domingo, 5 de outubro de 2008

Ser professor hoje


Há muito que leio, oiço e constato quão ingrato é ser-se professor hoje em dia, no nosso país; fui professor durante vários anos e gostava muito da minha profissão, de dar aulas, de contribuir para dar aos miúdos e menos miúdos algum contributo que lhes fosse útil mais tarde; tenho hoje, muitos amigos, professores, e revejo na sua quase totalidade, esse mesmo gosto pela profissão que têm.
Confesso, independentemente de conceitos políticos e de conjunturas pontuais, que, se eu continuasse a ser professor hoje, estaria profundamente desiludido, pois sentiria que todas as energias voluntáriamente gastas no exercício do meu mister, estavam a ser "queimadas" em burocracias que além de transformarem um ser humano numa máquina, acabam por ser contraproducentes pois obrigatóriamente o professor não pode , como antes, zelar pelo mais elementar cumprimento da sua profissão e que é ENSINAR, aqui incluindo, não só a transmissão de conhecimentos, como também toda uma complexa mas apaixonante envolvência com os alunos, com os seus problemas e anseios, substitiundo em muitos casos, os próprios pais, que se demitem dessa fundamental tarefa.
Ser professor hoje, continua a ser exercer uma profissão nobre, talvez das mais importantes do mundo actual, mas é também, e cada vez mais, uma profissão de risco.
Eu hoje, e tenho muita pena de o afirmar, não gostaria de ser professor!!!!

55 comentários:

  1. E olha que tens muito bom gosto, Joãozinho, porque as escolas tornaram-se numa gaiola de malucos, sem afensa para o filme.
    Shakespeare tem uma peça que define com precisão o que se passa hoje: 'Much Ado About Nothing'. Movimento frenético em direcção a parte nenhuma. Mas isso é o Shakespeare, que sabia do mester.

    Adoro esse poema do Gedeão e, claro, o nosso Adriano. Voz de cristal num homem grande.

    beijinhos e bom domingo

    ResponderEliminar
  2. Mar_maria
    quis pôr um tema musical que, de alguma forma, se adequasse ao texto; não será a ideal, mas com um pouco de boa vontade estabelece-se a ligação...
    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  3. Poderá amigo, com a rebeldia e falta de educação espalhada por essas escolas...
    Abraço!

    ResponderEliminar
  4. Ser professor, aqui está algo que eu não me vejo a ser, não tenho jeito nenhum nem pachorra.

    Mas realmente os professores hoje em dia são um pouco postos de lado... E durante os meus anos de aprendizagem contam-se pelos dedos os professores que sabiam cativar os alunos, o que é pena.

    E a modo de curiosidade, eu quando me mudei para Almada estudei na Escola Secundária António Gedeão.

    Abraço
    André.

    ResponderEliminar
  5. Lampejo
    essa é apenas uma das facetas negativas, mas há muitas mais...
    Abraço.

    ResponderEliminar
  6. a sociedade vai mal, os valores caíram no esquecimento, mas o pior na educação é mesmo a tentativa de silenciamento que o ME quer impor aos professores. já conseguiu deixar-nos ansiosos, tontos, perdidos em burocracias, uns contra os outros... obviamente que há muitos a pedirem a reforma com penalização... os que podem. os outros, esperam aguentar. mas bolas, trabalhar é isso: aguentar?

    ... pois, hoje é o dia do professor.


    abraço

    ResponderEliminar
  7. ainda sobre reformas antecipadas, vale a pena ver a quantidade de professores que se reformação só em Outubro (e comparar, já agora, com os outros ministérios e organismos públicos).

