sábado, 29 de novembro de 2008

Musicalidades



Dando seguimento ao desafio do Ima, e embora não seja um perito em música, aqui estou, mas tive que me socorrer dos velhos tempos de um dos grupos que ficará para sempre na história da música: “The Beatles”.

O desafio é responder às perguntas com nomes de músicas de apenas uma banda ou cantor à nossa escolha e depois lançar o mesmo desafio a mais pessoas.

Aqui vai:
O que é o passado?
YESTERDAY
Tenho um pneu furado…
HELP!!!
Estás mesmo bem?
LET IT BE
Déjan
I WANNA HOLD YOUR HAND
Ando farto da vida…
ALL YOU NEED IS LOVE
A gaja está-me a comer com os olhos
SHE LOVES YOU
A próxima viagem
ACROSS THE UNIVERSE
Meio de transporte
YELLOW SUBMARINE
A noite passada
A HARD DAY’S NIGHT
O que Portugal precisa
REVOLUTION
Vou conseguir fazer isso
WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS
Estás tão só…
COME TOGETHER


E agora tenho que arranjar alguém que ache piada a isto e lhe dê seguimento


Cá vai disto: “X-Bear” e “Work in Progress

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Datas - 2



Outra data que quase escapava a um reparo, e que seria imperdoável, foi o facto deste blog ter desde o dia 6 do corrente, a “provecta” idade de dois anos!!! Foi realmente a 6 de Novembro de 2006 que coloquei o meu primeiro post, que se intitulava “Para começar”; depois veio a perda do blog, o qual quase integralmente foi recuperado (e que tenho, dentro do que é viável, apresentado mais recentemente), e a um ritmo cadenciado, nem muito rápido, nem demasiado lento, os posts vão surgindo, uns mais pessoais, outros mais interventivos, aqui e ali um pouco mais ousados, mas sempre dentro do esquema e dos princípios que regem a minha vida.
Nesta segundo ano, o blog “cresceu” muito, não só em número de amigos que tenho linkados, como nos comentários e também conheci muita gente ao vivo, grande parte devido ao jantar de Abril, que espero se repita em Abril do próximo ano e com sucesso ainda maior, mas também devido a encontros posteriores, que se proporcionaram, e o pic-nic, organizado pelo Miguel, nas Caldas, em Julho ajudou, assim como a ida ao porto com o Déjan, em Junho.
Houve pessoas, que por razões várias “saíram do barco”, poucas aliás, se comparar com as que “embarcaram”, e a maior parte das que saíram, foi porque desistiram dos blogs, o que é sempre uma pena; claro que a vida está difícil, e essa dificuldade reflecte-se em tudo, e nota-se nos últimos tempos um certo “abrandamento” das postagens, porque as pessoas têm coisas mais importantes em que pensar, obrigações dobradas, enfim, e há os ciclos de maior ou menor interesse bloguístico.
Uma coisa me enche de satisfação e que é a quantidade de bons amigos que aqui ganhei e que estou certo, com ou sem blog, continuarão a sê-lo; qualquer referência seria deselegante, mas é-me impossível não nomear uma pessoa, dessas a quem me ligam já laços de uma grande amizade e que vive momentos difíceis; a ele, ao Catatau dedico este meu post de aniversário e mando-te um desafio, João: quero-te à minha beira com o teu J., em Abril próximo, no futuro jantar de bloguistas.
A todos, que me lêem, que me comentam e que fazem o favor de serem meus amigos, um enorme obrigado e para tod@s, beijos e abraços.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Datas - 1

Com esta longa postagem dos Cadernos de Viagem, ficaram variados assuntos para trás e que teriam decerto merecido outra atenção; mas há duas datas que entretanto passaram, e que mesmo com atraso não quero deixar passar sem uma referência.
A primeira foi no dia 2 deste mês, precisamente o último dia em Itália, aquele passado no Lago de Como; foi dia de aniversário de alguém demasiado importante para aqui não ser lembrado: a minha Mãe que nesse dia cumpriu 87 lindas Primaveras; é uma felicidade quando se chega a essa idade com saúde física e mental; claro que a idade não perdoa e a locomoção faz-se com maior dificuldade do que há uns anos atrás, mas está linda a minha Mãe!!!
Para homenageá-la, embora saiba que ela não vem ver este texto, (mas talvez agora no Natal lho mostre), a sua canção preferida de há muitos anos, o “Innamorata” pelo Dean Martin e porque ser mãe é a coisa mais linda do mundo, aproveito para prestar uma homenagem a todas as mães deste mundo, pondo aqui este vídeo, que “rapinei” aqui.



