quarta-feira, 30 de março de 2011

5º.Jantar Anual de Bloggers


Mais uma vez, este ano, este blog vai realizar, juntamente com o "Felizes Juntos" o já clássico Jantar anual de convívio de bloggers, o 5º, depois de um primeiro, bastante reduzido em número de participantes, no ano de 2007, no Bar Agito, no Bairro Alto.
Seguiu-se um, muito participado, no Caruso, no Pátio Bagatella, em 2008 e desde 2009 assentámos arraiais na Amadora, no simpático Restaurante Guilho.
E por lá ficámos dois anos, com condições especiais, pois o local está por nossa conta e sendo assim, como em equipa ganhadora não se mexe, o local do encontro deste ano será...no mesmo sítio!
Quanto à data, pois sabemos de antemão que não pode satisfazer toda a gente, mas uma teria que ser marcada; assim sendo, a data será a 21 de Maio, um sábado, naturalmente, para permitir a vinda de gente de fora.
Esperando que desta vez, não coincida com nenhum acontecimento importante (há dois anos foi um concerto especial no Pavilhão Atlântico e no ano passado, a Queima das Fitas no Porto), vimos com toda esta antecedência anunciar a data, para poderem com o devido tempo, programar as vossas vidas, a fim de poderem estar presentes.
Já se sabe que é um convívio "aberto", pelo que podem trazer acompanhantes.
Os pormenores serão comunicados a seu tempo, e desde já sabem que podem inscrever-se aqui no meu blog, ou no "Felizes Juntos", indicando o número de pessoas. Como é evidente, quem deixou de ter blog ou apenas é comentador, será bem vindo.
O meu mail está no meu perfil.

Visitem  http://andmyman.blogspot.com/2011/03/convite.html

segunda-feira, 28 de março de 2011

Um orgasmo musical

Não,não é um título bombástico e muito menos algo que faça perigar a moralidade deste blog e ponha em perigo a sua continuidade.
Presumo(?) que tod@s que me lêem saibam por experiência própria o que é um orgasmo, e conheçam a sua intensidade.
Já duvido que alguma vez tivessem experimentado a sensação de um orgasmo musical e até de terem algures ouvido esta expressão; e o exemplo que aqui deixo como "imagem", nem sequer pertence a um tipo de música daqueles que é mais susceptível de induzir tal, como um tema de Madonna ou de Ricky Martin.
É pura e simplesmente, música clássica!!! Sim, não me enganei; aquela música que tanta gente considera chata e pouco apelativa, só conhecendo, quando conhece algo, o Hino da Alegria da 9ª. de Beethoven, a Toccata e Fuga de Bach ou O Inverno de Vivaldi...
Mas a música clássica é um "mundo", como qualquer outro tipo de música. E há uma peça de Tchaikovsky, mais conhecido pelo seu Lago dos Cisnes, que é um enorme desafio para qualquer solista de um dos mais extraordinários instrumentos musicais: o violino.
Trata-se do Concerto para Violino e Orquestra, de Tchaikovsky, precisamente e nem todos os apaixonados do violino se aventuram a tocá-lo; é um concerto longo e todo ele belíssimo, mas que no seu último andamento é mesmo avassalador e conduz a um final...que parece mesmo um orgasmo musical.
Façam um esforço, quem não tem grande predilecção por este tipo de música e ouçam-no até ao fim e depois digam-me se exagerei. Quem gosta, e há muita gente que gosta , decerto se vai deleitar com este vídeo.
Uma palavra para a Ana Ramon, que me enviou um mail com um vídeo (que não é este), mas é o mesmo concerto, e me deu a ideia desta postagem; o vídeo em causa  http://www.youtube.com/watch?v=OTUfpkIq3cI, é magnífico, sendo o final de um filme que ainda não vi, mas quero ver e se chama "O Concerto". Preferi o vídeo que apresento, apenas porque é só a música, sem cenas do filme em questão.

sábado, 26 de março de 2011

Dimitris Yeros


Dimitris Yeros nasceu na Grécia em 1948. Ele foi um dos primeiros artistas a apresentar performances, Body Art, Vídeo Arte e Arte Postal, na Grécia.


Teve 52 exposições individuais na Grécia e no estrangeiro, e também tem participado em inúmeras exposições colectivas internacionais, Bienais e Trienais em muitas partes do mundo.

Colabora com a John Stevenson Gallery, e a Throckmorton Fine Arts em Nova Iorque, Holden Galery Luntz em Palm Beach, Martin Vance Belas Artes de San Francisco e Fine Art Kapopoulos em Atenas.


