não deixaria , funcionaria como travão, coisa que não acontece no PSD, em que os barões se limitam a dar pontapés no berço (como se queixava o Santana), mas não metem as mãos na massa.

    por tudo isto, espero bem que o governo caia este ano e que o PS vá para o governo, mesmo com o parvito do Tozé a PM.

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    1. Miguel
      tu achas mesmo que o Seguro dá alguma garantia de modificar o caminho por onde vamos? Gostaria de acreditar que sim,mas tenho sérias dúvidas. Agora pior que PPC é impossível, diso estou certo.
      Abraço amigo.

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  3. espero que o governo também caia, um grande trambolhão, não sei se será possível, contudo. o OE2013 está publicado, e antes um mau orçamento que não o termos, segundo eles. também me falta uma grande bagagem política, mas para mim, Seguro não é alternativa, mas assim, como assim, antes Seguro que Coelho. Galamba está a crescer, mas gostaria de ver uma mulher, tipo Isabel Moreira, caramba, como eu gosto da moça, que tem dado que falar nos últimos tempos.
    quanto ao CDS, ele está tão calado, o PP, está tão bem mo MNE, a vender a imagem de Portugal lá fora, que é o que gosta de fazer, e o país tem que se vender, temos angolanos, chineses, é uma grande placa espetada no nosso rectângulozinho à beira-mar plantado: 'vende-se!'.
    bjs.

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    1. Margarida
      não sei se concorde contigo, no que respeita ser preferível ter um mau orçamento do que não ter nenhum. Viver em regime de duodécimos por um período limitado não seria uma tragédia e apressaria com certeza as deliberações do Tribunal Constitucional.
      Quando falo em independentes que poderiam eventualmente ajudar um governo socialista, claro que uma das pessoas em quem penso é Isabel Moreira,que admiro muito; mas não será a única e aliás na composição de um governo quantos mais independentes houver, melhor.O que é preciso é que sejam válidos.
      Beijinho.

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  4. João, dizes que não és analista político, mas fazes aqui uma bela análise da actual e desnorteada situação do nosso panorama socio-político. embora em alguns pontos não esteja 100% de acordo contigo!

    Vais, no entanto, desculpar-me mas não sinto - neste momento - a menor apetência para debater ideias sobre aquilo que considero chover no molhado.

    Gostei muito de re-ouvir o Adriano nesta bela balada, bem apropriada à ocasião.

    Beijinho e tudo de bom para ti, neste árduo 2013.

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    1. Janita
      nestas questões de política, é impossível alcançar consensos e nem eu o pretendo; prefiro o debate com pessoas com ideias próprias, mesmo que uito diferentes das minhas.
      Aliás eu sou extremamente tolerante, apenas não tolero a ...intolerância.
      Eu sei que escrever textos como este é um bocado difícil,pois as pessoas estão fartinhas de política, e de políticos.
      Mas por vezes, sinto-me bem em divagar "em voz alta", embora aceite que seja, como bem lhe chamas "Chover no molhado".
      Esta balada do Adriano,tão conotada com a altura da ditadura, quem diria que quase quarenta anos mais tarde, ela faria de novo todo o sentido...
      Beijinho.

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  5. Eu, apesar de ser filiado num partido à esqueda do PS, vejo-me obrigado a concordar contigo (talvez porque estou essencialmente na vida política a nível local, ainda não tive problemas de maior com o partido).

    No entanto, sei que o próximo PM terá de ser PS. E sinceramente, espero que não seja o Seguro. Para mim, o ideal seria mesmo António Costa. Creio que seja melhor que o Seguro, apesar de poder estar enganado.

    E quanto ao PR, acho que o "nosso" maior erro foi eleger um PR de direita. Nunca estivemos tão mal como agora. Creio que um bom nome para próximo PR seria Jaime Gama. Mas para isso ainda falta um tempinho :)


    Grande Abraço

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    1. Horatius
      fazes bem em pôr a palavra "nosso" entre comas, pois eu nunca votei em tal sujeito; bastou-me tê-lo tido como Assistente de uma cadeira em Económicas,para ficar a saber o que a casa gasta.
      Tal como tu,penso que António Costa daria um bom primeiro ministro, e o Seguro não está preparado para o lugar.
      Quanto ao futuro PR, este é o primeiro desde o 25 de Abril, proveniente da direita e vê-se o que deu. Espero que não haja mais "experiências", até porque o nosso povo não é estúpido.
      Nas últimas eleições, o povo não elegeu PPC,apenas votou contra Sócrates. Este homem que está à frente do governo,foi lá posto por Relvas, à revelia do próprio partido e é um títere nas mãos desse tenebroso (e perigoso) indivíduo.
      Vamos ver o que vai dar, embora o Marcelo me pareça muito convencido, mas não vai lá e ainda bem.
      Abraço amigo.