    ResponderEliminar
  8. André
    como em todas as profissões, há os bons e os menos bons profissionais; não te esqueças que há uns anos atrás, ser professor era relativamente fácil; bastava ter uma licenciatura ou um bacharelato, muitas vezes, nem isso e lá se ia para prefessor, para não se ficar desempregado; mas isso foi há tempos e ainda bem que isso mudou, pois agora só tem acesso ao ensino quem realmente tem formação para isso; no entanto, nos tempos do Prec, em que tudo eram facilidades, muitos docentes, conseguiram sem grande aplicação, profissionalizar-se e hoje são os "donos" das salas de professores.
    Eu refiro-me aos verdadeiros professores, que o sabem ser, que o gostam de ser, e que estão hoje a sofrer toda uma série de situações, por vezes quase "Kafkianas"...
    Que além de ter de aturar uma sociedade que lhes põe os filhos nos braços, depois os insulta ao menor descuido; aos que sofrem humilhacões das "criancinhas" e têm que aguentar porque hoje a nova pedagogia prtege SÓ o aluno e o professor que se lixe...
    Aos que continuam, ano após ano, a servir de cobaias a reformas de ensino e tudo fica na mesma ou pior; aos que se têm que se sujeitar a ser colocados onde quer que seja, e já é uma graça de Deus se o são; aos que lhes veêm ser retirados os tempos livres necessários a qualquer ser humano e estão cada vez mais atulhados em burocracias, que na prática a nada conduzem.
    É a estes professores que me refiro, André! É por isso que eu não quereria ser professor hoje, entendes?
    Desculpa o desabafo, mas seguindo a minha máxima, um post nunca é suficiente para dizer tudo, e este longo comentário vem a confirmá-lo.
    Abraço grande, puto!!!!

    ResponderEliminar
  9. Marcaram-me muito, e ainda hoje relembro certos ensinamentos, frases que me transmitiram.
    Enquanto o tratamento for este, não se augura grandes resultados!

    Beijoka grande.

    ResponderEliminar
  10. A forma como a sociedade se comporta com o professores vai te ruma factura muito elevada...
    Deixa-os poisar... dizia o outro!

    ResponderEliminar
  11. A forma como a sociedade se comporta com o professores vai te ruma factura muito elevada...
    Deixa-os poisar... dizia o outro!

    ResponderEliminar
  12. Curioso o teres postado sobre este assunto hoje, porque estive um bom bocado do dia a falar com a minha irmã -professora - sobre as estúpidas exigências do Ministério, tirando aos professores todo o vigor para se dedicarem aos alunos.
    As consequências desta política são ainda impossíveis de medir,mas serão trágicas.

    ResponderEliminar
  13. Um bom professor fica sempre na nossa memória... (ok... um mau, também) e deixa-nos algo que continua connosco que, com sorte, passamos aos outros.

    A nossa sociedade não está a ir por aí...

    Eu gosto de ensinar/explicar as pessoas mas tem de ser numa condição básica: estarem dispostas a ouvir/aprender...

    ResponderEliminar
  14. É uma profissão que eu não ia gostar de ter... acho que não combina muito com o meu feitio. Das duas uma: ou ia perder a paciência muito facilmente (mais certo), ou ia ser uma péssima professora.

    Já agora, professor de quê? História? Acertei? :P hehe

    Beijinhos

    ResponderEliminar
  15. Tens toda a razão em tudo o que escreves. Mas não fica só por aqui ... o excesso de burocracia em detrimento daquele que deveria ser o real trabalho de um professor é só e apenas uma parte do drama profissional que se cice actualmente nas escolas.
    Olha pinguim, este é o 11ºano de ensino e desde que comecei, todos os anos a profissão se veio degradando em desfavor dos professores, do seu desempenho e da sua autoridade e em favor de um sistema de desleixo, deseducação e total falta de respeito. Estou sinceramente farto. De ano para ano os probelmas avolumam-se.
    Antes, nas salas de professores fala-se da indisciplina, depois passou-se a falar do excesso de papéis, das muitas horas passadas nas escolas sem jeito nem maneira, em reuniões e a tratar de papéis que não servem para nada, além das novas disciplinas que surgiram para exactamente entreter os meninos enquanto os pais estão a trabalhar e que servem acima de tudo para os pequenos jovens serem mal educados e não fazerem nada.
    Como se não bastasse tudo isso, sem qualquer vontade política de solucionar o que quer que fosse, agora ainda veio o drama da avaliação doa professores...
    Repara, os alunos não fazem nada nas escolas, são mal educados, indsiciplinados, a burocracia é mais que muita, mas já não há espaço para falar desses assuntos "menores". Agora o tema de todas as conversas é a avaliação dos professores.

