quinta-feira, 24 de maio de 2012

Requiem, de Verdi

No dia 22 de Maio de 1874 Giuseppe Verdi subiu ao pódio, na capela de S. Marcos, em Milão, para dirigir a orquestra na estreia da sua Missa de Requiem.
Verdi escolheu esta data para a estreia do Requiem, para comemorar o primeiro aniversário da morte de Alessandro Manzoni, um poeta e romancista italiano muito admirado pelo compositor e com quem se tinha encontrado em 1868. A peça também é, por vezes, referida como Manzoni Requiem. Foi escrita para quatro cantores solistas, coro duplo e grande orquestra.
O Requiem obteve sucesso imediato. Teve sete representações na Opéra Comique, em Paris. Em Veneza, foi feita uma impressionante decoração eclesiástica Bizantina para a sua apresentação. Foram ouvidas versões com acompanhamento de quatro pianos ou conjunto de metais. Mais tarde desapareceu do repertório coral, mas nos anos trinta, do séc. XX, ressurgiu e é, hoje, um marco para qualquer coro.
“Dies Irae”, do Requiem, de Verdi
Baixo: Roberto Scandiuzzi
Mezzo-soprano: Luciana D'Intino
Coro e Orquestra Filarmonia
Coro da Orquestra Sinfónica da Cidade de Birmingham
Maestro: James Levine





Tirado na Íntegra do excelente blog colectivo  “Pegada”, o qual aconselho vivamente, nas suas vertentes político-económica e cultural.


36 comentários:

  1. Ricardo
    é lindo, sim, mas vais ver que não vai ter grande sucesso como postagem. O pessoal daqui ainda não é grande adepto deste tipo de música e é precisamente por isso que eu de vez em quando tento remar contra a maré, pois é preciso apreciar um pouco de tudo.
    Beijo.

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  2. É daquelas obras que se podem ouvir sempre... ao vivo é algo de impressionante. Lembro-me de ter chorado... :)

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  3. iLove...
    não podia estar mais de acordo, e tanto dá para ouvir em estados depressivos como de extrema exaltação.
    Abraço amigo.

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  4. Amo música italiana. Andrea Bocelli tem um cd chamado Verdi, se não me engano.

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  5. Rafa
    Verdi foi um compositor de muitas óperas célebres, e nas quais Há conhecidas árias, que são interpretadas pelos grandes cantores de ópera e que mais recentemente, numa muito interessante aproximação da chamada música erudita ao público menos habituado a tal música, a começaram a interpretar de uma forma mais consensual. Por exemplo, Pavarotti foi um dos cantores que mais contribuiu para esse facto, como também, claro Andrea Bocelli.
    Abraço amigo.

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  6. bom dia, João. por mim, este post é um sucesso. não sou grande conhecedora de música clássica, estou a aprender aos poucos e a gostar.
    bjs.

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  7. Uma obra-prima absoluta. As óperas de Verdi estão entre as minhas favoritas mas esta peça emociona e arrepia qualquer um.

    Abraço.

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  8. Margarida
    eu também foi por mim próprio que fui conhecendo e gostando, cada vez mais.
    Beijinho.

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  9. Arrakis
    eu não sou um incondicional da música clássica coral, tirando as óperas.
    Mas os Reqiens, quer o de Verdi, quer o de Fauré, gosto muito, como outras, claro, o Messias de Heandel é outro exemplo.
    Abraço amigo.

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  10. Um grande momento musical! :)
    Obrigado! ^w^

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  11. Hórus
    é sempre um prazer para mim postar coisas destas...
    Abraço amigo.

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  12. Olá, João
    Simplesmente maravilhoso! Ou não fosse este tema uma obra de Verdi!
    Um belo momento, João!
    Parabéns pela escolha.

    Um abraço
    Isabel

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  13. Isabel
    como é que eu adivinhei que tu irias gostar disto?
    Beijinho.

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  14. Como não gostar, João? Verde enche-me as medidas! Fico arrepiada com a ópera de Nabucco, nomeadamente a Marcha Triunfal e o Coro dos Escravos. Sei lá!
    Beijinho
    Isabel

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  15. Isabel
    a música coral é diferente e menos atractiva, para muita gente do que uma ópera.
    Essas árias que citaste já se tornaram clássicas e muita gente as conhece sem sequer saber que são do Verdi ou de qual das suas óperas...
    Beijinho.