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  6. Quanta sede de revolução...
    (suspiro de cansaço)
    Que dizer de tudo isto?...
    Duvido - em absoluto - o retorno do PS ao poder, nos próximos tempos. Fraca liderança, e - sobretudo - memória de Sócrates.
    Sem a alternativa PS - a única, ao PSD, em Portugal - gere-se espaço para questionar o sistema bicéfalo partidário da democracia portuguesa.
    Quem ocupará o espaço?
    Idealmente seria um povo auto-responsável e autónomo da ideia de poder.
    Esta sim, seria uma boa revolução.

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    1. Caro Alex
      não me vês aqui a advogar nenhuma revolução, antes pelo contrário.
      Quanto ao sistema bicéfalo da democracia portuguesa,será difícil mudar essa situação, pois os partidos de esquerda não são muito democráticos,nas suas ortodoxiase a formação de um novo partido,que já foi tentada pelo Eanes, não resultaria.
      Claro que Seguro não presta, claro que ainda muita gente recorda Sócrates como um bandido (se o foi, como chamar a este?), mas a única certeza que se pode ter hoje é que o PS vai ganhar as próximas legislativas, e antes, as autárquicas. O PSD terá a maior derrota da sua história e até o CDS será ultrapssado em larga escala peloBE e pelo PCP.
      É o preço que se paga por ser cretino!
      Abraço amigo.

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  7. Neste momento, só me lembro de um ditado da minha avó:

    "Venha o Diabo, e que escolha o melhor..." :(

    Abraço amigo João Roque

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  8. Francisco
    é um ditado apropriado, sem dúvida, para esta situação.
    Abraço amigo.

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  9. É impressionante como o PS - na voz do seu líder - não consegue capitalizar o descontentamento geral que grassa sobre a coligação. Com outro no poleiro, outro galo cantaria, o "Passosportismo" ruiria facilmente.

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  10. Dylan
    não tenhas a menor dúvida...
    Abraço amigo.

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  11. Boa noite João.

    Relativamente ao governo, ele ainda vai durar muito tempo visto ter a maioria parlamentar e o facto de estar a ser submisso perante a troika, vai lhe garantir a "estabilidade" pelo menos durante o ano 2013.
    O cds tão depressa não irá abandonar o poder. Tudo o que se fala e que se escreve sobre as zangas da coligação, é tudo para entreter porque na sua génese o CDS sempre ambicionou ser um partido de poder.

    Quanto ao inquilino do palácio de Belém, não passa de um fantoche. Um ser repugnante,conservador,homofóbico,hipócrita, que passa o ano com discursos de não agravamento da carga fiscal mas quando tem a oportunidade de trava-la fá-lo o contrário.
    É importante referir que foi no último governo dele, que se gastou milhões da CEE a destruir o nosso sistema produtivo, e que avançou as privatizações que engordaram aos milhões certos grupos financeiros, e que depois serviram de sofá para certos políticos viverem bem em troco de uns favores e de salários obscenos.

    Quanto ao PS, e neste campo tens um conhecimento muito mais vasto que qualquer outro seguidor do teu blog, sabes que passado muitos poucos anos depois do 25 de Abril, este partido meteu o socialismo na gaveta.
    Concerteza deves recordar-te dos grandes períodos de crise a seguir ao 25 de Abril(as duas primeiras intervenções do FMI, a crise no início da década de 90, etc), e verás que nos partidos de alternância do poder(PS,PSD e CDS atrelado), é tudo do mesmo, quer estejam na oposição quer no poder, nada distingue a sua política.

    Quanto aos partidos mais á esquerda, identifico-me mais com o PCP.
    Nota-se que com a entrada de Jerónimo de Sousa, este partido ganhou muito mais adesão, não só pelos tempos que vivemos, mas pela figura de Jerónimo de Sousa. Um homem do povo, e que sempre lutou, sem ganhar nada com isso, ao contrário de muitos políticos que construíram grandes fortunas.

    Quanto ao sindicalismo, era de prever um aumento de associados e de formas de luta pelos direitos que tu e milhares lutaram aquando do 25 de Abril.
    Mas tendo em conta a descrença do povo pelo políticos, e também sermos um povo "sereno", de momento os sindicatos ainda não tem a força suficiente para fazer frente a este sistema capitalista.
    Quanto á UGT,e como sabes foi sempre ela que assinou os acordos de concentração social, os mesmo que aos longos dos anos foram retirando direitos sociais que serviram para engordar o sistema capitalista e arruinar a vida dos portugueses.