    Se pudesse mudava de profissão e já, até porque agora somos tudo na escola menos professores.

    ResponderEliminar
  16. Paulinho
    hão foquei esse ponto das reformas antecipadas, pois, como deves entender não estou tão em contacto com tantos professores como vocês, mas imagino...
    E claro que aguentar não será nunca, uma forma de viver.
    Abraço a ambos.

    ResponderEliminar
  17. Keratina
    eu tive grandes professores e posso mesmo dizer, que me serviram, alguns deles, como modelo para quando exerci a docência; claro que os tempos eram outros, mas também tive professores que envergonhavam a classe, mas eram excepções.
    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  18. Violeta
    as pessoas, quer social, quer politicamente, ainda não devem ter entendido, na sua abrangência toda a nobreza de se ser professor; e como neste país, cada um puxa a brasa à sua sardinha, há sempre alguém que se lixa...
    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  19. peço desculpa pelos muitos erros que tem o meu comentário anterior

    ResponderEliminar
  20. Tive bastantes professores que me deixaram marcas e a quem devo parte do que sou hoje. Quando ensinava, tentava transmitir a mesma seguranca e confianca no trabalho que fazia.
    Infelizmente os tres pilares fundamentais de uma sociedade moderna como se deseja sao desrespeitados por todos.
    Acredito que uma sociedade tem de assentar no respeito pela educacao, saude e politica e com estes atingir a justica.
    Infelizmente, do que nao se deu conta e que sem boa educacao nao ha boa saude ou politica porque e neste pilar que se encontra a parede mestra, a pedra angular, e entristece-me ver que o respeito e reconhecimento da genese dum futuro mais brilhante, nao exista.
    E o futuro mais uma vez hipotecado.
    Vamos ver ate quando se aguenta enquanto isso, aguardamos.
    Abraco.

    ResponderEliminar
  21. Assim que li esta reflexão, lembrei-me logo do que já escrevi em tempos no blog do tong-zhi.
    Hoje volto a perguntar.
    Pode um professor ser Anarquista?
    Ter um dever e não cumprir todas estas regras bacocas de hoje em dia?
    Eu por exemplo, como professor, não fazia chamada.
    Logo não marcava faltas.
    Não admitia problema algum de indisciplina na sala de aula. Rua logo.
    Por último ensinava.
    Acho que a escola tem de ser cada vez mais para quem a quer e merece e não para quem é chutado lá para dentro.
    Não está na altura dos professores se revoltarem?
    Passarem a ensinar, será a sua grande revolta e conquista.

    GRITOMUDO

    ResponderEliminar
  22. Olá!

    É só para dizer que voltei ao mundo dos vivos... e é bom voltar aqui, caro Pinguim!

    ResponderEliminar
  23. Justine
    quer aqui, na blogosfera, quer entre outros amigos e conhecidos, são inúmeros os professores com quem vou falando e posso assegurar-te que não encontro um só, feliz pela profissão que tem...
    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  24. Engine
    claro que esse outro lado da questão também é importante e dá pano para mangas; até que ponto a nossa sociedade descuida as suas crianças e elas são o espelho dessa mesma sociedade; mas depois, exigem e são cruéis se as suas criancinhas se queixam, esquecendo que a "escola" começa em casa...
    Hoje, além de não gostar de ser professor, não poderia ser professor, pois alguns métodos eficazes que pratiquei (não precisei de bater em ninguém, apenas "agi") hoje acarretavam-me um processo às costas...
    Abraço.