Numerosas obras de Dimitris Yeros podem ser encontrados em muitas colecções particulares, galerias e museus nacionais em todo o mundo: a Tate Britain, gety-LA, International Center of Photography, Nova Iorque, National Portrait Gallery, Londres, o British Museum, Londres, Museu Bochum- Alemanha, Musée des Beaux-Arts de Monreal-Canadá e em outros lugares.

Além de fotógrafo, é também pintor e autor de vários livros dedicados à fotografia, sendo o mais recente "Shames of Love".

Tem vários temas nas suas obras fotográficas, nos quais se destacam: "Portraits", "Photos On Cavafi", "Theory Of The Nude" e "For A Definition Of The Nude", sendo deste tema as fotos aqui apresentadas.






quarta-feira, 23 de março de 2011

Hoje...


Hoje comemoro mais um aniversário; já são muitos e devo confessar que neste dia, me afloram à memória tantas lembranças de tantos momentos e de tanta gente…
E, não sei porquê, comovo-me, ao olhar para trás e ver, como apesar dos dias maus que todos temos, tenho sido feliz.
Este ano e mais uma vez estou longe de quem amo, embora tenha sido a primeira pessoa a enviar-me um beijo. Quando será que poderemos viver juntos?
Por outro lado, há momentos, nas minhas voltas pela blogo, detive-me num post muito belo de um dos melhores blogs que sigo, o Innersmile - Um voo cego a nada, do meu bom Amigo Miguel.
E comovi-me por uma questão mínima, mas que me tocou muito. A postagem dele é sobre a resposta nos Censos à pergunta sobre religião; ele respondeu que não tem religião, mas que admira a fé de quem a tem, e conta certas coisas lindas sobre esse assunto e com as quais eu concordo quase em absoluto, à excepção fundamental de que me considero religioso e tenho fé. Mas é uma religião muito minha, muito directa com Deus, sem intermediários.
A uma certa altura ele fala num cântico religioso de que se lembra desde criança e de que muito gosta: “Miraculosa Rainha dos Céus”! Também eu ainda sei de cor o refrão e gosto muito desse hino. Não sabia que a Isabel Silvestre tinha gravado na sua maravilhosa voz e fiquei agradavelmente surpreendido ao saber que está no You Tube um vídeo dessa interpretação da IS e que o Miguel lá colocou, tendo juntado no clip, imagens de cerimónias religiosas a que assistiu, na Guatemala.
Pode não ter nada a ver com o meu aniversário, mas acho que esta postagem do Miguel foi uma bela prenda e por isso aqui a deixo
.

segunda-feira, 21 de março de 2011

A explicação do "porquê"

E que tal "perder" 14 minutos do seu tempo e ver este vídeo? Eu sei que quando aparece na blogosfera um vídeo longo, e aparentemente "chato", a tendência é ignorá-lo e passá-lo à frente.
Não importa; se houver meia dúzia de pessoas que o vejam, já fico satisfeito. E mesmo que as não haja, fico bem comigo mesmo em deixar esta mensagem aqui no meu blog.
Este vídeo explica muita coisa e mostra-nos que os problemas que hoje enfrentamos aqui em Portugal têm uma explicação, uma raiz que será muito difícil erradicar.
Entrámos numa espiral diabólica, de que é difícil sair e isto ultrapassa as políticas e os políticos portugueses, que apenas fazem parte de toda a engrenagem.
Peço desculpa, não estou a dizer que Sócrates tem razão; ele é apenas uma peça, como o será amanhã Passos Coelho e que não se resolve com protestos de rua ou com políticas de descontentamento defendendo os trabalhadores. Trabalhadores e reformados, estudantes e desempregados somos todos os que sofremos.
Por culpa de quem?
Talvez o vídeo ajude a explicar...

sábado, 19 de março de 2011

Tan Hong Ming


Lindo!
Para quem tem medo de amar! Para quem pensa que nunca será amado! Para quem não tem vergonha de amar!
Deliciem-se com a pureza deste vídeo e aproveitem o simbolismo e gritem o vosso amor!

(visto aqui)

quinta-feira, 17 de março de 2011

"Shame"



Gosto muito desta música e principalmente gosto muito deste vídeo (tem algo de "Brokeback Mountain").
Como vão longe os tempos dos "Take That"!
É caso para dizer que isto me faz lembrar o vinho do Porto: Robbie Williams e Gary Barlow estão mais velhos e muito mais sedutores.

terça-feira, 15 de março de 2011

Mais uma do Sr. Silva


O sr. Silva continua a ser "brilhante" nos seus discursos recentes.
Hoje, na comemoração dos 50 anos do início da Guerra Colonial:

«Importa que os jovens deste tempo se empenhem em missões e causas essenciais ao futuro do país com a mesma coragem, o mesmo desprendimento e a mesma determinação com que os jovens de há 50 anos assumiram a sua participação na guerra do Ultramar.»