    Quanto ao futuro do nosso país... digamos que este ano vai ser um ano de mudanças de mentalidade portuguesa.
    1) Ou tens manifestações massisas, não da dimensão das que haviam no PREC, e o governo irá tremer mas não cair, e o povo vai empranhar pelos ouvidos da comunicação social e do governo, que afinal portugal vai ter as mesmas condições de perdão da dívida da Grécia ou os mesmos moldes que teve a Irlanda.
    2)Ou então tens a resignação do povo.
    Asssiste a um vale tudo para combater a pobreza(roubos, esquemas, fraudes), na procura de trabalho verás pessoas a aceitar a exploração do tempo do facismo, para poder ter um pouco de pão para dar á família.
    Para fugir a isto, irá haver um aumento da emigração, ou não fossemos um povo de emigrantes, com as devidas consequências para o país.

    Desculpa o texto enorme exposto, mas hoje estou um bocado inspirado =)
    Abraço.

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    1. A luta...
      desculpo o quê? Eu adoro comentários destes e sinto que sou um bocado como tu, quando começo a desbobinar, aí vai disto...É neste aspecto que a blogo se diferencia e num sentido positivo, pois permite a troca de opiniões. Já reparaste como enriqueceste esta postagem?
      Só tenho que te agradecer e sobre o que dizes, embora não acredite que este governo não caia em breve, e até já tenho no pensamento, desde que escrevi o texto, que uma hipótese a considerar eventualmente é o governo se demitir alegando falta de condições para governar após um provável chumbo a medidas chave do OE pelo TC, e assim vitimizando-se poder colher algum apoio, embora, isto, dizia eu, estou quase completamente de acordo contigo em praticamente tudo.
      O PCP tem um líder muito honesto e bom, apenas continua agarrado a dogmas que já são do passado. Mas é uma força a ter em conta.
      Esperemos para ver.
      Numa coisa estou 100% de acordo contigo e refere-se a tudo o que dizes do Cavaco. É um homem pérfido, é um mau político e não serve a Nação.
      Abraço amigo.

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  12. João há quem pareça ser um bom líder da oposição e que depois dê um péssimo primeiro ministro. Pessoalmente acho que a opção não está em políticos, só vai para a política quem não serve para nada, quem não consegue um emprego de outra maneira, quem quer viver à custa do povo. Se analisarmos o passado desses fulanos viveram sempre da política e até se licenciaram à custa dela. Quem não é político não está para perder tempo com um país na falência. Resumindo cairemos e ninguém nos dará a mão. Penso que nem os políticos estão interessados em pegar no país agora. Beijinhos

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  13. Mary
    sim, tens razão e hoje, mais que nunca, quando se vê uma organização internacional,o FMI a ditar as ordens que as pessoas que foram eleitas para governar, se vão limitar a pôr em prática.
    O nosso país , hoje em dia perdeu a soberania, pois quem aqui manda sãos organismos internacionais, os mercados, os grandes bancos e nem a Constituição, supremo garante da soberania, se respeita.
    Apetece mesmo fugir, porra!
    Beijinho.

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  14. Caro Pinguim, depois de ler os comentários ao teu post, revejo-me bastante, aparte das ideologias partidárias, no comentário do/da Luta. Infelizmente, não creio que 2013 seja um ano de mudança política. O PSD sabe que ir para eleições seria a derrota, tal como o CDS, que faz este jogo de 'agora estou com a coligação', 'agora não estou com a coligação' para se manter como partido do poder, a sua verdadeira ambição, sem desagradar ao seu típico eleitorado que está agora a braços com perdas de rendimento e qualidade de vida avassaladoras.
    Seguro não é, infelizmente, alternativa a PPC, o que é pena, porque a alternativa terá, evidentemente, de vir do PS. Por muito honestas e empenhadas que sejam as outras forças políticas, Portugal é um país de brandos costumes e as disparidades nacionais não permitirão que um partido como o bloco ou o PCP (que poderia ser um bom partido se rompesse com os dogmas que o prendem) tome o poder sem ser aliado ao PS.
    Gosto muito do Galamba, o suficiente para ver que ainda é muito inexperiente para assumir um cargo de PM. Talvez o Costa seja uma alternativa a considerar, apesar de não morrer de amores por ele.

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    1. Amigo Coelho
      concordo no essencial em tudo o que dizes, com uma variação ou outra, sendo a principal a de que o governo não acaba a legislatura...
      Quanto a Seguro, desde que escrevi este post até hoje, já deu mais uns tiros no pé e acredito que no interior do PS deverá haver uma corrente cada vez mais forte para pôr o António Costa à frente do partido. A.Costa reunirá não só os votos do PS como de muita gente de fora, à esquerda e à direita que gosta da forma como tem feito a presidência da CMLisboa.
      Acredito que estará aí o princípio da resolução da crise, com uma renegociação bem determinada do acordo de ajuda financeira e com medidas que não poderão ser o oposto total do que tem sido imposto, mas muito mais equilibradas e justas e sem pôr em causa o estado social e sem ir contra a Constituição.
      Para aquele tipo que continua a vegetar em Belém, seria o melhor que lhe poderia acontecer.
      Abraço amigo.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!