    ResponderEliminar
  25. Martinha
    devias ter acertado, pois História sempre foi o que mais gostei; infelizmente, muitas e variadas outras coisas, como Matemática e Ciências da Natureza no antigo ciclo preparatório, Geografia, Economia, Introdução à Política...chega???
    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  26. Brama
    sabes que este texto nasceu de um comentário que comecei a escrever no teu blog; depois, como é meu hábito, nos diversos comentários, vou completando ideias. Já há muitos anos não exerço e claro nesses tempos não havia esta merdice de burocracia e de gastar o tempo útil do professor com merdices que eu, devo confessar, ainda não percebi para que servem; mas já na altura, não era fácil, pois todos os anos havia "modas" novas, sendo as escolas autênticos laboratórios de novas experiências pedagógicas que afectavam todos os que directa ou indirectamente ali trabalhavam: funcionários, alunos, pais e natural e principalmente os professores; começavam a surgir casos graves de indisciplina, mas que se iam resolvendo sem grandes sequelas e o aproveitamento era já na altura, mau; eu leccionava numa escola do Alentejo profundo e tive vários problemas, que resolvi, devido à minha maneira, simult^neamente muito prática e algo apaziguadora:
    Os tempos mudaram, e muito; em tudo: na sociedade, onde o estatuto de professor deixou de ser considerado, para ser tratado como o grupo de pessoas que "deve" dar não instrução e conhecimento aos filhos, mas sim substituir os pais na sua educação, pois eles não têm tempo nem "pachorra" para o fazerem; mas têm para protestar se o seu "menino", mal educado e tantas vezes agressivo, entra em conflito com um professor; e na política, pois os sucessivos governos vão mostramdo que o carisma político morreu de vez no nosso país e somos governados, de há uns anos a esta parte por um bando de "passarões" que com ar sério e compenetrado vão inventando novos conceitos e ridículos, tantas vezes, de governar. A educação, pilar básico de qualquer sociedade, tem sido maltratada sistemáticamente; claro que a educação precisava de ser "mexida", mas não com medidas avulsas, inventadas num deírio de uma noite mal dormida; teriam que partir debaixo para cima, do infantil ao universitário, mas com um plano consistente e bem dimensionado no tempo, para dar frutos; mudam governods, mudam ministros e cada vez pior; a situação tornou-se insustentável e consegui-se transformar um nobre transmissor do saber num anacrónico e burocrático funcionário que de vez em quando consegue, a intervalos cumprir a sua missão de ensinar; há escolas que metem medo, as crianças transformaram-se em "monstrozinhos" que sabem ser inimputáveis façam o que fizerem e os pais, à mínima contarariedade do seu rebento, batem o pé quando não batem noutras coisas...
    O respeito não existe, nem de cima para baixo, do Governo para quem trabalha no ensino; nem de baixo para cima, das adoráveis criancinhas para os mestres que são olhados hoje como meros joguetes no meio de toda esta trapalhada.
    Esta é uma opinião talvez não correcta, de alguém que está por fora, já esteve dentro do sistema e, modéstia à parte, não se considera burro de todo.
    Haja decência para poder haver uma real docência.
    Abraço forte, amigo Brama.

    ResponderEliminar
  27. Músico
    o teu comentário, como é hábito, está consiso e analítico e vai de certa forma ao meu palavreado do comentário anterior, pelo que seria repetir-me tecer outras considerações; apenas o realce que dás e mais do que justificadamente ao RESPEITO, em que devem assentar todas as relações humanas e que hoje em dia, cada vez tem menos valor; até quando, perguntas? Isso perguntamos todos...
    Abração.

