segunda-feira, 7 de março de 2011

O PREC na Eurovisão


Eu estou-me completamente borrifando no Festival da Eurovisão e na canção que ali nos representa.
Já foi tempo em que tanto o Eurofestival, como a escolha da canção representante do nosso país eram espectáculos de grande audiência e de enorme disputa; hoje, interessam a muito pouca gente.
Mas, vai-se repetindo a rotina e lá se escolheu no passado sábado a lusa representação.
Não vi o programa e não tenho qualquer opinião sobre as canções em disputa. Apenas conheço a que ganhou e com espanto vejo que foi escolhida uma canção que se tivéssemos mandado em 1975, durante o governo daquele tipo, o Vasco Gonçalves, teria algum cabimento.
Mas agora, com uma democracia estabelecida, pretender transformar uma canção de um grupo de imbecis numa bandeira do protesto de toda uma geração à rasca, é perfeitamente absurdo.
Esta é a minha opinião; e por concordar em absoluto com a opinião do cronista Ferreira Fernandes, do DN, aqui deixo a transcrição da sua última crónica, e que versa sobre este tema.
"A arma do povo é o televoto. Para o maior dos portugueses, elegeu Salazar; para os maiores do cançonetismo, os Homens da Luta. É um conservador este povo de valor acrescentado: se não são botas são boinas, é para aí que lhes foge o chinelo do voto. Mas foge-lhes só a eles? O povo votante deste Festival da Canção esteve ao nível das escolhas de tantos júris anteriores: o gel do Jel vale o mesmo que gelatinosas canções outrora vencedoras, o espanto fingido na cara pitosga do Falâncio é igual ao fingimento geral de outras divas que "nos" representaram. E, no entanto, este 47.º Festival foi especial. O duo disparatado que o ganhou vai dar o seu próximo recital na manifestação do dia 12 - aquela contra todos os partidos e todos os políticos, mas que já teve apoio expresso de alguns partidos e alguns políticos. Jel e Falâncio vão com aquele enxoval que os cunhou (como a carapinha loura ao Abel Xavier): a boina e as calças à boca de sino, o "pá" e o "camarada", mais a procissão que agora os acompanha, a ceifeira, o operário da Lisnave, o furriel de camuflado... Os saudosos do Verão Quente de 75 deveriam aborrecer-se, porque gozados pelo duo idiota, mas, ao que parece, estão encantados. Estes Homens da Luta são instrumento de uma tenebrosa vontade conspirativa? Antes fosse. Estes Homens da Luta são só a expressão vazia (mas vasta) de quem pensa, mesmo, que isto vai lá de megafone".

42 comentários:

  1. "Expressão vazia (mas vasta) de quem pensa, mesmo, que isto vai lá de megafone".

    Se não pensarmos que isto pode mudar com canções, com megafone, com protesto e liberdade de expressão, o que nos resta?

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  2. Johnny
    mas sinceramente, eu acho muito bem que se proteste, pois as pessoas estão cansadas e fartas.
    Mas além do "grito", resolve-se algo?
    Muda-se o quê?
    O megafone, que muda de mãos...
    Sobre a canção, afinal em que é que ficamos? É uma nova modalidade de "canção de protesto" (O Zeca deve dar voltas na tumba...), ou é uma brincadeira? E é de mau gosto brincar com coisas sérias.
    Abraço amigo.
    Abraço amigo.

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  3. My dear,

    Este teu post dá umas boas reflexões...
    Em primeiro lugar, eu adoro o Festival da Canção. Curiosamente, gosto de um "Festival" que não conheço, ou seja, anos 60, 70 e 80. Tenho um álbum com as músicas vencedoras de cada ano e a verdade é que o ouço inúmeras vezes. Desde "Não sejas mau pr'a mim", passando por "Chamar a música", são muitos os temas que povoam o meu imaginário.
    Em relação à vitória deste ano, o facto é que não acho a música nada de especial. À primeira vista até parecerá grosseira, mas tem uma boa dose de intervencionismo, relembrando os quentes anos 70 (é só recordar Fernando Tordo e a "Tourada", por exemplo).
    Duvido que ganhe alguma coisa, todavia, creio que as críticas que são dirigidas ao tema não têm grande fundamento, afinal, nunca ganhámos. O certame também é duvidoso. Há muitos compadrios e cunhas. As coisas funcionam muito dessa forma. É só mais um tema; para o ano ninguém mais se lembrará dele. ^^