Senti-me, visado, e de uma maneira totalmente contrária; nem coragem, nem desprendimento e muito menos determinação. Era um jovem completamente "à rasca", como agora se diz.

Intersecções

segunda-feira, 14 de março de 2011

Homossexuais no Estado Novo (1)


Acabei há dias de ler um livro muito interessante e que nos mostra como era difícil ser-se homossexual em Portugal nos últimos 100 anos, sendo um bom ponto de partida para a história dos movimentos LGBT no nosso país.
Trata-se de “Homossexuais no Estado Novo”, da autoria de São José Almeida, que cumprimento pelo seu trabalho de pesquisa e divulgação. Neste livro, colaboraram muitas pessoas, indirectamente, através dos seus testemunhos e documentação, entre os quais me permito destacar duas, sempre muito ligadas à história da homossexualidade em Portugal: o jornalista Fernando Dacosta e principalmente o Professor Universitário António Fernando Cascais.
Eu dividiria este livro em duas partes, muito subjectivamente: os anos que medeiam o início do Estado Novo e os meados da década de sessenta, e os posteriores, até ao 25 de Abril (embora no livro haja algumas referências ao imediato pós 25/4).
E isto porque foi nesse meio tempo que eu vim estudar e viver para Lisboa e comecei a viver a minha homossexualidade.
Dos tempos passados, se há figuras bem conhecidas, como António Botto, João Villaret e outros, também há nomes e histórias que eu não conhecia, principalmente no campo lésbico.
E há um muito apurado estudo de todo um processo legislativo da homossexualidade, ainda quando era considerada um crime e depois quando passou a ser considerada uma patologia. A documentação é grande e trabalhosa.
Há a descrição de episódios pessoais, que só por si valeriam a leitura; e há uma conclusão imediata: durante esses tempos a homossexualidade era vista de diferente maneira, conforme ela era passada numa elite burguesa e intocável, ou se era praticada pela sociedade em geral, o povo.
A partir de 1963, comecei a ver e a entender, enfim a “viver” as coisas de uma forma directa e portanto o livro tornou-se quase um álbum de recordações, de pessoas e lugares. Por isso e em próximas postagens irei dedicar alguma prosa a certas pessoas e locais desta Lisboa que eu conheci razoavelmente bem.

sexta-feira, 11 de março de 2011

You are so hot !!! *

* Se tiver algum problema com linguagem algo "quente", é melhor não ver o vídeo ou vê-lo sem som, embora o diálogo seja em inglês.
Trata-se de um jogo entre Dave Franco, irmão de outro Franco famoso, ou seja irmão de James Franco, e também actor, com um outro rapaz, não tão atractivo (mas isso não vem para o caso), em que ambos vão dizendo um ao outro frases de forte intensidade sexual, e tentando não rir.
O que não se sabe (e não se vê - queriam?), é que ambos estão nus da cintura para baixo e o vencedor é...Dave Franco!
(malditas sombras finais)...

quinta-feira, 10 de março de 2011

I miss you

I miss you, so much...
And I miss too Beograd, your town, one of our two towns, my love.

terça-feira, 8 de março de 2011

E viva o megafone

Parece que a moda veio para pegar; agora o que está a dar é o megafone.
Pega-se num megafone e aí vão os deolindos por uma reunião partidária adentro "chamar a atenção" para a "geração à rasca" e ao mesmo tempo promover a célebre manifestação do dia 12. E como, numa qualquer reunião partidária de qualquer partido, foram normalmente expulsos!
Pois que não, foram barbaramente agredidos, até invocaram o Dia da Mulher (ena valentes) e pois então foi uma atitude antidemocrática, porque não puderam ler o seu manifesto.
Não eram jovens carenciados e pouco evidenciavam ser partidários de partidos de esquerda; mais parecem aqueles betinhos que aparecem nos comícios do PSD ou do CDS.
É que esta manifestação dá para todos e dá para tudo...
Mas enfim, deixo aqui um extracto do telejornal da SIC, com declarações do novo ídolo português, Jel, o homem que vai desafiar a chanceler alemã a Dusseldorf, pois então; e também de Miguel Sousa Tavares com uma apreciação à vitória dos "cómicos" no Festival da Canção e o aproveitamento político disso para a manifestação do dia 12.
Numa coisa, pelo menos, estou de acordo com ele: não quero voltar a viver numa ditadura, pois ao contrário da grande maioria dos que estarão na manifestação, já vivi sob uma.