(Fechar o som) .



Parabéns Mãe, amo-te muito!

sábado, 22 de novembro de 2008

Cadernos de viagem 7 - Lago de Como e Bellaggio

Para terminar estas crónicas de viagem, vou hoje falar sobre o nosso último dia em Itália, um domingo, pleno de sol, convidativo a um passeio só possível de fazer-se de carro, e assim na companhia dos nossos anfitriões, Francesco e Luigi, fomos dar a volta ao Lago de Como, a norte de Milão, mesmo junto á fronteira suíça. A estrada que circunda o lago vai de Lecco a Como, é estreita e sinuosa, mas apresenta-nos paisagens idílicas, tendo a possibilidade de parar o carro variadíssimas vezes, pois fazem pequenos parques (para um ou dois carros apenas), de quando em quando.
O lago é grande e tem a particularidade de ladear como que uma península, na ponta da qual está a mais bela povoação das margens do lago – Bellaggio; eu já tinha feito noutra altura o percurso Como-Lecco; agora fizemos o itinerário inverso.
É lindo, lindo este percurso, menos povoado de Lecco até Bellaggio, do que a outra parte, mas sempre magnífico.
Bellaggio é uma jóia, muito turística durante todo o ano,
com muitos e bonitos hotéis, ruas estreitinhas e escadinhas maravilhosas entre os dois níveis da povoação, ou seja entre as duas ruas principais.
Foi aqui que almoçámos, na esplanada de um hotel, e comemos o tradicional “risotto” com peixe do lago, que é um risotto acastanhado, (fazendo lembrar a nossa cabidela, mas só na cor), e o peixe é uma delícia; só que, embora bom, e com uma apresentação um pouco “desmesurada” – um prato enorme e aquela tampa prateada, destapada ao ser servida, desilude pela sua pequena quantidade, e quanto ao preço, é melhor eu calar-me, pois foi a refeição que nós pagámos, como o mínimo agradecimento por tanta gentileza para connosco e ficou lá uma “grande nota”…
Depois descemos para Como e visitámos, por fora uma das muitas e maravilhosas “villas” que os famosos têm naquelas margens (não era a do George Clooney) e regressámos a Milão, pela auto-estrada, depois de passarmos a 100 metros da fronteira suíça (Chiasso).

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Cadernos de viagem 6 - Vigevano e Cremona

Nos últimos dias que passámos em Milão, a chuva apareceu, o que limitou o nosso plano de visitas; mesmo assim e aproveitando uma tarde sem chuva, fomos fazer uma visita a uma pequena cidade situada apenas a 35 kms a oeste de Milão, já quase no Piemonte; trata-se da cidade de Vigevano, célebre pelo seu Castelo, curiosamente ligado ao nome de Luchino Visconti, mas não é o célebre realizador, mas um duque da família Visconti, provavelmente antepassado do cineasta, já que este pertencia a uma família nobre; mas mais conhecido que o seu castelo é a Praça Ducal da cidade, magnífica, com um dos seus quatro lados preenchidos por uma belíssima Catedral, embora não grande; toda a praça é muito bonita, com o Castelo por detrás; aliás a cidade de cerca de 50.000 habitantes é toda ela muito simpática, com algumas igrejas e edifícios muito bonitos.

Depois de deixarmos Milão, e de regresso a Treviglo, pois o nosso anfitrião rumou entretanto para Istambul, ao encontro do seu namorado, tínhamos à nossa frente o último fim de semana; por sorte o tempo melhorou e assim no sábado, o Francesco levou-nos a Cremona, a capital do violino, onde se fabricam os melhores violinos do mundo;
é uma cidade muito bela, com uma praça principal deveras interessante, dominada por um Duomo enorme em espaço e beleza
mas também com outros motivos de interesse.
Havia um enorme mercado nas ruas principais da cidade e aproveitámos para ficar com uma recordação da nossa visita à cidade.