    ResponderEliminar
  28. Gritomudo
    essa forma a que chamas "anarquista" de leccionar, pu-la de certa forma em prática eu, quando leccionava; dou-te um exemplo: perante um aluno que me esperva ao portão da escola depois de eu o ter posto na rua, por indisciplina, e esperava com um bando de capangas munido de pedras, e que mal apareci me começou a agredir verbalmente com os habituais "filhos disto e daquilo", antes que atirasse a primeira pedra já tinha um par de galhetas no focinho e mais "c******" e "P*** que te pariu" que ele jamais ouviu; e quando depois me améaçou como pai, peguei nele pelo casaco e levei-o a casa e entreguei-o ao pai a quem contei o sucedido; vá lá que o pai me agradeceu o procedimento e não se armou em defensor do puto...
    Atitudes destas, hoje, são pura utopia, e para "cima", para os superiores não há a possibilidade de se dar um par de galhetas, embora por vezes, a vontade seja muita. Ora porra!!!!!
    Abraço e desculpa o vernáculo do comentário.

    ResponderEliminar
  29. Maurice, bom amigo...
    Enfim uma pausa para relaxar, com uma notícia tão boa, o teu regresso.
    Ainda não passei no teu canto, mas vou fazê-lo hoje; de qualquer forma acredita que ganhei o dia, com este teu "ressuscitar".
    Abraço muito amigo.

    ResponderEliminar
  30. É uma das vocações mais belas sem dúvida! Pena escutar dos problemas daí, que somam à decepção com os problemas que eles enfrentam por aqui. Vejo nossa juventude cada vez mais "perdida", abandonada, e eles nem se dão conta disto! Uma pena.

    ResponderEliminar
  31. apanhei bons professores... mas tenho de dizer que os maus foram em maior número.

    porque não diziam "gostava muito da minha profissão".

    uns andavam lá porque não tinham outro sitio para ir.

    ResponderEliminar
  32. Edu e Mau
    como vocês dizem por aí, aqui "a coisa está preta" por estes lados...
    Aguardam-se melhores dias, poid a esperaça é a última coisa a morrer...
    Abraços.

    ResponderEliminar
  33. Se chega :P tens sabedoria para dar e vender, hehe

    BJ

    ResponderEliminar
  34. Astor
    já me referi a isso; quanta gentinha recém licenciada, sem outra coisa para fazer, concorria ao ensino, pois tinham habilitações para o efeito, mas sem qualquer motivação para dar aulas...
    Abraço.

    ResponderEliminar
  35. Martinha
    és uma exagerada, moça...
    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  36. Há em mim uma tremenda contradição!
    Sendo um feroz crítico às politicas e práticas que hoje são impostas aos professores, continuo a não me ver a fazer outra coisa. Continuo apaixonado pelo ENSINO!!!

    ResponderEliminar
  37. Hahaha não é exagero. O teu leque cultural, que é enorme, está bem patente neste blog. E essa tua vontade de cultivar essas tuas pequenas mas grande sabedorias em cada pessoa também é notória. É de louvar isso. Nem todos o fazem! ;)

    ResponderEliminar
  38. .querido Pinguim






    concordo plenamente contigo






    hoje ser professor




    é______________uma profissão de risco







    beijO_________
    bSemana

    ResponderEliminar
  39. Que bela resposta ao meu comentário ... assim é que é pinguim.

    abração amigão (ainda que internético)

    ResponderEliminar
  40. Eu, sinceramente, já não sei o que dizer.

    ResponderEliminar
  41. Apesar de todo este triste cenário e falta de respeito por quem trabalha, ninguém me demove: ser professor é das mais importantes profissões.
    Para mim, a mais importante...
    Abraço!

    ResponderEliminar
  42. Tong
    não há a menor contradição, e nem és caso único; és um excelente profissional, nasceste para ser professor, e não são todas estas arbitrariedades que te farão desistir de o ser; ponto final!
    Abraço.