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  4. Olha, a minha mãe quando soube que eles tinham ganho, ficou mesmo estupefacta e dizia: Isto já não é o que era antigamente... onde é que já se viu terem elegido uma canção destas para representar o nosso pais?

    Enfim, acho que nem tenho opinião.

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  5. "Mas agora, com uma democracia estabelecida, pretender transformar uma canção de um grupo de imbecis numa bandeira do protesto de toda uma geração à rasca, é perfeitamente absurdo.(...)"

    Disseste TUDO!!!

    Bons sonhos.

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  6. Sabes, eu também fiquei chocada, principalmente por ser aquilo que nos vai representar a nível europeu. Mas depois compreendi que não é bem um regresso ao PREC, é mais um voto de protesto, de quem já não sabe como protestar. Uma espécie de voto no Tiririca, à portuguesa.

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  7. Mark
    eu "gostava" dos festivais da canção, desses tempos, com boas canções e excelentes intérpretes.
    E sim, tens razão, também havia canções de protesto e "Tourada" é um excelente exemplo.
    Mas, querer comparar esta "porcaria" com a excelente canção do Fernando Tordo é quase um crime de lesa-cultura.
    Abraço amigo.

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  8. Cláudia
    decerto não te recordas de "Desfolhada", de "Menina", de "Chamar a música" e de outras músicas, de que a tua Mãe se recorda.
    Nunca ganhámos, nem lá estivemos perto? É um facto; mas não é razão, para lá mandarmos "isto".
    É preferível desistir, como fez a Itália, e não morreu ninguém.
    Beijinho.

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  9. Paulo
    parece que concordas comigo...
    Abraço amigo.

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  10. Teresa
    desculpa, mas um protesto "à Tiririca" pode servir, para consumo interno e dá sempre uma imagem negativa e ridícula de um país a nível externo.
    Vamos deixar-nos de brincadeiras; é que há quem ache que "isto" é uma boa canção e um exemplo de uma geração à rasca.
    Valha-me a Santa, como dizia o outro...
    Beijinho.

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  11. Olá, estou conhecendo seu blog através de outro que sigo.
    Gostei muito daqui, me permite seguir?? Gostaria de acompanhar seus devaneios.

    Bjs da lua e bom Carnaval.

    =))

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  12. São sem dúvida a coisa mais ridícula que tivemos nos últimos tempos. Não lhes encontro piada alguma, quando "tocam" na Antena3 muda a estação.
    Enfim ..., ainda falta muito para este país abrir os olhos.

    Ah, e estou de volta! ;)

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  13. Concordo plenamente Pinguim e tenho apenas uma coisa a acrescentar!!! Eu sei que me estou a marimbar para todos os concursos musicais e para o Eurofestival!! Mas o propósito principal do concurso não é escolher alguém que saiba cantar e que cante bem?? É que se for pela letra da música (que não é grande coisa neste caso) eu vou já para lá ler um texto devidamente estruturado no próximo ano! Se ajudar levo um cavaquinho!! Abraços.

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  14. Olá Lua
    obrigado pela tua visita.
    Porque não haveria de permitir que seguisses o meu blog?
    Serve-te à vontade.
    Beijinho.

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  15. Félix
    já deixei "lá" expressa toda a minha enorme satisfação pelo teu regresso.
    Quanto a este lixo, só me surpreenderia que a tua opinião fosse diferente.
    Abraço grande!!!!