domingo, 16 de novembro de 2008

Cadernos de viagem 5 - Veneza

E chegou a vez da “Sereníssima”, da cidade dos Doges e do amor…
Veneza é única no mundo, não só porque é bela, mas pela sua ímpar particularidade de não haver avenidas, nem sequer ruas, e consequentemente não haver tráfego viário; há ruelas estreitas em cada lado dos canais e praças pequenas, a que chamam “Campos”, exceptuando, claro, a ampla e maravilhosa Praça de S. Marcos, e a sua continuação que é a Praça do Palácio dos Doges e o extenso passeio marítimo a que a mesma dá acesso.
Chega-se a Veneza de comboio ou de automóvel, depois de atravessar a extensa ponte que a separa de Mestre; e deixado o automóvel no enorme silo perto da Estação de Santa Lúcia, todos os caminhos vão dar a dois destinos: a Ponte de Rialto e a Praça de S. Marcos – basta para tanto seguir as imensas indicações nas ruelas ou tomar o “vaporetto”, ou seja o autocarro local que cruza intensamente o Grande Canal,
juntamente com os táxis fluviais, as gôndolas, algum transporte fluvial, pouco comum e serviços públicos, como polícia e ambulâncias…
Um dos itinerários aconselhados é ir seguindo a pé, ladeando de preferência pela esquerda o Grande Canal, apreciando igrejas, edifício e praças, espreitando de quando em vez o grande Canal, para apreciar aqueles palácios como o “Cá d’Oro” por exemplo, até chegar à mais bela ponte de Veneza, “Rialto”; conseguir uma nesga de espaço para sacar uma ou mais fotos é tarefa difícil.
Depois seguindo, sempre a pé até à Praça de S. Marcos, parando para apreciar a reconstrução do famoso Teatro de la Fennice, que curiosamente tinha ardido poucos dias antes da minha última visita, há dez anos atrás.
A chegada à famosa praça percorre-nos um arrepio ao vislumbrar a Catedral de S. Marcos, tão afamada igreja bizantina

e o conjunto que faz com a torre do Relógio e o imponente “Campanile” de subida obrigatória e de onde se tem uma vista deslumbrante da praça e das ilhas de S. Michelle (cemitério da cidade), S. Giorgio Maggiore e Guidecca .

Depois apreciar o resplandecente Palácio dos Doges e a praça com os típicos candeeiros rosados e as duas colunas, uma das quais como o Leão, símbolo da cidade.


À volta, tomar o vaporetto e apreciar em detalhe os maravilhosos palácios do Grande canal, passar sob a velha Ponte de la Accademia e ainda ter tempo para parar em S.Tomá, para apreciar a igreja de Santa Maria Gloriosa dei Frari e o Campo de San Rocco, na ilha de Guidecca; retomar o vaporetto, apreciar a ponte de Rialto da laguna e chegar enfim à estação.
Claro que Veneza é só turismo, e como uma cidade que vive do turismo tem preços proibitivos, que roçam o absurdo; se assim não fosse teríamos ido a ver Murano e oseus vidros e talvez ao Lido.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Cadernos de viagem 4 - Florença

Visitar Florença em apenas onze horas, só não é coisa de loucos, porque eu sou louco por esta cidade, numa opinião subjectiva, a mais bela de Itália e uma das mais belas do mundo. E como já foram várias as vezes que ali estive, não quis perder a oportunidade de voltar e de mostrar o essencial ao Déjan.. Só o facto de conhecer bem a cidade e de o que há de importante a ver ficar num perímetro relativamente curto permitiu esta visita.
Claro que não entrámos na “Galleria del Uffizzi”, uma das mais belas pinacotecas que conheço; não visitámos por dentro o Palazzo Pitti e os seus famosos jardins, mas deu para muito e para chegar ao fim do dia exausto e feliz.
Logo à chegada e para evitar grandes filas, fomos à Galeria da Academia, admirar de novo, a mais bela estátua que existe: o “David” de Michelângelo e ficámos largos minutos sentados e à volta da estátua, extasiados com tamanha beleza e perfeição.
Daí e sempre a pé, que as distâncias são curtas, chegámos á praça onde está o imponente e magnífico Duomo, enorme em tamanho e beleza,e ali mesmo ao pé, o maravilhoso Baptistério, com a sua famosa porta dourada e a abóbada interior que é admirável.
Dali fomos visitar outra igreja famosa, mesmo junto à estação central – Santa Maria Novella, e sempre apeados, chegámos ao rio Arno, a uma ponte anterior à mais conhecida, a Ponte Vecchia, mas de um onde se pode admirar melhor essa ponte, única no mundo;

fomos passando por lindos “palazzos” até chegar à sala de visitas da cidade, que é a Piazza della Signoria, com o fabuloso conjunto de estátuas, em que ressalta toda a beleza do Neptuno e as estátuas mais pequenas , debaixo da “loggia”, com destaque para o "Perseu";

vimos (por fora) as Galerias del Uffizzi, sem tempo para ver os admiráveis Boticelli que estão dentro (entre outros) e chegámos à famosa ponte, a qual atravessámos para chegar ao Palácio Pitti, enorme e cujos jardins de Bobolli gostaria de ter visitado outra vez, mas o bilhete era para todo o palácio e não havia tempo.