segunda-feira, 7 de março de 2011

O PREC na Eurovisão


Eu estou-me completamente borrifando no Festival da Eurovisão e na canção que ali nos representa.
Já foi tempo em que tanto o Eurofestival, como a escolha da canção representante do nosso país eram espectáculos de grande audiência e de enorme disputa; hoje, interessam a muito pouca gente.
Mas, vai-se repetindo a rotina e lá se escolheu no passado sábado a lusa representação.
Não vi o programa e não tenho qualquer opinião sobre as canções em disputa. Apenas conheço a que ganhou e com espanto vejo que foi escolhida uma canção que se tivéssemos mandado em 1975, durante o governo daquele tipo, o Vasco Gonçalves, teria algum cabimento.
Mas agora, com uma democracia estabelecida, pretender transformar uma canção de um grupo de imbecis numa bandeira do protesto de toda uma geração à rasca, é perfeitamente absurdo.
Esta é a minha opinião; e por concordar em absoluto com a opinião do cronista Ferreira Fernandes, do DN, aqui deixo a transcrição da sua última crónica, e que versa sobre este tema.
"A arma do povo é o televoto. Para o maior dos portugueses, elegeu Salazar; para os maiores do cançonetismo, os Homens da Luta. É um conservador este povo de valor acrescentado: se não são botas são boinas, é para aí que lhes foge o chinelo do voto. Mas foge-lhes só a eles? O povo votante deste Festival da Canção esteve ao nível das escolhas de tantos júris anteriores: o gel do Jel vale o mesmo que gelatinosas canções outrora vencedoras, o espanto fingido na cara pitosga do Falâncio é igual ao fingimento geral de outras divas que "nos" representaram. E, no entanto, este 47.º Festival foi especial. O duo disparatado que o ganhou vai dar o seu próximo recital na manifestação do dia 12 - aquela contra todos os partidos e todos os políticos, mas que já teve apoio expresso de alguns partidos e alguns políticos. Jel e Falâncio vão com aquele enxoval que os cunhou (como a carapinha loura ao Abel Xavier): a boina e as calças à boca de sino, o "pá" e o "camarada", mais a procissão que agora os acompanha, a ceifeira, o operário da Lisnave, o furriel de camuflado... Os saudosos do Verão Quente de 75 deveriam aborrecer-se, porque gozados pelo duo idiota, mas, ao que parece, estão encantados. Estes Homens da Luta são instrumento de uma tenebrosa vontade conspirativa? Antes fosse. Estes Homens da Luta são só a expressão vazia (mas vasta) de quem pensa, mesmo, que isto vai lá de megafone".

sábado, 5 de março de 2011

Uma data...uma frase



Foi nesta data que nos disseste adeus. E embora já tenham passado 22 anos, a saudade permanece inalterada e a tua imagem continua presente.
De ti recebi muito, principalmente valores que não se quantificam, mas que são incalculáveis.
A tua verticalidade era a tua imagem de marca e a Família estava para ti, acima de tudo.
De ti, entre muitas outras coisas recordo uma frase que me disseste, uns três anos antes de partires, num momento particularmente importante da minha vida, quando, olhos nos olhos, te disse que era homossexual; embora sofrendo, eu sei, afirmaste-me: “dá-me um abraço, pois se eu, que sou o teu Pai, o teu maior Amigo, não te compreender, ninguém mais te compreenderá.”
Obrigado pela Vida, e por tudo o que me deste.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Dalida

Dos meus tempos jovens, houve variadíssimos cantores de que fui ídolo.
Dentre eles havia uma senhora que eu sabia de ascendência egípcia, mas que exerceu quase sempre a sua actividade em França. Chamava-se Dalida, e embora não tivesse uma voz "do outro mundo" ouvia-se muito bem, e eu achava-lhe um piadão por causa do seu modo de usar a língua francesa, com um acento muito próprio. Morreu nova, tendo-se suicidado; já o havia tentado anos antes de uma forma dramática, pois ocorreu essa tentativa após ter interpretado no então muito popular Festival de San Remo uma canção com o seu amor, o cantor Luigi Tenco. O júri viria a desclassificá-los e Tenco matou-se como forma de protesto; Dalida tentou o mesmo fim, mas não o conseguiu e após estes acontecimentos a sua vida pessoal nunca mais foi a mesma, com vários romances e acabou por não suportar mais a vida.
Cantou em variados idiomas e aqui deixo dois exemplos: um em castelhano, de um dos seus maiores êxitos "Gigi, l'amoroso" e outro em hebreu, de uma popular canção israelita.
Há muito andava com vontade de prestar uma homenagem a Dalida e o empurrão foi-me dado quando vi o primeiro vídeo aqui.

quarta-feira, 2 de março de 2011

HOMENS


Um pouco de erotismo não fica mal...
E estas fotos são daquelas que eu gosto, não há aqui depilados, gente novinha, mas sim HOMENS!
Não agradam a toda a gente, eu sei, mas agradam-me a mim.