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  16. André
    aí está a grande diferença entre uma canção de protesto e esta merda.
    O Zeca e o José Mário Branco inspiraram-nos, dizem eles; pois deviam ter mais respeito pela memória de um e pelo trabalho de outro, que nunca nos deram más músicas.
    A Tourada foi uma canção de protesto que enviámos à Eurovisão; mas quer a letra do Ary, quer a melodia do Tordo eram muito boas.
    Esta "coisa" não tem nada: só "camarada" e "pá"...
    Abraço amigo.

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  17. eu nao pude ver, por acaso tneho acompanhado o festival desde que me lembro, e melhor isto pá!, que o resto da mesma lenga-lenga.

    vergonha é o axel ser seleccionado.
    vergonha não é o povo pá! o povo é que votou e gastou 60 centimos mais iva pá! ahah saudações!

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  18. Passou-me ao lado... Nem me apercebi que tinha havido esse programa.
    Andamos sempre com mais de 30 anos de atraso e com pouca qualidade! Não aprendemos nem à "martelada"...
    Abracinho meu!

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  19. Otário
    são maneiras de ver, que eu respeito.
    Também não concordo com a selecção de um Axel e de outros que tal, embora quem seja seleccionado seja uma canção e não o intérprete e eu não conheça a canção dele, mas posso imaginar...
    Mas também posso questionar a selecção desta canção, da que ganhou, pois não tem qualidade, objectivamente.
    Para mim, que até gostava do Festival da Eurovisão e do Festival da Canção, nós devíamos pura e simplesmente deixar de participar: não temos qualidade musical e aquilo transformou-se numa bagunça política, com uns países a votarem nos vizinhos e sem olharem a qualidade musical.
    Critico tanto esta canção ir representar-nos como critico certas canções de outros países que lá aparecem, que são autênticos atentados ao bom gosto musical; e algumas até fazem boa figura...
    A Finlândia ganhou há uns anos atrás com uma canção de uns selvagens a grunhir...
    Se calhar sou eu que e sou caduco, mas parece pelas opiniões por aqui expressas que muita gente concorda comigo.
    Abraço amigo.

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  20. Maria Teresa
    passou-te ao lado? Olha, também a mim!
    Só soube que tinha havido festival, devido a esta polémica.
    Porque é que ainda há festival?
    Escolhe-se meia dúzia de canções, faz-se um plebiscito e o povo é que manda!
    Força pá, camarada!
    Beijinho.

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  21. continuamos na mesma... tudo mal!!!

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  22. é que não podia concordar mais João! Eu sei o que é a liberdade porque houve uma vontade de mudança! Mas foi uma vontade que se manifestou de forma ordenada, inteligente e bem planeada. Agora o que eu senti no Sábado foi nojo, nojo profundo daquelas gentes vazias que cantarolavam ali com cores garridas. Mas o pior, foi ver o abuso dos símbolos da "nossa", mais tua do que minha, revolução ali usados ao desbarato. Um abuso nojento, uma falta de tudo o que é valor...o que há nesta representação estúpida é tão só e somente vazio! Vazio de valores, de moral...

    Sabes o que sinto? Um fundo do poço!

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  23. Confesso que nunca tive pachorra para esta canseira de festivais de cantigas mas pelo que já vi, este ano a coisa bateu mesmo no fundo. Deve ser o reflexo do estado em que o país se encontra. O festival apenas seguiu a mesma tendência.

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  24. Se7e
    pois é verdade; o que se há-de fazer?
    Abraço amigo.