Tomámos então o autocarro que nos levou ao cimo, à Piazalle Michel Ângelo, onde à vista de uma enorme reprodução do David, se tem a mais bela vista de Florença e do Arno.
Florença, a cidade que mais admiro, faz-nos regressar ao tempo do Renascimento, aos Médicci e a outras ilustres famílias.








terça-feira, 11 de novembro de 2008

Cadernos de viagem 3 - Milão

Milão é a grande metrópole do norte de Itália e o centro nevrálgico da zona mais industrializada e rica do país, contrastando com a pobreza do Sul. É uma cidade típica de uma zona industrial, com algumas particularidades: alguns monumentos importantes, uma intensa actividade de serviços, uma das grandes capitais da moda mundial e um importante pólo turístico.
No seu todo não é aquilo a que se possa chamar uma cidade bonita, mas sim uma cidade com algumas coisas bonitas e interessantes. Tem um serviço de transportes públicos bastante deficiente, à excepção do metro, uma imponente estação central com um movimento impressionante e tem dois aeroportos, Linate e o mais recente Malpensa, em localizações opostas.
O centro de Milão converge na praça do Duomo, um dos mais belos templos góticos do mundo
onde estão também situadas as famosas e belas Galerias Vittorio Emmanuelle,as quais desembocam na praça onde está o famoso Scala e a estátua de Leonardo da Vincci;perto do Duomo fica também outra atracção de Milão, que é o Castelo Sforzza, ainda integrado no amplo parque da cidade; do Duomo parte a principal e mais animada rua de Milão, a Via Manzoni, com a qual se cruza uma das mais emblemáticas ruas da cidade, a Via Montenapoleonne, onde estão situadas todas as lojas dos grandes estilistas: é bom de ver, mas fingir não ver os preços…
Uma outra atracção de Milão são as muitas igrejas, também não longe do centro; a maior é Santa Maria de la Grazzia, muito bela arquitectónicamente, e junto à qual se encontra o famoso “Cenáculo” de Leonardo; infelizmente a venda de bilhetes é feita sob reserva, via net ou comprada antecipadamente e no dia em que lá fomos, só havia vaga para daí a duas semanas...Outra belíssima igreja é Santo Ambroggio, padroeiro de Milão, que não se pode perder.


Perto da casa do nosso amigo Ferruccio, onde ficámos alojados fica outra atracção de Milão, que é o Cemitério Monumental, com um edifício muito bonito e com “ruas” pejadas de jazigos, que são autênticas obras de arte; entre outros ali repousa Verdi.


Finalmente, e sendo o Déjan e eu também, adeptos de futebol, fomos ver um jogo ao famoso estádio de S.Siro; foi um jogo entre o Inter e o Génova; Mourinho, tal como em Inglaterra é um deus para os “tiffosi” do Inter e é odiado pelos outros; o Figo não jogou, por estar lesionado e o Quaresma jogou tão mal que saiu ao intervalo; o resultado foi um empate a zero e eu torci inteiramente pelo Génova.

domingo, 9 de novembro de 2008

Cadernos de viagem 2 - Bérgamo



Quando há anos fiz uma viajem a Itália, de automóvel, com o Duarte, durante quase um mês, vi muito daquele país, indo mesmo até Roma.. Uma das cidades que mais nos impressionou foi Bérgamo, no norte da Lombardia, e que se compõe de duas partes distintas: a cidade moderna e monumental ao mesmo tempo, cá em baixo; e a “Citta alta”, velhinha e murada, plena de ruas estreitinhas e lindas; curiosamente, como íamos de carro, não parámos senão na “Citta alta”, a qual percorremos e vimos os belos monumentos, que se distribuem ao redor da Piazza Vecchia, com relevo para a Catedral.
Curiosamente, notámos na altura a particular simpatia dos habitantes desta cidade.
Tudo isto, para dizer, que nesta viagem com o Déjan, estando nós a cerca de 40 Kms de distância, foi a nossa primeira visita: fomos de comboio (cerca de meia hora desde Treviglo) e passámos lá o dia; foi uma bela surpresa a parte baixa da cidade, que eu praticamente não conhecia e que agora percorri demoradamente a pé: magníficos edifícios na avenida principal que vai desde a estação até ao funicular que serve para ir como alternativa ao autocarro até à “Citta alta”, muita vegetação, uma urbanização muito cuidada.
Enfim, na parte alta da cidade, o mesmo deslumbramento de há anos, a mesma simpatia nas pessoas, o mesmo feitiço de uma das mais belas cidades do norte de Itália; como curiosidade, não tentem perceber o dialecto bergamasto, pois de italiano nada tem; é assim como que o catalão para o castelhano, e até livros editados há nessa “língua”.
Um passeio maravilhoso, uma cidade a conhecer.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Cadernos de viagem 1 - Chegada e Treviglo