    ResponderEliminar
  43. Martinha
    eu chamo a isso "experiência de vida", e nada mais; já cá cantam uns anitos...
    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  44. Betty
    ainda bem que concordas comigo; é que parece que há quem não concorde.
    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  45. Brama
    não me canso de repetir: um post só está terminado com os comentários de quem os quer fazer e da minha resposta, pois não deixo nenhum comentário sem resposta; claro que há comentários que "puxam" por mim; os teus estão dentro dessa categoria.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  46. Graduated
    nem precisas dizer nada; sei o que sentes...é tudo!
    Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  47. Socrates
    isso é incontestável; o que é pena é haver quem não pense assim.
    Abraço muito amigo.

    ResponderEliminar
  48. aqui estou a dar, também, formação. é magnífico! vès sede de aprendizagem...aliàs será o meu próximo post...

    abração

    ResponderEliminar
  49. Rocket
    acho magnifica essa tarefa absolutamente prioritária de dar formação para que as gentes das nações mais jovens possam singrar por si próprias; e se há, como dizes, sede de aprendizagem, então deve ser um enorme prazer o teu trabalho.
    Abração.

    ResponderEliminar
  50. acho que já reparaste, meu querido amigo (que ainda hoje estive a falar muito bem da sua inefável pessoa), que no que toca a questões de defesa dos Professores sou um reaccionista. Sou hoje o que sou porque tive professores absolutamente maavilhosos, que me formaram como pessoa e como estudante da vida. Incutindo em mim não o dever de aprender, mas a filosofia;-) o amor à sabedoria. Continuo a considerar a profissão a mais bela e a mais nobre do mundo, e aquela que está em decadência...não há noção dos valores do antigamente, onde o professor era vaorizado.
    Enfim...no mais surpreende-me que tivesses sido professor, sempre te imaginei como engenheiro quimico sei lá:-D

    aquele abraço apertado meu amigo, e obrigado pela força lá no bolachinhas!

    (já falta pouco:-))

    ResponderEliminar
  51. Ima
    essa do engenheiro químico põs-me a rir... Eu andei em Economia e interrompi o curso por causa do serviço militar e depois, estúpidamente não o acabei, faltando apenas 3 cadeiras; quando resolvi acabá-lo anos mais tarde, perdi equivalências para o novo formato do curso, pelo que teria que fazer meio curso outra vez; o resultado é que fiquei com o bacharelato em Economia o que me dava habilitação própria para o ensino e aí fui eu...
    Gostei imenso de dar aulas e concordo contigo de que se perdeu o respeito que havia antes; hoje o professor é desconsiderado e também todas as restantes questões já aqui abordadas, tornam a profissão pouco apetecível e...perigosa!
    Tive professores muito bons e outros nem tanto, devo confessar-te; imagino com quem estiveste a cortar na casaca; com alguém que conheci recentemente, e ainda bem, pois parece-me ser uma excelente pessoa e um amigo teu de verdade; agora falta conhecer-te a ti...um dia será.
    Abração.

    ResponderEliminar
  52. Excelente tema.
    Trata-se de uma profissão que dói, em silêncio. A burocracia e ditadura tomaram conta do sistema. Os pais podem desrespeitar os professores, os alunos parecem, na generalidade, touros enfurecidos e aqueles que são de facto interessados têm que procurar a escola privada.
    Triste.
    Muito triste!

    Abraço,
    Lost

    ResponderEliminar
  53. Paulo
    e tu sabes do que falas, portanto estás completamente dentro do problema.
    Abraço solidário.

    ResponderEliminar
  54. Ainda este fds estive a falar com uma familiar que é professora e enquanto me relatava tudo aquilo por que foi passando nos largos anos de ensino que já tem, a páginas tantas diz-me assim: 'vamos caíndo que nem tordos', referindo-se aos inúmeros casos de desistência perante o sistema.
    A ideia que tenho é que hoje em dia a profissão de professor é uma profissão de desgaste rápido, mas não reconhecida como tal...

    ResponderEliminar
  55. Rui
    entre outras muitas coisas, também é de degaste rápido, tens toda a razão...
    Abraço.

    ResponderEliminar

Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!