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  25. Ima
    foste ao âmago da questão.
    Estes tipos que se calhar nem sabem bem o que esteve por detrás do 25 de Abril, são agora os porta voz de uma geração que se auto denomina de "geração à rasca" para contrabalançar à "geração rasca".
    Claro que há imensos problemas para os jovens de hoje, como os houve sempre e como os há para TODA A GENTE!
    Mas eles nunca tiveram um problema que eu tive: a falta de Liberdade!
    No meu tempo, não havia manifestações, porque não havia democracia...
    E não estávamos habituados, senão uma pequena minoria de privilegiados, a que nada nos faltasse, ao contrário de agora: roupas de marca, acesso a todas as novas tecnologias, etc e tal.
    No meu tempo, as pessoas emigravam em massa; agora queixamos-nos da imigração.
    Para o sexo masculino, na minha geração só havia duas opções: ou ir para ma guerra injusta a defender os interesses dos colonialistas ou emigrar para fugir à tropa.
    Agora, interrompe-se uma reunião partidária, com um megafone (parece que a moda está a pegar) e depois diz-se que há falta de democracia por terem sido postos lá fora; quem eram? Pobres com fome? Não! Meninos bem "arrumadinhos" a fazer propaganda da manifestação do dia 12.
    Ao que isto chegou!!!
    E vem aí o milagre; nessa manifestação vão estar os cérebros da esquerda intelectual(?), misturados com os esquerdistas ortodoxos (os de sempre), com os betinhos da direita, que têm tanto medo de ir já para o poder que o PSD pede oficialmente ao Cavaco para não abrir uma crise política.
    Desculpa-me o desabafo, mas por vezes, solta-se-me a tampa...
    Abraço amigo.

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  26. BM
    é tal qual dizes; para não ser diferente...
    Abraço amigo.

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  27. Pinguim, a minha opinião é oposta, neste caso. Há que levar tudo isto com o humor que merece. Nunca o Jel pensou em fazer revoluções, nunca pensou em ser mártir. Os HDL surgiram num programa de humor e aproveitaram (e muito bem) a verdadeira palhaçada na qual Portugal está mergulhado. O festival da canção é um espectáculo desprovido de qq interesse. As canções lá apresentadas não têm qualidade. Para mim a vergonha não é a vitória destes "idiotas" (isso não é ofensa, eles, como humoristas, gostam de ser idiotas) a vergonha são os apupos de pretensos intelectuais e profissionais da música que não sabem perder. Quero lá saber quem me representa nesse concursito? Gostava era que quem me representa na política, ciência e desporto (viva a Naide e o Francis) fossem dignos de carregar o rótulo "português".

    Grande abraço, friend!

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  28. Catso
    a tua opinião não é assim tão diferente da minha como possa parecer à primeira vista.
    Ambos não damos grande importância aos Festivais, quer nacional quer da Eurovisão; ambos achamos que estes tipos são uns "idiotas", mas espertos e ambos achamos, em última análise que isto não deixa de ser uma imagem do país que temos.
    A nossa divergência está essencialmente em levar isto lá para fora, como se "só" tivéssemos isto para mostrar; era preferível e acho que é o que devemos fazer, simplesmente não ir.
    Um ponto importante para mim, é o aproveitamento político que se está a fazer disto, para elevar esta canção medíocre a hino de uma pátria a naufragar, tanto da esquerda radical ou ortodoxa, quer da direita oportunista.
    Claro que concordo em absoluto que as classificações dos nossos atletas interessam muito mais.
    Mas, e já agora, porque estamos no desporto, outra imagem "maravilhosa" do nosso país, é a que estar ser dada pela FPF ao não conseguir fazer aprovar os estatutos, pondo em perigo a participação portuguesa em provas internacionais, que a nível nacional, quer a nível de clubes.
    Simplesmente lamentável.
    Abraço amigo.

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  29. Amigo Pinguim, esta música vai ser um êxito. vai ser traduzido e será o Hino da Aljeezeera e dos Talibâns...

    Estou a ser IRÓNICO

    Abraço

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  30. Já é, Francisco; dos Talibans cá do burgo.
    O Louçã não canta outra coisa e parece que até o Passos Coelho sabe o refrão...
    Abraço amigo.

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  31. A canção é uma me...da.
    E o voto do telespectadores que a elegeu é mais um sintoma de quão baralhados andam os portugueses com os tempos de correm.
    E eu até compreendo as razões para o protesto mas não assim. O que me parece é que estes meninos são uns autênticos atrasados mentais a cavalgarem a onda, que é o descontentamento autêntico da maioria dos portugueses. Aliás, como me parece também ser o caso dos Deolinda.