Cheguei a Malpensa – aeroporto de Milão, ao terminal dois, reservado aos voos “low cost” e num autocarro do próprio aeroporto fui para o terminal um, onde chegaria o Déjan, uma hora e meia depois; apercebi-me que o meu telemóvel não funcionava e a minha inabilidade para esses brinquedos não me permitia pô-lo a funcionar. Do Francesco, nosso anfitrião, nem rasto, e eu sem poder contactá-lo; pouco antes do avião do Déjan aterrar lá apareceu o Francesco acompanhado do seu namorado desde há 3 anos e que eu não conhecia, o Luigi, uma simpatia de pessoa.
O Déjan chegou à hora prevista e depois da emoção do reencontro conseguiu pôr o meu telemóvel operacional; como Malpensa fica a cerca de 35 Kms de Milão e nós iríamos para Treviglo, onde habitam o Francesco e o Luigi, (casa do Francesco e do Luigi, em Treviglo)
e que dista de Milão outros 35 Kms na direcção oposta, resolveu-se ir jantar a Milão e aí encontrarmos o Ferruccio, antigo namorado do Francesco e seu grande amigo, até para que pudéssemos conhecer o namorado do Ferruccio, o jovem e lindo de morrer Erçin, um turco, jovem arquitecto e que regressaria a Istambul na manhã seguinte. Encontrámo-nos no Parque da Cidade, junto ao Castelo dos Sforzza, e foi bom reencontrar o Ferruccio, em cuja casa de Milão iríamos ficar uma semana; o jantar, a seis foi animado, pois havia 3 italianos, um turco, um sérvio e um português.
Depois do jantar rumámos a Treviglo, pequena e pacata cidade, onde o Francesco comprou um apartamento, para residir com o Luigi, que trabalha numa grande quinta familiar, nos seus arredores; apesar de o Francesco trabalhar em Milão, onde é professor universitário, prefere viver ali e vai todos os dias de comboio para Milão.No dia seguinte, fomos os dois, eu e o Déjan, conhecer a pequena e tranquila cidade e deu para descansar (?) do cansaço da viagem; no dia seguinte iríamos passar o dia a Bérgamo.(Catedral de Treviglo)

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Caminhei até junto de ti...


Como o povo sabiamente afirma, “não há bem que sempre dura, nem mal que nunca acaba” e assim aqui estou de novo, depois de duas semanas muito estimulantes, na companhia da pessoa que mais adoro, e de quem me vejo de novo separado; embora esta nova separação seja, tudo o indica mais breve, “apenas” três meses, pois conto estar em Belgrado no início de Fevereiro, custa sempre muito a separação.
A Itália é um país maravilhoso e foi para mim um imenso prazer voltar a ver e agora mostrar, sítios maravilhosos ao Déjan; aqui darei conta de alguns deles, mas para já, não posso deixar de referir a extrema afabilidade com que o Francesco nos recebeu em Treviglo ( e que sorte tem ele de ter encontrado um tão maravilhoso companheiro, o Luigi, que eu não conhecia); e também a maravilhosa disponibilidade do Ferruccio, em casa de quem ficámos em Milão, e que também encontrou um novo amor, lindo de morrer, o turco Ercin, que foi uma pena termos conhecido pouco, pois partiu, pouco depois da nossa chegada para Istambul..
Enfim, o tempo esteve quase sempre bom e deu para visitar bem Milão, Bérgamo, Florença, Veneza, Vigevano, Cremona e o maravilhoso lago de Como.
Agora é o regresso à rotina, e é o reencontro com algumas tristes realidades, infelizmente; nunca esqueci um grande amigo que aqui está a passar um tempo menos bom, mas que tem tido e vai continuar a ter uma enorme força e eu e todos os que gostamos dele, e somos muitos, estaremos com ele.