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  16. Tens toda a razão! Concordo plenamente contigo. São árias, assim como há outras, em que ninguém se lembra nem se preocupa com os autores. Aquilo entra e pronto. Só que, para mim, as coisas não funcionam assim. Eu não as retiro do contexto em que foram criadas e, por isso, têm mais valor. Há estados de alma que se espraiam por aqueles coros e por aqueles significados. Há tanta coisa, João! Mesmo que já se tenham massificado, há sempre aquela parte em que ninguém toca. É tal " Insustentável leveza do ser!" É mais ou menos isto! Podia falar-te de outros compositores que também gosto muito, mas fico por aqui.
    Beijinho
    Isabel

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  17. Isabel
    é mais "cómodo" para quem tem um blog ecléctico como eu, em que a música é apenas uma das componentes, falar mais, ou melhor, postar mais sobre outro tipo de música, que não a clássica, pois infelizmente ainda há o preconceito de que esta é chata, elitista, e outras coisas do género.
    Eu, de vez em quando, remo contra a maré, e principalmente quando ponho a música do dia, que se ouve, quando de abre o blog, tenho posto bastante música clássica. Se na ópera, Verdi é o meu favorito, já na música não coral, vou mais para o piano (Chopin, Lizt, Brahms), mas gosto de imensos compositores e talvez eleja os mais apelativos trechos musicais clássicos, subjectivamente, é claro, "As 4 Estações" de Vivaldi, "Elvira Madigan" de Mozart, o "Adaggio" de Albinoni e a "5ª.Sinfonia" de Mahler (Adagieto).
    Beijinho.

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  18. OLá, Joao
    Atrevo-me a deixar-te mais um comentário sobre o que me deixaste. De facto, o teu blog tem a particularide de falar um pouco de tudo. Tens, por exemplo, aqui uma postagem que faz as minhas delícias. Refiro-me ao John Grant. Ouço essa música, acompanho a letra e sinto-me bem.
    Ainda falando dos clássicos, eu nao encontro nada que se lhe compare. Gosto de todos os géneros de música, mas ouvir os autores que acabaste de enunciar e juntar-lhes, porque nao, Bach, Grieg ou Rachmaninoff, é a plenitude.
    Beijinho
    Isabel

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  19. Isabel
    podias aqui ficar dias e dias sobre este ou aquele compositor ou sobre esta ou aquela obra.
    Beijinhos.

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  20. Mais palavras?
    Não!
    Apenas - BELO!
    Um abraço João!

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  21. Pedro
    perante esta riqueza musical, qualquer palavra é supérflua.
    Abraço amigo.

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  22. Sérgio
    é impossível não gostar.
    Abraço amigo.

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  23. Outro dos grandes momentos, na expressão do teu bom gosto.

    Abraço-te.

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  24. Paulo
    prefiro chamar-lhe sensibilidade para determinadas coisas belas, e que tu também partilhas.
    Abraço amigo.

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  25. Lindíssimo! Mais uma vez a presentear-nos com o teu excelente gosto. :)

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  26. Mark
    é uma paz de espírito ouvir isto...
    Lava-nos a alma!
    Abraço amigo.

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  27. Viva VERDI
    :p

    Por acaso confesso que Requiem, para mim, é mesmo o de Mozart.

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  28. Lugares...
    Pois o de Mozart é o mais conhecido e talvez por isso o mais famoso.
    É curioso que até há bem pouco tempo, só conhecia os Requiens de Mozart, Verdi e Fauré; e afinal também Berlioz e Brahms, entre outros também os compuseram.
    Abraço amigo.

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  29. adoro-lhe as óperas mas acho que nunca tinha ouvido este requiem. que maravilha. e o James Levine é sempre espectacular.
    abração

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  30. Miguel
    e eu nunca tinha ouvido falar nos de Berlioz e de Brahms.
    Tenho que ver se os ouço...
    Abraço amigo.

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  31. ...e um marco também para a dança!
    Adoro demais, João!
    Beijinhos.

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  32. Patrícia
    para ti e quase para toda a gente; mas é bom mostrar que há outros, igualmente muito belos.
    Beijinho.

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  33. Obrigado pela partilha e pela transmissão de conhecimento. Tenho pena que o P não goste mais de ópera e música clássica, eu acho tão despoletadora de emoções...

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  34. Coelho
    tenta levá-lo a gostar, pondo-o a ouvir coisas acessíveis, pois às vezes o que custa é começar a gostar...
    Se não conseguires, é uma pena, pois há certos espectáculos que gostamos de compartilhar com quem amamos e tu não o poderás fazer...
    Abraço amigo.

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