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  32. Lear
    estes tipos sabem-na toda. Como bem dizes, aproveitam a onda e aí vai a bacorada até à Alemanha, como eles dizem, para chatear a Senhora Merckle...
    Pobres ignorantes que vão nestas fitas e perfeitamente idiotas os saudosistas que pensam que voltou a canção de intervenção.
    Eu dava-lhes a intervenção...
    Abraço amigo.

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  33. Caro João,

    Mérito tem de se lhes dar. Os Homens da Luta já existem há muito tempo mesmo. São um duo humorístico uma espécie de revista dos tempos modernos. São personagens que tentam criticar daquela forma. As coisas neste país não estão fáceis e eventos inúteis e ultrapassados como o festival da eurovisão servem para o pessoal mostrar alguma revolta ou então sentido de humor. É mais por aí creio eu.

    forte abraço ;)

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  34. Todos temos direito a protestos e manifestações de descontentamento, isso não está em causa. Mais importante é a imagem que levamos lá para fora e eu não me revejo neste tipo de palhaçada. Mas o povo parece que anda agora numa de vale tudo. Não sejam rascas, por favor!

    Disse.:(

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  35. Amigo Ruy
    sim, eles já existem desde há muito tempo como duo humorístico que apareceu na SIC Radical.
    E têm o seu lugar se não pretenderem ir além das suas naturais e notórias limitações, que o Jel até reconhece.
    Aliás a culpa não é tanto deles, mas daqueles oportunistas que os transformaram numa banda de intervenção e agora eles estão convencidos disso; isso é que é lamentável.
    Abraço amigo.

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  36. Mz
    não te revês tu, nem eu, nem muita gente que até vai à manifestação; mas dá-lhes jeito...
    Beijinho.

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  37. Non se asusten señores.Vexan a nosa e verán que non é mellor que a súa.Saudos desde Galicia.

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  38. eu acho que há aqui uma coisa essencial: o jel e o outro não são revolucionários, nem militantes políticos, nem lideres de movimentos, nem teóricos nem ideólogos, nem guerrilheiros. são actores. são comediantes a fazerem uma rábula. um número, cómico. uma pantomina para a televisão.
    ou será que achamos, sem desprimor para os ditos, que a revolução se faz com palhaços?

    gosto muito das crónicas do FF. num país em que o bom-senso parece escassear, o FF dá-nos uma dose homeopática de sensatez.

    abração

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  39. IPLima
    obrigado pela tua visita.
    Vou ver, sim senhor; mas nós temos um ditado aqui que diz: "Com o mal dos outros, posso eu muito bem".
    Abraço.

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  40. Miguel
    bem elaborado o teu raciocínio; e obrigado pelas palavras sobre Ferreira Fernandes, que afinal deu origem a esta postagem. É um excelente cronista; assim fossem todos.
    Abraço amigo.

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  41. Ainda tenho amigos que seguem os eurofestival, eu por mim não acho interessante.
    Os de leste da europa votam nos de leste, e de oeste nos de oeste, já nada tem a ver com um festival da canção.
    Portugal aparece quase sempre com musicas que não representam o país.

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  42. Caro TUSB
    esta tua análise é apenas sobre a realidade do que é hoje o Eurofestival e eu concordo contigo.
    Houve sempre uma certa politiquice geográfica de que Portugal foi vítima, porque certos só tínhamos alguns pontos da Espanha, enquanto os escandinavos votavam entre si, a Irlanda e o Reino Unido nunca deixavam de trocar votos, etc.
    E havia, e há a língua...
    Hoje, com a multiplicação de países a leste, é um "ver se te avias", e a qualidade musical passou a segundo plano.
    Desde que ganhou uma canção da Finlândia, com uns grunhos a urrar, que o Eurofestival deixou para mim de ser uma montra de boas canções, mas sim de originalidades e coreografias.
    E quem sabe se esta merdice que lá mandamos não conquista votos?
    Mas não foi para conquistar votos que ela foi seleccionada, foi por outras razões e daí a minha discordância.
    Abraço amigo.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!