sábado, 4 de agosto de 2007

Os meus filmes GLBT (Wild Side)

Esta é uma das cenas finais, protagonizada pelo cantor Antony and the Johnsons, interpretando, quase "a capella", o tema "I feel in love with a dead boy", do filme "Wild Side", realizado em 2004,por Sebastien Lifshitz, que já havia dirigido, em 2000, o excelente "Presque rien".
É a história de um transsexual, que sobrevive, prostituindo-se nas ruas de Paris, e que regressa à sua terra natal, após a morte de sua mãe, acompanhado pelos seus dois amantes, e onde é confrontado com o seu passado e a forma como evoluiu a sua vida, até encontrar o amor com aqueles dois homens, que têm entre si um relacionamento que pode ser estranho, mas é real, belo e comummente aceite pelos três.

6 comentários:

  1. A musica diz quase tudo...
    Boa escolha.
    Abraço!

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  2. O filme é notável, caro Lampejo, e é uma pena nunca ter sido exibido comercialmente aqui. escolhi este vídeo musical, para ilustrar este texto, pois além de ter a voz incrível do Antony, como bem dizes, a letra explica muita coisa.
    Abraço.

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  3. Não sabia da existência deste filme, nem conhecia esta canção.
    Há coisas que, forçosamente, terão de mudar!
    Boa Semana!

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  4. Amigo Ez
    é natural não conheceres o filme, pois a maior parte destes filmes cujo tema se baseiam no mundo GLBT, passam
    quase desapercebidos, por não terem quase nunca exibição comercial, e só aparecerem no circuito dos festivais que vai havendo em todo o mundo civilizado, sobre este tema. Por vezes aparece um ou outro DVD por cá, mas é raro, embora noutros países europeus e não só, eles apareçam em todas as frandes superficies do género.
    Quanto à música, é uma das melhores de Antony e do seu grupo, que já actuaram em Portugal, nomeadamente no Coliseu de Lisboa.
    Abraço.

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  5. Gosto muito da música do Antony e dos vídeos dele. Este filme não conhecia, prova de que o cinema LGBT ainda tem muito que andar para sair do armário.
    Mas nem tudo é mau, soube hoje que o Festival de Veneza criou uma nova categoria, o Leão Queer, que distingue os melhores filmes GLBT.
    Um abraço

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  6. Amigo Paulo, bela notícia essa.
    Já havia algo semelhante no Festival de Berlim.
    Abraço.

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